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Por Crescer online


O uso de máscara em aviões e aeroportos voltou a ser obrigatório. Na última terça-feira (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução com novas regras para quem viaja de avião. Em agosto, o órgão havia liberado o uso da proteção facial para os viajantes. Porém, com o aumento do número de casos de covid-19 nas últimas semanas, decidiu rever sua recomendação. Agora, de novo, os passageiros só poderão entrar em aeroportos e aeronaves se estiverem usando máscara adequada. A medida passa a valer a partir da próxima sexta-feira (25).

Mãe colocando máscara em criança (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer
Mãe colocando máscara em criança (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer

Mas, afinal, o que muda com a nova resolução? Crianças também precisam voltar a usar máscara quando viajam de avião? Segundo a Anvisa, sim. A regra que obriga o uso de máscara em aviões e aeroportos vale para todos os passageiros com 3 anos de idade ou mais. Apenas bebês, pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou com deficiências sensoriais e intelectuais estão liberados e podem embarcar sem a proteção.

Tanto nos aeroportos quando dentro das aeronaves, as máscaras só poderão ser retiradas na hora de comer e beber água. "Elas devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias", disse a Anvisa, em comunicado.

O melhor tipo de máscara para as crianças

A nova resolução da Anvisa detalha quais tipos de máscaras devem ser usados pelos passageiros. São proibidas as de acrílico, plástico, com válvula de expiração ou com apenas uma camada de tecido. Lenços, bandanas e face shields (sem máscara por baixo) também não são autorizados.

Nem sempre é fácil encontrar tamanhos infantis de máscaras de proteção, mas alguns modelos são mais adequados para deixar as crianças confortáveis e protegidas. O ideal seriam as do tipo PFF2 ou N95, que filtram cerca de 80% do ar e são as mais indicadas contra a covid-19. Uma alternativa recomendada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, é que as crianças maiores de 2 anos usem máscara dupla: uma cirúrgica por baixo para filtrar o ar e outra caseira (de tecido) por cima, para reforçar a vedação.

Menino usando máscara  (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer
Menino usando máscara (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer

As máscaras mais comuns, de tecido, são as que oferecem menor proteção, tendo, em média, 40% de eficácia, mas podem ser confeccionadas em tamanhos apropriados para os pequenos, o que facilita o uso. "Como as crianças não são grandes transmissoras da covid-19, podem usar esse tipo de máscara. Entretanto, devem ser ensinadas direitinho a não tocar a máscara nem levar as mãos aos olhos e à boca. Também há o inconveniente de que elas devem ser trocadas a cada três horas”, alerta a doutora em genética Patricia Dalzoto, professora do Departamento de Patologia Básica, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“As máscaras cirúrgicas, feitas de TNT com três camadas, já são fabricadas em tamanhos menores e são boas opções para crianças. Por serem feitas de material mais fechado que as de tecido, conferem maior proteção", aponta.

Vale lembrar que apenas crianças com 3 anos ou mais devem usar máscaras. Antes disso, há risco de sufocamento.

Outras medidas de proteção

Ainda que ajudem a diminuir o risco de transmitir e pegar covid-19, as máscaras não são suficientes para, sozinhas, barrarem o avanço do vírus. Manter o distanciamento (quando possível), higienizar bem as mãos e manter a vacinação em dia também é muito importante — e isso vale tanto para os adultos quanto para as crianças.

Por enquanto, as vacinas contra a covid-19 estão disponíveis apenas para crianças com 6 meses ou mais. Elas devem seguir o esquema vacinal recomendado para a idade e tomar a dose de reforço, se já estiver disponível.

No Brasil, as companhias aéreas não exigem comprovante de vacinação para voos domésticos. Mas, alguns destinos internacionais ainda têm burocracias específicas para controlar novos surtos de covid-19. Não existe uma regra única: cada país tem seu próprio protocolo e decide quais documentos os turistas – sejam adultos ou crianças – precisam apresentar. Isso significa que, antes de planejar a viagem e embarcar, é preciso acompanhar o que está sendo pedido por cada destino (isso vale para as conexões também, hein?).

Não é exigido passaporte de vacina para entrar em aeroportos, rodoviárias, voos domésticos ou ônibus intermunicipais ou interestaduais.

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