Japan House traz “robôs amigáveis” típicos do Japão para exposição em SP

Entre categorias de colegas de trabalho, companheiros, comunicativos e os que ajudam os humanos, a exposição apresenta 11 robôs projetados com inteligência artificial e sensores sofisticados.

De forma intuitiva, a tecnologia compreende e responde às necessidades e expressões humanas – sendo empregados, assim, em estabelecimentos comerciais, escolas, hospitais e casas de repouso, tornando-se verdadeiros assistentes pessoais ou até membros da família.

“São robôs que já existem e são usados na prática. Não são de ficção, com o objetivo de aumentar a eficiência ou como protótipos em desenvolvimento”, conta o curador Zaven Paré, pesquisador do segmento de tecnologia e robótica. A exposição destaca principalmente os exemplares que existem como companhia com ênfase na comunicação não-verbal.

A mostra possui exemplares do Sony Group Corporation, Panasonic Entertainment & Communication Co., Gatebox Inc., entre outros. Além disso, inclui-se na experiência uma linha do tempo sobre a história do robô no Japão e no mundo, considerando a realidade e a ficção científica e com destaque para o ancestral dos robôs: o autômato servidor de chá Chahakobi Ningyô, típico do Japão.

“O presente no Japão nos conta um pouco sobre o futuro em todo o mundo, por exemplo, a solidão no contexto do envelhecimento populacional. Alguns desses robôs demonstram como é possível motivar e interagir. São robôs empáticos, que trazem apelos emocionais e expressões universais como o ato de bater palmas ou um olhar mais expressivo”, conclui Zaven.