Os dias com temperatura elevadíssima começaram antes mesmo de o verão chegar, oficialmente. A crise climática deixou as pessoas com a sensação de estarem derretendo, em todas as regiões do país, incluindo aquelas tradicionalmente mais frescas, como o Sul e o Sudeste. Nesses momentos, só a água salva. O contato com ela é uma das maneiras mais gostosas de se refrescar. As crianças, então, adoram! Com a chegada das férias, as brincadeiras aquáticas são uma ótima pedida. “O contato com a água, sem dúvida alguma, é muito bem-vindo, sobretudo nesse período”, diz o pediatra Luiz Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe. “A soma de água e calor, geralmente significa um momento de lazer, de família reunida, com muitas oportunidades de brincar com outras crianças. São sempre ocasiões muito alegres”, define.
![Brincar com água é uma delícia! — Foto: Pexels](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/AMknl6rOdc4D7mB7JJjMaB_B2M0=/0x0:5181x3453/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/0/o/iKoD5FQNCn8ml3t5D9jw/pexels-edneil-jocusol-2326887.jpg)
Sabemos que seu filho nem precisaria, mas, com ajuda do especialista, listamos aqui algumas vantagens que brincar na água pode ter para as crianças. Confira:
1. De várias maneiras
Quando pensamos em brincadeiras com água, a primeira imagem que vem à mente é de piscina ou de praia. Porém, a água é um material muito democrático e dá para brincar com ela de várias maneiras: na bacia, no chuveiro, na banheira, na mangueira, com um borrifador, um regador, com qualquer poça no chão… É, inclusive, uma ótima maneira de estimular a criatividade e a imaginação.
2. Para se sentir em casa
Durante os nove meses em que esteve dentro da sua barriga, o bebê esteve envolto em… água, com o líquido amniótico. Por isso, os bebês podem ter uma sensação de familiaridade quando estão em contato com ela. O corpo se sente mais leve porque nosso peso é menos denso, o que permite que as crianças explorem vários movimentos.
3. Para todos
Brincar com água proporciona esse prazer imenso para todos. É uma atividade que encanta crianças de todas as faixas etárias e dos mais diferentes gostos, comportamentos e habilidades. A imersão na água é uma atividade que pode ser convidativa para pequenos que tenham alguns tipos de deficiência ou neuro-atípicos, servindo, inclusive, como terapia.
4. Ela refresca!
Nesse calorão, o corpo esquenta, dá uma moleza e, às vezes, corre-se o risco de passar mal. Entrar no banho, na piscina ou brincar com a mangueira é uma forma de se refrescar na hora, aliviando a sensação térmica de superaquecimento.
5. Até comer fica mais gostoso
Passar um dia inteiro brincando na água parece triplicar o apetite, concorda? Não é que a água, em si, dê mais fome. Porém, enquanto as crianças estão imersas, brincando, elas acabam se movimentando mais, exigindo um maior gasto de energia. Como o corpo flutua, às vezes, nem parece. Só que mais tarde a sensação de fome parece vir com tudo e a refeição é desfrutada com mais prazer.
6. Soninho bom
Pelo mesmo motivo, do grande gasto de energia, ainda que nem sempre perceptível, o cansaço também é maior mais tarde. A questão do prazer e do bem-estar com o corpo envolto por líquido, assim como acontecia no ventre materno, também facilita para a criança relaxar e ter um sono gostoso à noite.
3 ideias divertidas para inspirar
Quem disse que criança precisa de brinquedos super caros e elaborados? Alguns baldes e potes com água e pedras de gelo - e a diversão está garantida!
Recipientes, esponjas, água e um desafio: encher o balde com a esponja encharcada.
Com uma garrafa pet vazia e uma bexiga, você cria um chuveirinho que pode ser usado até em uma varanda pequena!
De olho na segurança!
Brincar na água é uma delícia e rende vários momentos de pura diversão, além de colaborar com o desenvolvimento das crianças, de diferentes formas. Porém, é importante cuidar da segurança, porque também pode ser algo perigoso. “Nunca permita que uma criança fique sozinha nesses momentos”, diz o pediatra Luiz Renato. Ele lembra que mesmo bacias, baldes ou qualquer recipiente com poucos centímetros de água podem ser suficientes para causar afogamentos. “As crianças só veem o lado bonito e gostoso da água e não enxergam o perigo”, ressalta. Por isso, quem cuida de uma criança perto da água deve ter muita responsabilidade, deixar o celular de lado e evitar distrações para evitar qualquer risco.