Saúde
 

Por Crescer Online


A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) confirmou mais quatro mortes de crianças por infecção de Streptococcus A na região, elevando para 30 o número de pequenas vítimas fatais da bactéria, desde meados de setembro deste ano.

Strep A pode causar dor de garganta e inflamações na pele. Em casos raros, leva à óbito (Foto: Edith Held/ Corbis) — Foto: Crescer
Strep A pode causar dor de garganta e inflamações na pele. Em casos raros, leva à óbito (Foto: Edith Held/ Corbis) — Foto: Crescer

O médico Obaghe Edeghere, diretor de incidentes da UKHSA, recomendou: “Durante o inverno, há muitas doenças que podem causar indisposição nas crianças em circulação. Portanto, é importante evitar o contato com outras pessoas se você não se sentir bem, lavar as mãos regularmente e com cuidado, além de tossir e espirrar em um lenço de papel”.

As bactérias Streptococcus do grupo A, geralmente, causam infecções leves, com sintomas brandos de inflamação na garganta ou na pele. Algumas pessoas até carregam o patógeno sem apresentar nenhum sintoma. Contudo, em casos raros, ele pode cair na corrente sanguínea e levar a infecções invasivas e graves, conhecidas como iGAS. Duas das formas mais graves da doença invasiva são a fasciíte necrosante e a síndrome do choque tóxico estreptocócico. Ambas podem ser mortais, se não tratadas rapidamente com antibióticos.

Segundo o Daily Mail, neste ano, 151 crianças na faixa etária entre 1 e 4 anos foram infectadas na Inglaterra até agora. Na última temporada grave de infecções por Streptococcus A, que aconteceu no inverno de 2017/2018, foram 194. Entre crianças maiores, entre 5 e 9 anos, houve 102 casos de iGAS este ano, em comparação com 117, em 2017/18.

O número total de mortos por iGAS em todas as faixas etárias, ao longo de 2022, é de 122. Na temporada de 2017/18, segundo a UKHSA, foram 355, incluindo 27 crianças menores de 18 anos. De acordo com a agência, embora seja relativamente baixo, o número de crianças britânicas que morreram por Streptococcus A é maior do que o esperado para esta época do ano.

Um aumento nos casos de iGAS a cada três a quatro anos é esperado, mas especialistas britânicos acreditam que o distanciamento social durante a pandemia de covid-19 tenha interrompido esse ciclo. Algumas crianças e jovens tiveram a imunidade reduzida e nunca encontraram a bactéria na vida, devido às medidas de isolamento e sanitização.

Altas taxas de outros vírus respiratórios comuns no inverno – incluindo gripe e VSR – também podem colocar as crianças em maior risco de coinfecções com Streptococcus A, deixando-as mais suscetíveis a doenças graves, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Duas das quatro crianças que morreram nos últimos dias são da Escócia. O secretário de saúde do país, Humza Yousaf, publicou no Twitter: “Toda morte é uma tragédia, particularmente a de crianças pequenas, meus pensamentos com as famílias e entes queridos afetados. Felizmente, a maioria dos casos de Streptococcus A se apresenta como uma doença leve e pode ser tratada com antibióticos. Estamos trabalhando com o governo do Reino Unido para garantir suprimentos adequados. Onde ocorre escassez localizada de tratamentos de primeira linha, existem antibióticos alternativos e eficazes disponíveis”.

Os nomes das duas crianças que perderam a vida na Escócia não foram divulgados.

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