Carolina Ambrogini

Por Carolina Ambrogini

Carolina Ambrogini é ginecologista, sexóloga e mãe de Marina, 14, e Victor, 13. CRM 102.706

 


Meu tampão rompeu e, depois que isso aconteceu, senti muita vontade de ter relação sexual. Pode ser prejudicial? Qual é a orientação?
Maria Alice Correa, via Facebook

Sexo na gravidez  — Foto: Thinkstock
Sexo na gravidez — Foto: Thinkstock

O tampão vaginal funciona como se fosse uma “rolha” de muco que veda o colo do útero durante a gravidez, protegendo o ambiente intrauterino da microbiota (conjunto de bactérias) vaginal. Próximo do parto, o colo uterino vai se modificando, torna-se mais amolecido e curto, liberando o tampão vaginal, que sai sob a forma de uma secreção amarelo--esverdeada, podendo, ainda, ter vestígios de sangue. Mesmo sem o tampão, o bebê fica protegido pela membrana amniótica, que forma a bolsa das águas durante o trabalho de parto. Esta sim, pode se romper durante as contrações ou um pouco antes de elas começarem.

Se a liberação do tampão acontecer após a 37ª semana, quando o bebê deixa de ser prematuro, não há problema em manter a vida sexual. O máximo que pode ocorrer é a gestante entrar em trabalho de parto, mas, a partir dessa fase, o bebê já pode nascer. Se expelir o tampão com menos de 37 semanas, não é recomendado ter relações com penetração, pois estas podem desencadear contrações e o feto ainda é prematuro. Quanto menor a idade gestacional, mais cuidado a grávida deve ter se houver a liberação do tampão, pois significa que o colo do útero encurtou e pode dilatar.

A orientação muda se o rompimento for da bolsa. Nesse caso, a grávida irá sentir uma espécie de água morna, com cheiro de água sanitária, escorrer pelas pernas e molhar toda a sua roupa, num fluxo constante. Quando a bolsa se rompe, aí sim acontece a comunicação do ambiente intrauterino com a vagina, aumentando o risco de infecções. Nesse caso, não é indicado ter relações sexuais.

Acredito que você tenha se referido ao tampão vaginal na sua pergunta, portanto, se estiver acima das 37 semanas, não há problema em transar. Aproveite!

Carolina Ambrogini é ginecologista, sexóloga e mãe de Marina e Victor  — Foto: Guto Seixas/Editora Globo
Carolina Ambrogini é ginecologista, sexóloga e mãe de Marina e Victor — Foto: Guto Seixas/Editora Globo

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