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Australiana teve membrana que protege a coluna perfurada acidentalmente durante aplicação de anestesia (Foto: Reprodução/Kidspot/Arquivo Pessoal)

Australiana teve membrana que protege a coluna perfurada acidentalmente durante aplicação de anestesia (Foto: Reprodução/Kidspot/Arquivo Pessoal)

Uma mãe australiana relatou ao site Kidspot como a aplicação da anestesia epidural (ou peridural) a levou a uma cesárea de emergência e tem prejudicado seus primeiros dias com o filho. Jéssica – que não teve o sobrenome divulgado – teve a membrana que protege a coluna perfurada. O caso ocorreu em junho.

A anestesia sempre esteve nos planos de Jéssica, que temia sentir a dor do parto. Grávida de 41 semanas, ela entrou em trabalho de parto pela manhã, e poucas horas depois, quando as contrações começaram a ficar doloridas, recebeu a epidural.

No começo, Jessica sentiu o alívio da anestesia. Mas logo percebeu que algo estava errado - ela não conseguia sentir nada do peito para baixo. "Os médicos começaram a testar meu corpo com gelo e agulhas e eu não sentia absolutamente nada."

A agulha havia perfurado a membrana que envolve a coluna e causado um vazamento do líquor [líquido cefalorraquidiano, que fica entre o crânio e o tecido cerebral, entre as meninges]. A mãe relata ter sentido uma dor muito forte na cabeça e a equipe médica precisou conduzir Jéssica a uma cesárea de emergência.

Após o nascimento do seu bebê, a australiana foi orientada a ficar deitada – mas a primeira noite com o bebê, sem poder se mexer e sem o auxílio de enfermeiras nem do seu parceiro, piorou ainda mais a experiência.

“Tudo o que consegui foi rolar de um lado para o outro para alimentá-lo ”, conta. “As pessoas falam sobre a bolha do amor e eu nunca senti isso. A primeira noite com meu filho foi cheia de estresse, lágrimas e más lembranças", explica. 

Na manhã seguinte, Jéssica conseguiu ajuda para cuidar do bebê e recebeu alta, mas continuou a sentir fortes dores nas costas. Semanas depois, ela precisou voltar ao hospital, para tratar danos nos nervos das costas e das pernas.

“A parte mais difícil, com certeza, é ser fisicamente incapaz de cuidar do meu filho. Não posso simplesmente sentar e segurá-lo. Tenho que fazer tudo deitada ou apoiada em travesseiros. Me sinto uma mãe horrível que está falhando com meu filho", diz.