"Ele não pode continuar assim", diz mãe de menino cego, que busca diagnóstico há 1 ano

A mãe, Morgan, 24 anos, disse que ainda está procurando respostas mais de um ano depois que seu "garotinho mais feliz e louco" nasceu. "Ninguém prepara você para ser mãe, especialmente de uma criança com tantas necessidades especiais aos 22 anos", disse. O menino, que é cego, passou por muita coisa desde que veio ao mundo, disse sua mãe. "Aceitamos o fato de que ele pode nunca enxergar, mas ele tem olhos volumosos e o fundo dos olhos raspa na bochecha. Ele não percebe enquanto é pequeno, mas é muito triste", lamentou.

A condição do bebê significa que seus olhos são sensíveis à luz e ele passa muito tempo sentindo desconforto. Kobi coça os olhos e, às vezes, enfia as pálpebras em direção às sobrancelhas quando elas o incomodam. Sua mãe administra quatro tipos diferentes de colírios nos olhos de Kobi todos os dias e a família recebeu óculos transparentes especializados feitos pela Universidade de Cardiff para ajudar na vida diária.

Morgan, que viajou pelo Reino Unido na esperança de descobrir mais sobre a saúde de seu filho, disse: "Ele não pode continuar com os olhos assim. Tem que ter alguém lá fora que saiba alguma coisa." À medida que Kobi foi crescendo, tornou-se capaz de dizer à mãe quando se sente desconfortável e os exames mostraram que ele reage à luz e às sombras. Os dois já foram ao Great Ormond Street Hospital, em Londres, visitaram especialistas particulares e estiveram em inúmeras outras viagens hospitalares, mas ainda não têm um diagnóstico.

Kobi recentemente passou por uma cirurgia cardíaca aberta em Bristol, mas o buraco em seu coração se abriu novamente ligeiramente desde então. "Ninguém sabe exatamente o que está acontecendo", disse Morgan, que quer desesperadamente ajudar seu filhinho. A família de Kobi iniciou uma campanha de arrecadação de fundos e espera conseguir dinheiro suficiente para levar Kobi a mais especialistas e, finalmente, obter um diagnóstico. "É só sobre Kobi agora", disse ela.

Sobre o futuro, Morgan disse: "Isso é completamente novo para nós. Quando ele começa a ir para a escola, você sabe como são as crianças. Já tem algumas chegando até ele e dizendo: 'Oh mamãe, ele parece assustador'. Quero respostas. Quero mais compreensão para fazer mais pesquisas e ver o que podemos fazer para ajudá-lo ainda mais e trazer mais consciência. No momento, não encontramos centros de apoio a cegos, escolas ou aulas sensoriais localmente. A escola especializada mais próxima fica em Birmingham. Queremos conscientizar e ajudar e apoiar outros pais que passam pela mesma coisa. Estamos todos aprendendo", finalizou.

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