Desde os seis anos de idade, a jovem britânica Honey, hoje com 15 anos, se queixava de dores nas pernas. Ao longo de quatro anos de exames, os médicos não conseguiam encontraram nada de errado na saúde da menina. Sem explicação, os médicos creditaram os sintomas as dores de crescimento — completamente normais para sua idade, na época. Entretanto, Honey e a família foram pegos de surpresa quando, aos 10, ela foi diagnosticada com cisto epidermoide no cerebelo, um tumor raro, benigno e de crescimento lento.
![Honey foi surpreendida com o diagnóstico de um tumor cerebral raro após médicos dizerem que ela tinha apenas "dor de crescimento" — Foto: Reprodução SWNS / Julie Ibbitson](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/uffWChUXe5pwV_qcOkm5kkZIDwk=/0x0:1748x1240/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2024/W/B/gr6dVNT7i1FbJRhzoEiQ/design-horizontal-2-.jpg)
"Chegou ao ponto em que Honey estava mancando porque andar era doloroso demais", conta a mãe Julie Ibbitson, 36, ao SWNS, uma agência de notícias do Reino Unido. "Achavam que era dor de crescimento, mas meu instinto materno estava dizendo que tinha algo a mais nessa história."
Em novembro, aos 15 anos, Honey passou por uma cirurgia para retirada do tumor no Hospital Infantil de Birmingham, na Inglaterra, e já está de volta à escola. "Só de olhar para ela, você não imaginaria tudo que ela passou. Somos muito gratos que ela possa voltar à escola e viver a vida que você espera que uma jovem de 15 anos viva", diz a mãe.
![Julie e Honey Ibbitson — Foto: Reprodução Brain Tumour Research / SWNS](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/6RBV5OFqNV4VwSRjscwSSXRy_v8=/0x0:475x640/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2024/m/0/esANsAQriq9lftAeYtbg/captura-da-web-10-1-2024-112127-nypost.com.jpeg)
Segundo Julie, os médicos acreditam que Honey provavelmente desenvolveu o tumor quando estava no útero, "o que é um pensamento assustador", relata ela. Agora, a mãe está tentando arrecadar fundos para o Brain Tumour Research, uma iniciativa para captação de fundos destinados para pesquisas sobre tumores cerebrais no Reino Unido. "O trabalho do Brain Tumour Research é vital se quisermos compreender a complexidade dos tumores cerebrais e um dia encontrar uma cura. É de partir o coração que esses tumores matam mais crianças e adultos antes dos 40 anos do que qualquer outro câncer. Estou determinada a fazer parte da solução", diz.
Nos Estados Unidos, a Sociedade Americana contra o Câncer estimou que em torno de 19 mil pessoas morreriam devido a tumores cerebrais e na medula espinhal no ano passado, e que cerca de 94 mil novos casos seriam diagnosticados.