Uma mãe enviou sua história à coluna de conselhos para pais do site americano Slate, relatando que sua sogra obrigou o seu marido a trocar o nome do filho enquanto ela se recuperava de uma cesárea de emergência. Ela só veio a descobrir o ocorrido dois meses depois que saiu do hospital com o pequeno, quando foi procurar pelo cartão do Seguro Social e a certidão de nascimento para guardá-los no local correto, segundo informou o tabloide britânico Daily Mail.
![A sogra convenceu o filho a trocar o nome do seu bebê de “Finley” para “Finlay", com a justificativa de que sua versão é mais masculina — Foto: Freepik](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/RpxIXdiIJAADRwCd7OjCL7HdGZc=/0x0:5555x3703/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/q/0/br23qwR56sf09m1fhamg/menina-morena-linda-descontente-em-briga-com-o-namorado.jpg)
"Acabei de descobrir que meu marido escreveu o nome do meio de nosso filho como “Finlay” em vez de “Finley”, em toda a documentação legal. Eu, é claro, estou furiosa, porque disse a ele que concordava com o nome do meio, mas tinha que ser escrito Finley - e ele concordou antes mesmo do nosso filho nascer", escreveu a mãe.
Ao longo dos dois meses que a família voltou para casa com o bebê, o marido não comentou em nenhum momento sobre a mudança que ele havia feito na grafia do nome do pequeno. Quando a esposa descobriu o que havia acontecido, ele disse que se arrependeu do que havia feito no mesmo instante e ficou com medo de contar.
"O que deixa a situação mais complicada é que, aparentemente, a mãe dele o levou a fazer isso enquanto eu estava dormindo após minha cesariana de emergência. Como ela mora a alguns estados de distância, ela fez tudo isso por telefone. Inclusive, ela tentou convencê-lo a dar ao nosso filho um primeiro nome que eu odiava muito, dizendo que eu iria “ficar brava, mas superaria". No entanto, meu marido achou que mudar o primeiro nome seria demais. Mas aparentemente cedeu à grafia do nome do meio do jeito que sua mãe queria", relatou a mãe. De acordo com a sogra, "Finlay" é mais masculino do que "Finley".
A mãe ainda enfatizou que não tira a responsabilidade do marido em relação ao que foi feito e que eles estão lidando com a situação juntos. Inclusive, ela mudará legalmente o nome do filho para o qual ela escolheu desde o início. No entanto, o que ela gostaria de saber, com o comentário que deixou na coluna, é a respeito do que fazer em relação a sogra.
"Eu a abordo sobre isso? Deixo meu marido abordá-la sobre isso? Nós a abordamos juntos? O que eu deveria dizer? Não desejo ter nenhum tipo de relacionamento com ela daqui para frente, então não estou preocupado em bancar a boazinha", escreveu a mãe.
O autor, escritor e podcaster best-seller do New York Times, Carvell Wallace, explica que é preciso falar primeiro sobre a atitude do marido antes de falar sobre o que a sogra fez. "Ele tem que decidir se você é a parceira dele ou a mãe dele e até que ele tome essa decisão, ele não é confiável. Mudar propositalmente o nome do seu filho em uma certidão de nascimento pelas suas costas é muito próximo de uma ofensa passível de separação, se você me perguntar", respondeu.
Ele diz ainda que o marido deve um pedido de desculpa à esposa. "E se ele não vê o porquê disso, é difícil de imaginar que você esteja em um relacionamento com um parceiro confiável", ponderou Carvell.
Já em relação ao que fazer com a sogra, ele aconselha a mãe a não falar com ela. "Mas se, ainda assim, você falar, eu diria apenas uma coisa: “Se você deixou ou encorajou seu filho a agir pelas minhas costas e mudar o nome de nosso filho, foi uma coisa extremamente ruim de se fazer. Você pode ter certeza de que vou me lembrar disso por muito tempo". E, então, deixaria o assunto de lado e ignoraria a sogra.
Por fim, ele ainda disse para a mãe: "Você precisa ficar tão brava com isso quanto quiser, pelo tempo que sentir vontade de ficar brava. Seja honesto consigo mesma sobre como você realmente se sente e não tenha medo desse sentimento".
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