parto normal (Foto:  Esther Edith — Esther Edith Photographer - Doula (United States))

(Foto: Esther Edith — Esther Edith Photographer - Doula (United States))

O parto normal, também conhecido como vaginal, acontece quando o bebê nasce pela vagina, de forma não cirúrgica. Neste tipo nascimento, a recuperação da mãe costuma ser mais rápida do que a de uma cesárea. Além disso, caso não exista nenhuma complicação, o bebê pode ir diretamente para os braços da mãe, que pode amamentá-lo em seguida.

Existem diferentes tipos de parto normal que vão além do hospitalar, como o de lótus, o domiciliar ou o realizado na água. A seguir, entenda um pouco mais sobre cada um.

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PARTO NATURAL

Este tipo de parto é caracterizado pela ausência de intervenções médicas, como anestesia, analgésico ou aplicação de hormônio para estimular as contrações. Podem ser usadas técnicas naturais para o alívio da dor, como massagens, água quente ou diferentes posições. Uma vez que não há administração de fármacos, a recuperação costuma ser mais fácil.

PARTO HUMANIZADO

Tanto o parto normal, quanto a cesárea, podem ser humanizados. Nesta modalidade, a prioridade é respeitar o protagonismo da mulher durante o processo do parto, respeitando as vontades e decisões dela sobre qualquer intervenção médica, como indução, anestesia e fórceps. Além disso, a equipe médica responsável deve se atentar ao plano de parto. 

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PARTO DE LÓTUS

O parto de lótus está mais relacionado ao período pós-parto, já que, nesse caso, depois do nascimento, o cordão umbilical não é cortado e continua conectando o bebê à placenta até desprender-se naturalmente do umbigo, o que costuma levar em torno de uma semana. É comprovado que esperar o cordão parar de pulsar, o que acontece cerca de três minutos após o parto, diminui o risco de anemia para o bebê. Os benefícios em um período maior do que esse não foram confirmados. São necessários alguns cuidados para manter a placenta conservada durante o período.

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parto de lótus (Foto: Instagram/@april_with_baby)

(Foto: Instagram/@april_with_baby)

PARTO DOMICILIAR

Como o nome já diz, é quando o parto acontece em casa, seja de forma planejada previamente, com a presença de uma equipe médica especializada, ou quando a mãe não consegue sair antes que o bebe nasça. Com o acompanhamento adequado, pode trazer benefícios, já que a mãe estará em um ambiente seguro e poderá ter maior contato com o bebê após o parto.

PARTO DESASSISTIDO

Neste caso, o parto acontece sem senhum tipo de supervisão médica ou de qualquer profissional de saúde. Pode ser quando a criança nasce em um momento inesperado ou por decisão da mãe, o que não é recomendado por especialistas, já que, caso haja alguma complicação, a mãe estará totalmente desamparada.

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PARTO NA ÁGUA

Aqui, o parto acontece dentro de uma piscina ou banheira com água morna. Pode ser realizado em hospitais, casas de parto ou em casa, com uma equipe especializada. A temperatura ajuda nas dores e, além disso, o ambiente fica semelhante ao útero, o que torna o momento do nascimento mais tranquilo e fluído.

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Foto de bebê mamando pósparto (Foto: Veronika Richardson de Fox Valley Birth and Baby )

(Foto: Veronika Richardson de Fox Valley Birth and Baby)

PARTO DE CÓCORAS

O nome se refere à posição na qual o parto acontece. A mãe fica agachada, permitindo uma melhor abertura do períneo e facilitando a saída do bebê. O trabalho de parto é mais rápido e o bebê sai com maior facilidade. A posição pode cansar a mãe. Por isso, é possível contar com o auxílio de banqueta ou suporte físico do parceiro(a) ou da doula.

É importante levar em consideração a posição do bebê no útero no momento do parto, já que isso pode influênciar a modalidade escolhida para o nascimento. O parto de cócoras, por exemplo, não é indicado nos casos em que o bebê está na posição pélvica, quando ele está "sentado", fazendo com que os quadris e ombros saiam antes da cabeça. A posição cefálica, quando ele está virado para baixo e com a cabeça em direção ao canal do parto, é a mais comum e permite mais opções.

Fonte: Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra e líder do Programa Parto Sem Medo.

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