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Uma mãe negra que deu à luz bebê albino revelou que decidiu pintar seus próprios cabelos "para que ele não se sinta excluído". A criadora de conteúdo que mora na Turquia, Vivienne Temitope Hassan, 24 anos, conta que ficou “chocada” quando viu seu filho, Zayne, que nasceu com albinismo, em março de 2023. Apesar de Vivienne e seu marido Ezike Ebhota, que trabalha no setor imobiliário, serem ambos negros, Zayne nasceu com pele branca e cabelos loiros.

Os pais de primeira viagem disseram que o albinismo não ocorre em nenhum dos lados da família, tornando a condição de Zaye ainda mais surpreendente. Aos três meses de idade, a parte de trás do cabelo de Zayne começou a ficar ruiva e, em setembro, seus cabelos já estavam tomados de uma cor avermelhada. Vivienne, então, teve a ideia de pintar seus próprios cabelos.

Cabelos do bebê começaram a ficar avermelhadas aos três meses — Foto: Reprodução/Daily Mail
Cabelos do bebê começaram a ficar avermelhadas aos três meses — Foto: Reprodução/Daily Mail

Agora com 10 meses de idade, “feliz e saudável”, a única parte do albinismo que afeta Zayne são os seus olhos, que são sensíveis à luz. “Quando as parteiras me entregaram Zayne pela primeira vez, fiquei chocada e feliz ao mesmo tempo. No começo, eu me perguntei se ele estava bem, em termos de saúde. Fiz muitas perguntas aos médicos e eles disseram que a melanina dele pode aparecer depois de algumas semanas. Alguns bebês nigerianos nascem mais claros e depois ficam mais escuros, mas Zayne permanece o mesmo", relatou ela ao Daily Mail.

Pais ficaram chocados quando filho nasceu completamente branco — Foto: Reprodução/Daily Mail
Pais ficaram chocados quando filho nasceu completamente branco — Foto: Reprodução/Daily Mail

Ela continuou: "Comecei a tingir meu cabelo para combinar com o dele, para que ele não se sinta excluído. Obviamente recebemos muita atenção quando estamos em público, mas as pessoas são mais curiosas e estou feliz em falar sobre a condição de Zayne. Ele é naturalmente um bebê tão feliz e amigável, não culpo as pessoas por se sentirem atraídas por ele".

Hoje, aos 10 meses, ele faz sucesso nas redes sociais — Foto: Reprodução/Daily Mail
Hoje, aos 10 meses, ele faz sucesso nas redes sociais — Foto: Reprodução/Daily Mail

Descrevendo sua gravidez como "normal" e sem nada detectado durante os exames, Vivienne ficou surpresa ao receber seu filho albino. Os médicos inicialmente sugeriram que a aparência de Zayne poderia mudar “depois de algumas semanas”, no entanto, mais tarde ele foi diagnosticado com albinismo. O albinismo é uma doença hereditária que faz com que a pessoa tenha pele, cabelos e olhos muito claros porque tem menos melanina do que o normal.

Sensível à luz

A mudança de cabelo de Zayne foi um choque para Vivienne, já que os médicos não a avisaram sobre isso, mas suas preocupações desapareceram depois que uma pesquisa online a garantiu que era normal. O albinismo também torna Zayne extremamente sensível à luz, então Vivienne passa protetor solar nele e coloca um chapéu quando sai com ele à luz do dia. “O albinismo não era algo sobre o qual sabíamos muito. Eu não me importava com a aparência do meu filho. Para nós, ele era lindo de qualquer maneira, mas é sobre a saúde de Zayne no futuro. Ele não consegue ver as pessoas à distância e, quando sai de casa, passo protetor solar nele para proteger sua pele. Estaremos monitorando sua visão à medida que ele crescer porque os níveis de melanina afetam o desenvolvimento da retina", explicou.

Ataques online

"Quando saímos em família, as pessoas ficam olhando. Não os culpo, somos dois negros com um bebê branco. Algumas pessoas até perguntaram se Zayne é um boneco, mas logo descobrem que não quando ele soltou sua risadinha adorável. Felizmente, não recebemos nenhum comentário desagradável pessoalmente", garantiu.

A mãe compartilha rotina com o filho nas redes sociais — Foto: Reprodução/Daily Mail
A mãe compartilha rotina com o filho nas redes sociais — Foto: Reprodução/Daily Mail

No entanto, o mesmo não acontece online. Documentando a jornada de Zayne no TikTok, que agora possui mais de 232 mil seguidores, Vivienne disse que “teve que desenvolver uma casca dura” para superar trolls anônimos. “Pessoas online disseram que eu e meu marido não deveríamos ter mais filhos, nos acusaram de 'glorificar o albinismo' e até acusaram Ezike de não ser o pai de Zayne. Isso costumava me machucar a ponto de quase excluir a conta dele, mas não podia permitir que estranhos ofensivos roubassem minha alegria. Zayne é um bebê tão lindo e eu amo sua pequena comunidade que construímos para espalhar a conscientização sobre o albinismo", disse.

“Quando o tivemos, não sabíamos muito sobre a condição e gostaria de pensar que a plataforma dele ajudará outros pais. É horrível que as pessoas escrevam coisas sobre um bebê inocente, mas agora eu simplesmente bloqueio e apago. Pessoas online me acusaram de pintar o cabelo de Zayne, o que é uma loucura, já que ele é apenas um bebê. Adoro combinar meu cabelo com o de Zayne. Talvez um dia eu consiga que meu marido faça o mesmo", brincou.

Mais sobre o albinismo

A pediatra e geneticista Patricia Salmona, presidente do Departamento de Genética da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), começa esclarecendo que albinismo não é uma doença e, sim, uma alteração genética. "É uma condição genética; um defeito na produção da melanina, que é o pigmento responsável por dar a cor da pele, dos cabelos e dos olhos", explica.

"A coloração da pele, dos olhos e do cabelo varia de acordo com o tipo de mutação. Existem cerca de sete tipos de genes envolvidos no albinismo. Por exemplo, a cor da pele pode ser bem branca ou até mais amarronzada. Os cabelos podem ser totalmente brancos ou mais avermelhados. O mesmo acontece com os olhos", exemplificou. Esses, podem variar de avermelhados, azuis ou acastanhados. "No Brasil, o albinismo oculocutâneo tipo II é o mais comum, que é caracterizado pela deficiência parcial dessa melanina. Então, o cabelo e a pele vão apresentar algum grau de pigmentação", afirmou.

A condição vai além das características físicas. "O albinismo também pode levar a algumas complicações e são elas que devemos tentar prevenir", alertou, referindo-se principalmente a pele e olhos. A especialista explica que, sem a melanina, essas pessoas ficam expostas totalmente à ação da radiação ultravioleta, então, são altamente suscetíveis aos danos causados pelo sol. "Essas pessoas podem ter envelhecimento precoce ou aparecimento de câncer de pele ainda na juventude. Em regiões sem muito acesso a essas proteções, encontramos pacientes com câncer de pele já a partir de 20 anos de idade e em estágios bastante avançados", pontuou. "Além da pele mais sensível, também é muito comum alterações oftalmológicas, como estrabismo, catarata e visão subnormal", completou.

Como prevenir as complicações?

"Para a pele, o uso de roupas com proteção UV, bloqueadores solares e visitas periódicas ao dermatologista são extremamente importantes. Além disso, existe a preocupação com a vitamina D, pois, para absorvê-la, não adianta apenas só repor, é necessária a exposição solar. Sem ela, o aparecimento de alterações ósseas são comuns. Elas devem ser acompanhadas de perto pelos médicos e devem ser prevenidas na medida do possível", lembrou.

Em relação a visão, o uso de óculos solares é fundamental, além de consultas de rotina com um oftalmologista. "Como não existe tratamento específico, é importante trabalhar preventivamente para evitar as complicações", alertou.

Por outro lado, a especialista alerta que não há comprometimento intectual. "As pessoas albinas são claramente capazes de ter um desenvolvimento normal, autonomia e uma vida saudável e produtiva como todas as outras pessoas. Claro, sem esquecer de todos os cuidados preventivos. Lembrando que não é uma doença e, sim, uma condição genética", finalizou.

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