Comportamento
 

Por Amanda Moraes e Giovanna Forcioni


Na infância, especialmente nos primeiros anos de vida, a maturidade da criança para lidar com as próprias emoções perante situações frustrantes ainda não está desenvolvida. Por isso, quando ela ouve "não" ou vive um momento que não condiz com o que desejava, é comum que recorra a manifestações intensas do que sente. Chorar, gritar e até se jogar no chão podem ser comportamentos dos pequenos em uma birra, deixando os pais sem saber o que fazer.

É o caso de Renata Campelo, mãe de Matheus, 1.“Meu filho vive fazendo birra e querendo chamar a atenção. Me preocupa porque, quando isso acontece, ele tenta se machucar, se jogar no chão, bater a cabeça... O que eu faço?”, questiona.

Manter a calma pode ser complicado, mas o diálogo é a melhor forma de controlar a birra da criança — Foto: Getty Images
Manter a calma pode ser complicado, mas o diálogo é a melhor forma de controlar a birra da criança — Foto: Getty Images

Para ajudar as famílias a lidarem com esse tipo de reação dos filhos, a CRESCER ouviu algumas mães, que contaram suas estratégias para acalmar os pequenos. Além disso, conversamos com a psicóloga e psicanalista Thalita Nobre, do Grupo ProntoBaby (RJ), para esclarecer por que as crianças têm esses comportamentos e como manter a calma e conversar com os filhos da melhor forma, mesmo no calor do momento. Confira:

Dicas de mães

Emoção sob controle
A minha dica é: tente não demonstrar seu nervosismo diante da situação para não “contagiar” seu filho. Os pais também precisam controlar as próprias reações diante da birra. Respire, diga que também está chateada e que vai esperar ele se acalmar… É muito difícil, mas aqui resolveu!
Vânia Dias Oliveira, mãe de Angelina, 3

Conversa sem pressa
No meu caso, a solução foi olhar nos olhos, segurar a mãozinha da minha filha e dizer: “Estou aqui, vou te ajudar a se acalmar, não se machuca”. Dava um tempo para ela e, depois, conversávamos. Dizia que, se ela se batesse iria doer, e explicava a importância de falar o que estava sentindo.
Fernanda Mix, mãe de Lavínia, 6

Conforto e acolhimento
Quando isso acontece aqui, eu costumo respirar fundo, abraçar e identificar a melhor forma de acolher naquele momento. Funcionou com o mais velho, que hoje tem 9 anos, e também está dando certo com o pequeno de 2,5 anos.
Estela Maria Pereira, mãe de Arthur, 9, e Henrique, 2

Em segurança
É fase! Com 1,5 ano, meu filho mais velho dava cabeçada no armário, na parede… Então, para tirá-lo do perigo, eu pegava no colo, ia conversando e levava para um lugar seguro, onde não pudesse se machucar, para se acalmar.
Cristiane Maria Rodrigues Rosa Franco, mãe de Jonathan, 4, e Jean, 2

Palavra de especialista

"A birra é uma das formas de a criança demonstrar frustração, principalmente nos três primeiros anos de vida. Quando o pequeno ainda não sabe colocar em palavras o que está sentindo, busca outras maneiras de direcionar essa angústia. Mas, se o seu filho assume comportamentos mais agressivos, seja consigo mesmo ou com os outros, é preciso prestar atenção.

Antes de tudo, afaste objetos que ele possa usar para se machucar, tente levá-lo para um lugar mais reservado e permita que ele coloque o que sente para fora. Não reprima a reação, mas também não ceda às demandas só para acabar com o chororô. Ele pode associar que, sempre que agir assim, conseguirá o que quer.

Porém, precisamos admitir: nem sempre é fácil manter a calma numa situação em que a criança está chorando, esperneando, se batendo... Aí é que devemos mesmo respirar fundo, nos acalmar e trabalhar o nosso controle emocional. De nada adianta ser agressivo para tentar frear uma reação violenta. Nessas horas, é muito importante abraçar, acalmar, dizer que vai ficar tudo bem e que está junto para apoiar. Com o tempo, esse tipo de comportamento costuma passar."

Talitha Nobre, psicóloga e psicanalista, do Grupo ProntoBaby (RJ)

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Além do baixo salário, as responsabilidades incluíam transportar as crianças, preparar refeições e manter a limpeza da casa. A babá também deveria estar disponível de domingo à noite até quinta-feira à noite e possuir carteira de motorista válida, veículo confiável, verificação de antecedentes limpa e certificação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e primeiros socorros

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