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Crescendo como filha única, Sarah Smith sempre desejou ter uma irmã. Então, aos 22 anos, um comentário casual de um colega levou a uma descoberta que mudou sua vida: ela tinha 15 meio-irmãos e foi concebida com a ajuda de um doador de esperma. Os pais de Sarah procuraram uma clínica de doadores depois que seu pai ficou infértil devido ao câncer, e foi somente após sua morte, em 2018, que Sarah descobriu a verdade.

A jovem, hoje com 27 anos, cresceu em Singapura e na Indonésia e agora vive em Cardiff, no País de Gales. Ela disse que gostaria de ter descoberto a verdade enquanto o seu pai ainda estava vivo. “Fiquei muito chocada, mas ele é meu pai e isso não muda isso. Minha família inteira sabia, mas todos juraram segredo", contou ela ao The Sun. “Minha mãe disse que queria me contar, mas meu pai não queria que eu soubesse. Eu entendo porque o assunto teria sido um tabu para algumas gerações, mas eu gostaria de ter sabido o tempo todo que meu pai se esforçou tanto para me ter, porque é bom saber o quanto eu era desejada”, completou.

Sarah descobriu que tem 15 meio-irmãos — Foto: Reprodução/The Sun
Sarah descobriu que tem 15 meio-irmãos — Foto: Reprodução/The Sun

A história aparece no próximo documentário da ITV, Born From The Same Stranger, que mostra a realidade de crianças concebidas por doadores enquanto elas tentam rastrear seus pais biológicos e meio-irmãos. Graças a uma alteração legislativa, quem nasceu depois de abril de 2005 tem o direito legal à informação sobre o seu doador ao completar 18 anos.

Descobrindo a verdade

Mas na década de 1990, foi prometido anonimato aos doadores de bancos de esperma. Sarah, que trabalha como especialista em impostos, foi criada em Cingapura, filha de mãe cingapuriana e pai britânico branco. Ela foi concebida por um doador britânico. Antes que ela soubesse a verdade, ela chegou a encontrar alguns documentos de um banco de esperma na casa da família, mas não foi a fundo em sua investigação após a reação de seu pai.

“Meu pai reagiu muito fortemente e ficou com raiva de mim, o que eu não entendi porque pensei que meus pais haviam congelado esperma por causa de seu câncer anterior. Não pensei muito nisso na época, mas quando contei à minha colega, ela disse: 'E se você não for biologicamente filha dele?'. Eu ri, mas disse: ‘Vou mandar uma mensagem para minha mãe, só para garantir’”, conta. Sua mãe, Shyra, que estava em Cingapura, respondeu imediatamente: “Por que você está me perguntando isso agora?”. “Foi assim que descobri”, diz Sarah.

Sarah com os pais — Foto: Reprodução/The Sun
Sarah com os pais — Foto: Reprodução/The Sun

15 meio-irmãos

Hoje, ela sabe que tem 15 meio-irmãos, mas ainda não conheceu nenhum deles. Isso, segundo ela, significava que namorar aos vinte e poucos anos era um "campo minado". "Sei a idade deles, mas não tenho ideia de quem são ou onde moram. Eles poderiam ser qualquer um que passasse por mim na rua. Eu tento não pensar sobre isso. É muito estranho", admite.

“Isso tornou o namoro algo muito estranho, porque se eu namorasse alguém daquela época, teria que fazer uma das primeiras perguntas: 'Você não foi concebido por um doador, foi?'. Não é o tipo de coisa que você gostaria de perguntar no primeiro encontro”, continua. Sarah, que agora tem namorado, acrescenta que ficou chocada quando descobriu que foi concebida por um doador, mas ficou mais chateada por isso ter sido escondido dela. "Não há nada de errado em ter usado um doador de esperma", afirma. “Mas quando sentamos e conversamos sobre isso, mamãe me disse que toda a família sabia. Todos juraram segredo, então isso foi bastante difícil", lamenta.

“Eu perguntei por que eles achavam que não poderiam me contar e minha mãe disse que queria, mas quando nasci, meu pai disse que não queria que eu soubesse, então ela respeitou a vontade dele”, contou. Embora isso não tenha mudado a visão que ela tinha do pai, Sarah disse que a notícia a fez sentir-se diferente sobre si mesma. “Sempre que alguém pergunta de onde sou, parte de mim morre por dentro”, desabafa.

“Eu me olho no espelho e penso: 'O que estou olhando? Quem é?'. Eu costumava pensar que é porque tenho dupla nacionalidade e agora também há o fato de que fui concebida por um doador. Não sei quais das minhas características vêm dessa outra pessoa”, confidenciou. Ela acrescenta que o fato de “todo mundo saber e ela não” aumentou seu sentimento de ser uma "estranha", mas ela entende os motivos por trás do sigilo. “Essa coisa estava unindo todo mundo e eu estou do lado de fora disso, o que pode estar relacionado aos sentimentos de 'alteridade' que tive em minha vida. Mas quando falei com minhas tias sobre isso, elas disseram: 'Não era nossa função contar a você', o que é bastante justo. Eles também disseram que, com o passar do tempo, nem pensaram nisso porque, ‘Você é só você e nós amamos você’, o que foi uma coisa muito legal de ouvir”, completou.

Teste de DNA e surpresa

Agora, na esperança de encontrar um meio-irmão, Sarah fez um teste de DNA e compartilhou os resultados em alguns sites que rastreiam membros da família biológica. Ela ficou chocada quando conseguiu apenas uma correspondência no site – e era seu pai biológico. A notícia, capturada pela câmera, a deixa cambaleando e a leva às lágrimas. “Eu realmente não sei por que isso está me afetando tanto”, diz ela. “Isso simplesmente me afetou. Há tanta coisa passando pela minha cabeça. Entrarei em contato com ele e não consigo imaginar como será se ele responder", disse.

Sarah elaborou uma carta cuidadosamente redigida, na qual diz ao doador: “Não tenho nenhum desejo de me impor na sua vida ou causar qualquer transtorno. Eu realmente gostaria de conhecer você.” Mas, infelizmente, sua resposta dizia que ele lhe desejava boa sorte, mas não queria nenhum contato. “Ele era muito jovem quando doou e lhe disseram que nunca seria contatado, seria totalmente anônimo”, disse ela. “Então eu não uso isso contra ele”, afirma. “Mas foi uma resposta difícil de receber. Parecia uma rejeição e foi difícil superar isso”, completou.

Sarah agora deposita suas esperanças em encontrar seus irmãos biológicos, mas isso só será possível se eles também se registrarem em sites de DNA. “Cada vez que você faz login, uma parte de você espera encontrar um irmão concebido por um doador”, admite. “Não quero ficar verificando porque isso pode se tornar uma obsessão e não quero que isso tome conta da minha vida. Em um mundo ideal, eu adoraria conhecê-los, sentir um vínculo e ter algum tipo de relacionamento positivo, mas essas são grandes esperanças”, finalizou.

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