Gravidez
 


Barriga de grávida (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer
Barriga de grávida (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer

Entre os variados métodos de contracepção que existem atualmente, a laqueadura se apresenta como uma alternativa permanente para as mulheres que não desejam ter mais filhos. Saiba mais sobre o procedimento e conheça as vantagens e desvantagens da intervenção

O que é laqueadura?

A laqueadura é um procedimento de esterilização que impossibilita que a mulher engravide, pois interrompe o fluxo normal das trompas e impede que o espermatozoide chegue ao óvulo no período da ovulação. É um método bastante seguro com mais de 99% de eficácia que pode ser realizado de diferente formas:

- Através de grampos de plástico ou titânio colocados para fechar a passagem pelas trompas de falópio.

- Por meio de um dispositivo, como uma mola, inserido no interior das trompas para fazer a oclusão da passagem.

- Pela remoção de um pequeno pedaço da trompa e depois a realização da ligadura, onde a trompa é amarrada, o que impede o fluxo normal.

A realização desse procedimento pode ser feita por videolaparoscopia, em que três pequenas incisões são feitas no abdômen, laparotomia, em que é feita uma incisão semelhante à cesárea, a minilaparotomia, que deixa uma cicatriz menor que a da cesárea e através de hiteroscopia, em que o equipamento cirúrgico é introduzido através do canal vaginal. O tempo de recuperação da cirurgia é de cerca de 5 dias.

Quais são as vantagens da laqueadura?

A laqueadura é um método muito eficaz que não altera os níveis hormonais da mulher, nem altera a libido. Por segurança, os médicos recomendam que as pacientes utilizem um método de contracepção adicional até a primeira menstruação após a cirurgia, mas, depois disso, o procedimento já é eficaz para evitar a gravidez.

Quais são os riscos de uma laqueadura?

O risco de complicação é baixo, mas existe principalmente relacionado à anestesia, infecção pós cirúrgica, dor abdominal, ou lesão de órgãos adjacentes, como o intestino e a bexiga.

No caso da laqueadura convencional pode ocorrer aumento ou diminuição do fluxo menstrual, irregularidade do ciclo menstrual, e, antecipação da menopausa, pois o procedimento altera a circulação sanguínea para os ovários.

Além disso, o método não é 100% eficaz, apesar de o índice de falha ser baixo. Caso ocorra a recanalização das trompas ou a migração de um dos dispositivos para fora do lugar correto, pode haver a fecundação e existe aumento do risco de gravidez ectópica, aquela em que a implantação do embrião ocorre fora do útero.

Vale lembrar ainda, que a laqueadura não previne contra Doenças Sexualmente Transmissíveis, então, em algumas situações, ainda pode ser necessário usar camisinha.

Mulher segura representação do sistema reprodutor feminino, incluindo canal vaginal, útero, trompas de Falópio e ovário (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer
Mulher segura representação do sistema reprodutor feminino, incluindo canal vaginal, útero, trompas de Falópio e ovário (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer

É possível reverter uma laqueadura?

A cirurgia de reversão é um procedimento delicado que tem taxas de sucesso em torno de 20%. Na maioria dos casos, não é possível religar as trompas de forma satisfatória. Portanto, a laqueadura é uma opção que deve ser escolhida apenas depois de muita reflexão e discussões equipes multidisciplinares de acompanhamento.

A laqueadura pode ser realizada junto com a cesárea?

O parto não é a etapa mais indicada para realizar a laqueadura, pois é um período em que o risco de complicações relacionadas a sangramentos aumentam. Mesmo assim, o obstetra pode avaliar cada caso individualmente e discutir com a paciente qual o melhor momento para realizar o procedimento.

Quem pode fazer laqueadura no Brasil?

No país, a laqueadura pode ser feita apenas por mulheres com mais de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos, desde que possuam a autorização do cônjuge para realizar o procedimento, de acordo Lei do Planejamento Familiar. Também se exige que a mulher aguarde 60 dias, depois de comunicar que deseja realizar o procedimento, até que a cirurgia seja feita. Nesse período, ela deve receber o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que vai orientá-la sobre as consequência da decisão. Segundo a lei, se todos os protocolos forem seguidos, a mulher pode passar pela cirurgia gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) ou realizar o procedimento na rede particular.

Atualmente, há um projeto de lei que tramita pela Câmara dos Deputados que pretende flexibilizar os requisitos em relação à laqueadura e à vasectomia, permitindo que homens e mulheres possam optar pelos procedimentos a partir de 20 anos, independentemente de terem filhos e sem a exigência do consentimento do cônjuge.

Fontes: Beatriz Barbosa, ginecologista e obstetra especializada em parto humanizado e Érica Mantelli pós graduada em sexualidade humana.

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