Educação
 

Por Crescer online


Ah, o tempo. Ele passa a ser percebido de uma maneira diferente quando se tem filhos. Algumas mudanças de fases passam, sem que ninguém se dê conta: quando você vê, já foi. Outras, como a transição da educação infantil para o primeiro ano, são bem marcadas. Melissa Noble, uma mãe australiana, escreveu um relato para o site Kidspot sobre como foi difícil essa adaptação - não para a filha, mas para ela mesma. “As pernas ainda são tão magricelas e infantis enquanto aparecem debaixo do uniforme escolar novo e ridiculamente grande da minha filha”, diz ela. “Olhando para elas, respiro fundo e tento reprimir minhas emoções. ‘Fique tranquila’, penso comigo mesma. ‘Mantenha-se firme’. É o primeiro dia de transição e minha filhinha está indo para o pátio da escola”, conta.

Adaptação escolar (Foto: ThinkStock) — Foto: Crescer
Adaptação escolar (Foto: ThinkStock) — Foto: Crescer

A mãe sabe que, em pouco tempo, a menina será uma “criança grande”, mas, para ela, ainda é um bebê. “Todas as noites, ela se aconchega em meus braços e chupa o dedo e, ao mesmo tempo, enrola uma mecha de cabelo enquanto lemos uma história antes de dormir”, destaca.

Melissa explica que a sensação não é nova. Ela tem um filho mais velho, que já está no segundo ano. Porém, para ela, a experiência anterior não ajudou muito. “A segunda vez não fica mais fácil”, atesta. “Quando passamos pelos portões da escola de mãos dadas, sei que um capítulo está se encerrando e um novo está começando”, diz.

O desenho que a pequena fez no dia da adaptação — Foto: Reprodução/ Kidspot
O desenho que a pequena fez no dia da adaptação — Foto: Reprodução/ Kidspot

Ela lembra que, até então, o mundo inteiro da caçula era a família. Era ali que ela moldava sua visão de mundo, tinha suas experiências. Agora, tudo começaria a mudar. “Em breve, ela terá outras influências. Os professores causarão impacto. Outros estudantes ajudarão a formar a identidade e a visão de mundo dela. E tudo isso é completamente normal, mas há uma parte de mim que sofre para se desapegar”, reflete.

Um ponto de alívio para ela é que vários colegas que frequentaram a educação infantil com a menina também estão na nova escola, na mesma sala. A primeira tarefa da pequena foi desenhar sua família. “Minha filha ficou ocupada dando vida à sua criação. Bochechas rosadas. Coroas para a mamãe e para ela”, relata.

Então, a mãe avisa a filha que vai esperar do lado de fora, para tentar a adaptação. Segundo ela, a pequena sempre teve dificuldades com a ansiedade de separação. Quando Melissa sai da sala, ela fica chateada. “Entreguei a ela as chaves do carro e garanti que não iria a lugar nenhum”, conta a mãe. “Enquanto olho para aqueles grandes e lindos olhos castanhos, estendo meu dedo mindinho em busca de uma promessa de mindinho. Ela se acomoda depois disso”, conta.

“Quando a adaptação termina e eu encontro minha filha, há algumas lágrimas, mas no geral ela parece ter gostado da experiência”, diz Melissa. Para a mãe, a comunidade oferece um cuidado e um apoio que tornam essa transição mais fácil. “Minha filha mal pode esperar para me mostrar sua sacola de guloseimas – um livro e textos, uma carta de boas-vindas da professora e até um biscoito artesanal com o nome dela. Na manhã seguinte, ela entra no nosso quarto e diz: ‘Mamãe, vou para a escola hoje?’ Explico que o próximo dia de adaptação só será na próxima semana. Ela parece desapontada. E assim, eu sei que ela ficará bem. E eu também”, conclui.

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