Parto
 

Por Crescer online


Tradicionalmente, os chás de bebê são realizados ainda durante a gestação, mas, no caso da pequena Phoenix, uma menina de Dallas, no Texas, não foi assim. Ela já tinha cinco dias de vida e participou da festa, no colo de sua mãe, Laura Defreitas, que ainda estava em choque, tentando processar como aquela bebê tinha ido parar em seus braços.

Laura não sabia que estava grávida — Foto: Reprodução/ The Sun
Laura não sabia que estava grávida — Foto: Reprodução/ The Sun

Tudo aconteceu em agosto de 2021, quando a mulher despertou de madrugada, com muita cólica. Ela achou que estava passando mal. Poucas horas depois, ele sentiu algo saindo dela: era um bebê. “Eu não fazia ideia de que estava grávida”, afirma, segundo o The Sun.

Laura trabalhava como bartender quando conheceu Blake, seu companheiro, que trabalhava junto com ela. Ele tinha uma filha de um relacionamento anterior e não pretendia ter outros, o que Laura achava ótimo, porque ela também não pensava em bebês. “Quando não estávamos trabalhando, nos concentrávamos em nos divertir”, explicou. Eles faziam passeios de dia, iam a parques e passavam as noites entre amigos - até que, no início de 2021, Laura pegou covid-19.

“Fiquei de cama por três semanas e, quando me recuperei, minhas roupas pareciam um pouco apertadas”, afirma. “Não é de admirar, pensei – incapaz de cozinhar, sobrevivi com comida delivery. Eu ainda estava me sentindo um pouco mal no dia 25 de agosto, que era aniversário de Blake. Minhas bebidas tinham um gosto estranho, mas achei que era por causa da covid”, relata.

“No dia 29 de agosto, estávamos dormindo no meu apartamento quando acordei às 2 h da manhã com uma dor no estômago”, lembra. “Blake me deu algumas compressas aquecidas para aliviar a dor e eu peguei no sono novamente, achando que poderia ser um cisto no ovário, porque eu já tinha tido isso antes”, explica.

Por volta das 6h, a dor piorou muito. Laura deixou o parceiro dormir e tentou preparar um banho, mas não adiantou. “Eu estava em tanta agonia, que comecei a gritar. Blake correu para o banheiro e, pensando que meu apêndice estava estourando, chamou uma ambulância”, relata.

Ela gritava tanto, que o homem não conseguiu ouvir o que o atendente do serviço de ambulância dizia. Ele precisou sair do banheiro. Laura não conseguia sair do banho. “De repente, senti algo sair de mim e, quando olhei para baixo, não pude acreditar no que via”, conta. “Havia sangue no banheiro – e um bebê!”, diz, em espanto.

Ela ficou em estado de choque e começou a gritar: “Tem um bebê!”, Blake ouviu e voltou correndo para o banheiro. “Juntos, tiramos o bebê do banheiro e senti um grande alívio ao ouvir um choro quando Blake nos envolveu em toalhas. Dez minutos depois, eu estava na ambulância com meu bebê nos braços, correndo para o hospital, onde fomos imediatamente separados”, conta. “Eu perdi muito sangue e minha placenta não saiu completamente, então, precisei ser levada para a sala de cirurgia, enquanto o bebê era examinado”, diz.

“Tudo aconteceu tão rápido que eu nem sabia se tinha filho ou filha”, conta. “Depois de sair da cirurgia e esperando meu bebê ser trazido de volta, liguei para minha mãe, Cathy, e a chamei de ‘vovó’. Toda feliz, ela perguntou se eu estava grávida e, quando expliquei que tinha acabado de dar à luz, ela não acreditou. Ela tinha me visto apenas três semanas antes, sem nenhum inchaço”, afirma.

Laura diz que não usava anticoncepcionais, mas achou que, aos 35 anos, como nunca tinha levado nenhum susto antes, presumiu que tinha problemas para engravidar. “Além disso, eu continuei menstruando”, diz.

Mais tarde, ela descobriu que a bebê era uma menina, a quem chamou de Phoenix. “Doze horas após o parto, nos reunimos e, quando olhei para seu rostinho minúsculo e mole, tudo, exceto a alegria completa, desapareceu”, diz a mãe. “Pensando nas bebidas alcoólicas que tomei e nas montanhas-russas em que estive na gravidez, minha cabeça girou. Mas apesar de pesar apenas pouco mais de 2 kg, Phoenix estava totalmente saudável. Os médicos não sabiam se ela havia chegado cedo ou não, mas ela estava perfeita”, conta Laura. “O amor que senti foi tão avassalador que superou o choque, e Blake ficou igualmente apaixonado”, acrescenta.

Três dias depois, as duas receberam alta do hospital. Foi então que os amigos e familiares se reuniram com e nos ofereceram um chá de bebê. “Agora nossa filha tem 2 anos, a vida é cheia de unicórnios e encontros para brincar, em vez de saídas à noite e festas, mas tem sido incrível e Blake e eu estamos mais fortes do que nunca. Posso não ter planejado ser mãe, mas o universo tinha seus próprios planos. Eu absolutamente acredito que isso era para acontecer”, completa.

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