Anny Meisler - Vamos falar de criação?
 

Por Anny Meisler


Vai chegar uma hora que nossas crianças pedirão celular, tablet... e a tecnologia vai bater na nossa porta, quer você queira, quer não. Acontece com todo mundo. Todas as possibilidades sedutoras que estar conectado oferece, isso uma hora chega para eles. Estamos em 2023. O Ano da tecnologia artificial, do chat GPT - se vocês ainda não ouviram falar, prepare-se para uma grande revolução.

É fundamental supervisionar o uso de telas das crianças — Foto: Crescer
É fundamental supervisionar o uso de telas das crianças — Foto: Crescer

É preciso criar um canal aberto de comunicação, de escuta ativa e de validação dos sentimentos, desejo de pertencer a esse mundão. Devemos ficar atentos a todos os riscos envolvidos. O Estatuto da Criança e do Adolescente define que, até os 12 anos, uma criança é considerada totalmente incapaz. Ou seja, qualquer um dos seus atos ainda é total responsabilidade dos pais. Fundamental saber o que seus filhos estão assistindo, é responsabilidade dos pais, e não pode delegar isso para terceiros.

Ainda assim, é impossível afirmar que toda criança, a partir dos 13 anos, terá maturidade suficiente para entrar de cabeça no mundo virtual. É verdade, a gente sabe que a maioria delas começa muito mais cedo, mas será que vale a pena? Cada criança evolui de forma diferente e, nesse sentido, o amadurecimento pode ser algo bastante subjetivo e impossível de ser generalizado.

Quais são esses filtros? Quais são esses conteúdos? Primeiro precisa ser avaliado e validado. O por quê estão assistindo, qual a intenção? Se os seus aplicativos tem um motivo (compras, locomoção, pesquisa), o das crianças precisam ter também. Cada idade tem um limite de tempo e eu trago aqui o que as pesquisas e especialistas dizem:

  • Menores de 2 anos: evitar a exposição a qualquer tipo de tela, mesmo que passivamente;
  • Entre 2 e 5 anos: no máximo uma hora por dia, com supervisão e acompanhamento de um adulto responsável;
  • Entre 6 e 10 anos: no máximo duas horas de tela por dia, com supervisão de um responsável;
  • Entre 11 e 18 anos: não ultrapassar 3 horas por dia, também com supervisão de um responsável, e evitar o período noturno

Outra coisa importante demais e que precisamos ligar um alerta: você já leu o whastapp do grupo de amigos dos seus filhos? Devemos ficar atentos aos riscos.

Não se assustem. As leis de proteção às crianças faz seu papel, mas sozinhas não são capazes de resolver o problema. Mas o mais importante é educar: filhos e pais. Consciência é tudo!

Anny Meisler é mãe de três: Nick, Tom e Chiara, e fundadora da LZ Studio, LZ Mini e LZ Corporativo, todas empresas do segmento de mobiliário e decoração — Foto: Arquivo pessoal
Anny Meisler é mãe de três: Nick, Tom e Chiara, e fundadora da LZ Studio, LZ Mini e LZ Corporativo, todas empresas do segmento de mobiliário e decoração — Foto: Arquivo pessoal

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