Saúde
 
Por — Rio de Janeiro


Os casos de dengue no Brasil estão em ascensão, com um registro recorde de 2 milhões de casos em 2024, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde. Entre os 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte, e mais 1.042 óbitos estão sob investigação, o que sugere que o número de mortes pode aumentar. Com a vacina contra a dengue ainda não disponível para todas as faixas etárias e diante desses dados alarmantes, surge a questão: Como proteger a casa e a família dos mosquitos?

Evento realizado em parceria entre CRESCER e Raid ofereceu orientações sobre a proteção da família contra o mosquito da dengue. — Foto: Luana Oliveira
Evento realizado em parceria entre CRESCER e Raid ofereceu orientações sobre a proteção da família contra o mosquito da dengue. — Foto: Luana Oliveira

Para discutir esse tema crucial, o evento Crescer Talks, patrocinado pela Raid, foi realizado em 20 de março, na Casa Nani, no Rio de Janeiro, com a participação de 64 mães e influenciadoras. O bate-papo foi liderado pela editora-chefe da CRESCER, Ana Paula Pontes, juntamente com a médica especialista em sono infantil, Ana Jannuzzi, e a cantora e mãe de três filhos, Aline Wirley.

Aline compartilhou a experiência recente de seu filho Antonio com a dengue, destacando os desafios enfrentados. Ela mencionou a prevalência de mosquitos em sua casa, próxima à floresta da Tijuca, e a importância de adotar medidas preventivas. Aline enfatizou a necessidade de uma mudança de mentalidade para priorizar a prevenção, em vez de aguardar a ocorrência da doença. "Achamos que nunca vai acometer a gente até chegar", lembra. Durante o evento, foram discutidas questões cruciais sobre o uso de repelente elétrico e inseticida. Confira:

O evento contou com a participação de 64 mães e influencers na Casa Nani, no Rio de Janeiro — Foto: Luana Oliveira
O evento contou com a participação de 64 mães e influencers na Casa Nani, no Rio de Janeiro — Foto: Luana Oliveira

1.
Qual a diferença entre os inseticidas repelente líquido elétrico e o aerosol?

A diferença entre repelente elétrico e o aerosol está nos objetivos para os quais são utilizados. Ambos os produtos são inseticidas, porém têm finalidades distintas. O aerosol tem como objetivo matar os insetos, enquanto o repelente líquido elétrico atua apenas como uma barreira para impedir que eles se aproximem das pessoas ou do ambiente, repelir mesmo.

2.
É necessário manter a janela fechada ao usar o repelente elétrico?
Muitas pessoas cometem o equívoco de manter a janela fechada, esperando que o repelente elétrico elimine os mosquitos. No entanto, é importante entender que o repelente não tem a capacidade de matar os insetos (a função de matar é do aerosol), apenas os afasta. Portanto, é essencial deixar uma pequena abertura na janela para que os mosquitos afugentados pelo repelente possam sair do ambiente. Caso contrário, eles permanecerão no local.

Durante o evento, as mães também aproveitaram para confraternizar e compartilhar experiências — Foto: Luana Oliveira
Durante o evento, as mães também aproveitaram para confraternizar e compartilhar experiências — Foto: Luana Oliveira

3.
É seguro usar o repelente elétrico no quarto das crianças?
A médica Ana Jannuzzi lembrou que o produto é indicado para crianças a partir de 6 meses de idade e que seu uso é seguro. Antes dessa idade, ela recomenda o uso de barreiras físicas, como roupas de manga comprida e calças de tecidos finos para o calor, além do uso de mosquiteiros. No entanto, é importante certificar-se de que não há mosquitos dentro do mosquiteiro, antes de fechá-lo.

4.
A que distância o repelente elétrico deve ser usado em relação à criança?
Uma dúvida levantada pelas mães presentes foi sobre a distância segura entre o produto e a criança. Ana Jannuzzi enfatizou a importância de sempre ler o rótulo do produto e destacou que geralmente é recomendável manter o rosto da criança a pelo menos 2 metros de distância do aparelho. Ela ressaltou também a importância de evitar qualquer contato direto da criança com o aparelho. Além disso, é aconselhável posicionar o repelente elétrico em uma altura elevada, fora do alcance das crianças, e em uma área onde o fluxo de ar possa dispersar o produto de maneira eficaz, mantendo-o afastado do corpo da criança.

Durante o evento, as participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a distinção entre inseticida em aerossole repelente elétrico — Foto: Luana Oliveira
Durante o evento, as participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a distinção entre inseticida em aerossole repelente elétrico — Foto: Luana Oliveira

5.
Qual é a maneira correta de utilizar o aerosol?
A médica recomendou que, idealmente, deve-se retirar as pessoas do ambiente, aplicar o inseticida, fechar a porta brevemente e, em seguida, abrir um pouco para ventilar antes de retornar ao local. E, claro, seguir todas as instruções fornecidas pelo fabricante no rótulo da embalagem.

6.
É seguro para gestantes permanecerem em ambientes com repelente elétrico?
Ana Jannuzzi destacou os graves casos de Zika vírus, que podem resultar em microcefalia nos bebês quando contraídos por gestantes, além dos riscos aumentados de complicações da dengue. Ela recomendou o uso do produto, desde que o ambiente esteja bem ventilado e que seja aplicado de acordo com as instruções do fabricante. Além disso, é aconselhável evitar o contato direto com o aparelho e, caso a gestante manipule o produto, é importante lavar bem as mãos em seguida.

Espaço dedicado aos bebês foi preparado para que as mães pudessem desfrutar do evento com tranquilidade — Foto: Luana Oliveira
Espaço dedicado aos bebês foi preparado para que as mães pudessem desfrutar do evento com tranquilidade — Foto: Luana Oliveira
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