Quem Ama, Vacina
 

Por Mônica Kato


Muitos pais ficam aflitos antes, durante e depois de seus filhos tomarem imunizantes. Na fase anterior, por vezes surge a ansiedade de esperar a data, e ter de “fazer a criança sofrer”. No dia da vacinação, o sofrimento propriamente dito é compartilhado: da criança, que leva a picadinha e dos pais, que testemunham o desconforto e ficam com o coração apertado. Ao sair do posto ou da clínica de vacinação, vem a preocupação com possíveis reações às vacinas.

Não dá para tapar o sol com a peneira. Sim, em alguns casos e para algumas crianças, podem ocorrer efeitos colaterais. Mas nada que signifique um sofrimento enorme e que não possa ser amenizado. Vale ressaltar que essas reações são apenas uma resposta do organismo ao estímulo que o antígeno vacinal provoca – o que é absolutamente normal. Confira as principais questões ligadas às reações mais frequentes às vacinas, e como lidar com elas.

Quais são as reações mais comuns às vacinas? (Foto: cottonbro/Pexels) — Foto: Crescer
Quais são as reações mais comuns às vacinas? (Foto: cottonbro/Pexels) — Foto: Crescer

Reações mais comuns

Febre acima de 37.8 graus até 72 horas da aplicação, dor e vermelhidão no local da picada, enjoo e diarreia. Irritabilidade, choro, sono e falta de apetite também podem surgir.

Intensidade variada

Os desconfortos, na maioria das vezes, são mínimos. Por isso, em geral, não há motivo para preocupação.

Vacina que pode apresentar mais reações

A que costuma causar mais efeitos colaterais é a chamada pentavalente celular, que a criança toma aos 2, 4 e 6 meses na perninha. É uma das mais reatogênicas (que causa reação).

Quando o pequeno não tem nada

Sorte dele! “Não significa que a vacina “não pegou” ou que não está fazendo efeito. Isso é puro mito. É apenas uma resposta diferente do sistema imune dele, quando estimulado pelo antígeno vacinal”, explica o infectologista pediátrico Victor Horácio, diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

Quando é preciso se preocupar

A situação foge da normalidade. Exemplos de casos que merecem atenção, segundo o especialista Victor Horácio: dor que não melhora com analgésicos; febre que não passa com antitérmicos; quadro de diarreia em que a criança apresenta sinais de desidratação; se o pequeno tem crise convulsiva. É importante lembrar que, após 72 horas da aplicação, a persistência dos sintomas pode indicar outra causa – por isso, é importante observar a criança nesse período e consultar o pediatra, se necessário.

Não medique antes

Alguns pais gostariam de dar analgésicos/antitérmicos meia hora antes de o filho tomar vacina para “prevenir” desconfortos. “O ideal é não fazer isso, porque o remédio pode interferir no efeito do imunizante”, diz a pediatra Roberta Virna Vasconcelos de Oliveira, da Vibe Saúde (SP). Depois da vacina, é importante observar a criança atentamente. “Se tiver dor ou febre, fale com o pediatra, que dará a orientação adequada, caso a caso”, afirma o infectologista pediátrico Victor Horácio.

Se a criança for lactante

Dá para planejar a ida ao posto, próximo ao horário da mamada. “É, inclusive, recomendação da Organização Mundial da Saúde: durante a vacinação, o bebê terá o conforto da mãe, que também ficará menos ansiosa e mais segura. Além disso, o leite materno, contém endorfina, substância química que ajuda a diminuir a dor e traz sensação de bem-estar”, afirma a pediatra Roberta de Oliveira.

Por fim, um último recado: “É fundamental entender que, embora as vacinas possam ter efeitos colaterais, eles são mínimos, e não desqualificam nenhuma delas. Por isso, é importante confiar nos imunizantes, e acreditar que eles nos protegem contra uma série de doenças”, conclui Victor Horácio, do Hospital Pequeno Príncipe. Assim, jamais deixe de levar seu filho para se imunizar. Mantenha a carteira de vacinação dele sempre em dia.

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