Saúde
 


A covid-19 já não é considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. No entanto, a doença ainda é uma realidade presente, principalmente no Brasil. No último mês, médicos alertaram para o aumento de casos de infecção pelo coronavírus em crianças, ressaltando a importância da vacinação para manter os pequenos protegidos.

Segundo o infectologista e colunista da Crescer Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), houve um aumento de casos em todas as faixas etárias. “Essas ondas são esperadas, já que tem um tempo maior desde a última vacinação em massa. Quando surge uma variante que escapa da imunidade, há mais pessoas suscetíveis”, explicou o médico.

Crianças internadas não têm histórico de vacinação  — Foto: Crescer
Crianças internadas não têm histórico de vacinação — Foto: Crescer

Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, observou também um aumento importante de casos covid, muitos deles precisando de internação, entre as crianças pequenas que não têm idade para serem vacinadas, ou entre os bebês, cujas mães não receberam a vacina durante gestação. “As crianças pequenas quando nascem não estão protegidas. Isso [vacinar as grávidas] seria uma outra estratégia para reduzir a infecção nesses bebês”, o especialista ressaltou.

Desde setembro, o Hospital Pequeno Príncipe (PR) vem registrando um aumento nos casos de covid-19 entre as crianças. Em outubro, foram 22 casos — o que representa o dobro em comparação com o mês anterior. A unidade já possui um número maior de casos do que em janeiro, que registrou 20 notificações, sendo o maior número de casos até então. Segundo Heloisa Giamberardino, pediatra do Hospital Pequeno Príncipe e médica responsável pelo Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, as crianças internadas não tinham histórico de vacinação. “Isso é bem preocupante, precisamos realmente alertar as famílias”.

O que está impulsionando o aumento?

A pediatra do Hospital Pequeno Príncipe explica que o aumento de casos de covid pode estar relacionado a diversos fatores. Um deles é, de fato, o surgimento de novas variantes do vírus. Mas, também não podemos nos esquecer que a taxa de imunização das crianças ainda é muito baixa. “A vacinação é importantíssima. A criança também evolui para quadros graves e precisa de internação”, a especialista apontou. Ela acrescentou que, no Brasil, há mais óbitos de crianças, devido à covid do que por outros doenças infectocontagiosas. Além disso, muitos pais não estão vacinados, o que aumenta a circulação do vírus.

Lílian Cristina Moreira, pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), reforçou que as variantes têm um impacto significativo na incidência de casos com destaque para o surgimento da subvariante da ômicron EG.5, apelidada de Éris. A especialista alertou que muitas pessoas ainda não receberam a vacina bivalente, o que é motivo de preocupação. “A vacina bivalente oferece uma cobertura melhor para essa subvariante da ômicron. Embora tenha um escape, ela é muito melhor e mais eficaz”, destacou. “A imunização minimiza a chance de se contrair a doença e sobretudo da pessoa desenvolver quadros graves da doença. Quanto maior o percentual de pessoas vacinadas com o esquema básico completo (Duas doses da vacina original mais uma dose da bivalente) menor a circulação do vírus, e menor a chance de haver novas mutações que escapem da cobertura das vacinas já fabricadas", a médica destacou.

Se a população não se vacina, a circulação do vírus aumenta, o que cria oportunidade para mutações. Além disso, mesmo quando as pessoas contraem a doença e apresentam um quadro leve, podem desenvolver sequelas da doença, como problemas neurológicos e complicações respiratórias.

Qual é o esquema vacinal para crianças e adolescentes?

Para crianças de 6 meses a 4 anos: três doses da “Pfizer baby” (tampa vinho), com intervalos de quatro semanas entre as duas primeiras doses, e de oito semanas entre a segunda e a terceira.

Para crianças e adolescentes de 5 a 11 anos: duas doses da “Pfizer Ped” (tampa laranja), com intervalo de oito semanas, e um reforço quatro meses após a segunda dose, exclusivamente com a vacina “Pfizer Ped”.

A partir de 12 anos, inclusive gestantes e puérperas: duas doses da Pfizer de tampa roxa, com intervalo de oito semanas, e um reforço quatro meses após a segunda dose. O reforço deve ser feito preferencialmente com a vacina Pfizer ou, de maneira alternativa, com a CoronaVac.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Segundo a pediatra Lílian, para as crianças de 6 meses a 11 anos ainda não é aplicada a vacina bivalente, no entanto, a ANVISA já autorizou a comercialização do imunizante para o público a partir de cinco anos. Para adolescentes acima de 12 anos, o esquema básico é o mesmo do adulto: pelo menos duas doses da vacina original mais uma dose da bivalente.

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