O momento da introdução alimentar é especial, mas também traz uma série de dúvidas aos pais sobre o que e como oferecer os alimentos aos bebês e quais são as maneiras de descobrir as restrições de cada criança. Nesse quesito, surge a dúvida: há frutas que não devem ser oferecidas aos bebês? Segundo a nutricionista Karine Durães, quando oferecidas com segurança, todas as frutas podem e devem ser oferecidas quando a criança está preparada para comer.
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Vale lembrar que bebês de 6 meses, período de início da introdução alimentar já estão mais autônomos e conseguem pegar os alimentos, como as frutas, com as próprias mãos. De acordo com Karine, “um bebê, a depender de sua idade e fase de introdução alimentar, pode comer de 3 a 5 porções de frutas no dia.”
Para ter certeza que a fruta é segura, o ideal é oferecer aquelas que são sólidos fundíveis. Ou seja, ao apertar entre o dedão e o indicador, elas amassam com facilidade. A nutricionista explica a razão: “Esses tipos vão permitir que o pequeno tenha força suficiente para amassar entre a língua e o céu da boca e consiga comer com conforto”.
Quando posso dar frutas menores, como uva?
Dos 6 aos 8 meses, o ideal é não dar frutas pequenas, que escorregam, com uva e amora. Segundo Karine, o bebê precisa de mais habilidades para comer esses alimentos, já que precisa lateralizar a língua: aprender a colocar a linguinha dele de lado para puxar esse alimento para debaixo da gengiva e tracionar, habilidade que só vai ser desenvolvida por volta dos 9 meses.
Outro cuidado diz respeito ao modo de oferecer essas frutas pequenas, como uva, morango. Como escorregam facilmente e podem provocar engasgos, é preciso que sejam cortadas na longitudinal.