“Já ‘morri’ cinco vezes... Não sei se a próxima será a última”, diz mãe com doença misteriosa

Courtney Weston precisou ser ressuscitada com manobras cardiorrespiratórias depois de sofrer epilepsias e diz que médicos não conseguem descobrir a causa do problema


Uma mulher de apenas 20 anos, mãe de um bebê de três meses, está preocupada porque não sabe até quando seguirá viva, para cuidar do seu filho. Isso porque ela tem uma condição misteriosa, que a faz ter convulsões gravíssimas, cuja causa ainda não foi descoberta.

A jovem mãe sofre convulsões graves e os médicos não conseguem encontrar explicação — Foto: Reprodução/ TikTok

Os ataques, segundo ela, acontecem aleatoriamente. Ela tem medo de sair de casa, por medo de sofrer uma convulsão e não ter ninguém para socorrê-la. Em alguns vídeos no TikTok ela mostra um pouco de como são as crises.

Ao longo dos anos, ela precisou de reanimação cardiopulmonar cinco vezes. Quatro delas aconteceram em ambulâncias, a caminho do hospital. Em uma das vezes, sua melhor amiga teve de ressuscitá-la rapidamente, depois de ela ter desmaiado em casa.

“Todos os dias tenho medo de não conseguir sobreviver no dia seguinte porque minhas convulsões vão acabar me matando”, lamenta Courtney, que teve o primeiro episódio aos 15 anos. Depois, ela se lembra de ter acordado sem fazer ideia do que estava acontecendo.

Para ela, o mais doloroso é ver sua família sofrendo. “A pior parte para mim é o efeito que isso tem na minha família. Ainda posso ouvi-los me implorando para acordar às vezes e dói muito”, confessa. “Cada vez que desligo o telefone, digo que os amo, porque não sei se estarei lá para atender a próxima ligação”, diz.

Ao longo dos últimos anos, Courtney passou fez diversos exames, incluindo uma tomografia cerebral de 24 horas, mas só conseguiu obter um diagnóstico temporário de distúrbio de ataque não epiléptico. Nos últimos quatro anos, ela tem tido normalmente três ataques por dia, mas existem ocasiões em que acontece mais. No “pior dia da sua vida”, ela teve 27 ataques.

Cerca de um ano após o início dos ataques, Courtney passou por uma situação em que caiu da escada e, depois, uma estante de livros caiu em cima dela. Já houve casos em que ela ficou em “blecaute” por duas horas. Courtney explica que quase todas as convulsões que ela tem terminam em algum tipo de lesão. A pior delas aconteceu em um dia em que ela conseguiu quebrar um prato na cabeça antes de cair da escada, sofrendo cortes na cabeça e no rosto.

Ela relata que se sentia entorpecida e não sabia o que estava acontecendo. Então, só quando acordava via que sua cabeça estava coberta de sangue e era levada às pressas para o hospital.

A mãe se lembra do momento em que sua melhor amiga teve de realizar as manobras de ressuscitação cardiorrespiratórias, porque ela havia parado de respirar. Depois de dar à luz seu filho, há 11 semanas, ela teve apenas três convulsões.

“Todos os dias tenho medo de sair de casa. Tenho que arranjar alguém para vir comigo se for às compras”, admite. “Precisei de reanimação cardiopulmonar cerca de cinco vezes. Não sabemos ao certo por que isso aconteceu, meu corpo não aguentou a pressão da convulsão, meus movimentos rígidos me fizeram lutar para respirar, o que enfraqueceu meu pulso”, descreve, em agonia.

Agora, ela continua em busca de um diagnóstico para entender se existe um possível tratamento, mas, por enquanto, não há respostas.

Assista ao vídeo abaixo (se não conseguir visualizar, clique aqui):

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