Saúde
 

Por Crescer


Um estudo realizado por especialistas da University College London e do Sutton Trust, na Inglaterra, mostrou que o número de jovens que sofrem com problemas de saúde mental duplicou nos últimos 15 anos. De acordo com os resultados, 44% dos jovens estão acima dos indicadores de provável doença mental, o que indica altos níveis de sofrimento psicológico.

Número de adolescentes com problemas de saúde mental dobrou (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer
Número de adolescentes com problemas de saúde mental dobrou (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer

O número, segundo os pesquisadores, é quase o dobro dos 23%, apontados em um estudo semelhante, realizado em 2007. Isso mostra que houve um declínio significante na saúde mental e no bem-estar dos adolescentes. Os autores atribuem a rapidez com que a taxa cresceu à pandemia de covid-19.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram uma amostra de 13 mil adolescentes de 15 a 16 anos, na Inglaterra. Eles também encontraram diferenças na saúde mental de meninos e meninas. As meninas tiveram um resultado ainda pior: 11% delas chegou a relatar tentativas de suicídio.

De acordo com o Daily Mail, o estudo é o maior do gênero sobre os impactos da pandemia nos jovens. Para o presidente do Sutton Trust, Peter Lampl, as descobertas são "altamente perturbadoras".

Pandemia e a saúde mental das crianças

Uma pesquisa conduzida pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pelo Instituto Gallup em 21 países, incluindo o Brasil, previu, ainda em 2021, que crianças e adolescentes poderiam sentir os impactos da pandemia da covid-19 na saúde mental por anos.

De acordo com os pesquisadores, os mais jovens vêm lidando com problemas de saúde mental desde antes da pandemia. No mundo todo, mais de uma em cada 7 pessoas com idade entre 10 e 19 anos foi diagnosticada com algum transtorno mental e quase 46 mil adolescentes morrem por suicídio todos os anos, segundo dados da análise.

Porém, apenas cerca de 2% dos orçamentos governamentais para saúde são direcionados para a saúde mental. “Com lockdown e restrições de movimento relacionados à pandemia, as meninas e os meninos passaram anos de sua vida longe da família, de amigos, das salas de aula, das brincadeiras – elementos-chave da infância", disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore. “Mesmo antes da pandemia, muitas crianças estavam sobrecarregadas com o peso de problemas de saúde mental não resolvidos. Pouco investimento está sendo feito pelos governos para atender a essas necessidades críticas", ressalta.

Como ajudar as crianças e adolescentes?

O relatório do Unicef pedia para que os governos tomassem medidas para promover cuidados com a saúde mental, incluindo:

  • Investir na saúde mental de crianças e adolescentes;
  • Garantir que as escolas apoiem a saúde mental por meio de serviços de qualidade e relacionamentos positivos;
  • Preparar pais, familiares, cuidadores e educadores para abordar o tema da saúde mental como parte da saúde integral;
  • Quebra do silêncio em torno da saúde mental, fomentar a cultura da escuta sem julgamentos (escuta empática), promovendo uma melhor compreensão da saúde mental e levando a sério as experiências de crianças, adolescentes e jovens;
  • Promover e valorizar o diálogo sobre saúde mental entre os próprios adolescentes.

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