Saúde
 

Por Crescer online


Estudo publicado recentemente na revista científica Lancet Planetary Health descobriu que bebês têm partículas de poluição do ar em seus pulmões antes mesmo de nascerem. Isso acontece porque nanopartículas de fuligem podem atravessar a placenta e entrar nos órgãos dos fetos.

Grávida observa ultrassom (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer
Grávida observa ultrassom (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer

Para realizar a análise, cientistas da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, e da Universidade de Hasselt, na Bélgica estudaram 14 fetos coletados de gestações com progressão normal e interrompidas intencionalmente por mulheres não fumantes entre 7ª e 20ª semana de gestação. Foi descoberto que todos os bebês já tinham carbono preto em órgãos como fígado, pulmão e cérebro.

O carbono preto é um poluente liberado no ar por motores de combustão interna, usinas a carvão e outras fontes que queimam combustível fóssil. O poluente é ligado a sérios problemas de saúde, como doenças cardíacas, infecções respiratórias e câncer de pulmão.

Desta forma, os pesquisadores chegaram à conclusão que nanopartículas de poluição são capazes de atravessar a placenta e chegar ao feto ainda no início da gestação. Ainda de acordo com as descobertas, quanto mais poluição do ar as mães foram expostas, maior o nível de nanopartículas de carbono negro encontradas no bebê.

Também foram examinadas 60 mães com seus bebês recém-nascidos, e os cientistas encontraram partículas de carbono preto no sangue materno, sangue do cordão umbilical e placenta. Segundo o documento, esses resultados são “muito preocupantes”.

“Sabemos que a exposição à poluição do ar durante a gravidez tem sido associada a natimortos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso e desenvolvimento cerebral alterado, com consequências que persistem ao longo da vida”, avaliou o professor Tim Nawrot, da Universidade de Aberdeen. “Mostramos neste estudo que partículas de carbono preto que entram na mãe são transmitidas proporcionalmente à placenta e ao bebê. Isso significa que a regulação da qualidade do ar deve reconhecer essa transferência durante a gestação e agir para proteger os estágios mais suscetíveis do desenvolvimento humano”, continuou.

O co-autor do estudo, professor Paul Fowler, acrescentou: “O que mostramos pela primeira vez é que as nanopartículas de poluição do ar de carbono negro não apenas entram na placenta, mas também chegam aos órgãos do feto em desenvolvimento, incluindo o fígado e os pulmões. O que é ainda mais preocupante é que essas partículas também entram no cérebro humano em desenvolvimento. Isso significa que é possível que essas nanopartículas interajam diretamente com sistemas de controle dentro de órgãos e células fetais humanas”.

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