Paisagismo

Por Redação Casa e Jardim

Além de decorar os ambientes, deixando-os mais charmosos e aconchegantes, ter plantas dentro de casa melhora a qualidade do ar e traz uma sensação de bem-estar, devido ao contato com a natureza. No entanto, há quem acredite que, por não ter uma varanda ou um quintal, não é possível manter flores e folhagens no lar. Mas não se preocupe, isso não é verdade.

Abaixo, confira 24 espécies que se desenvolvem muito bem em vasos posicionados em ambientes internos indicadas pelas paisagistas Anna Luiza Rothier, Mônica Costa, Nana Guimarães e Renata Guastelli.

1. Ferro fundido

A Aspidistra elatior, conhecida como ferro fundido, é uma herbácea conhecida por ser bastante resistente. Ela possui folhas em forma de lança, de cor verde-escuro brilhante, e com porte baixo, que varia de 40 a 60 cm de altura. Por ser uma planta de meia-sombra, em jardins, a espécie aprecia ficar debaixo das árvores e das bordas de muros com pouca luz. Em ambientes internos, lida muito bem em vasos próximos às janelas com luz indireta. O solo deve ser sempre úmido, mas sem encharcar.

A planta tolera climas quentes e frios, entre 13 °C e 29 °C — Foto: Flickr / Verde Profilo / CreativeCommons
A planta tolera climas quentes e frios, entre 13 °C e 29 °C — Foto: Flickr / Verde Profilo / CreativeCommons

2. Cróton

Esta espécie chama a atenção por suas folhas coloridas e grandes. Brilhantes e um pouco retorcidas, elas surgem em tamanhos variados e podem mesclar tons de vermelho, roxo, rosa, branco, amarelo, verde ou laranja, formando lindas combinações. A folhagem exuberante somente será mantida se a planta receber bastante sol direto. Por isso, posicione o vaso próximo a uma janela.

A cróton não se adapta a locais com ar-condicionado; ao manipular a planta, use luvas, pois sua seiva pode provocar irritações na pele — Foto: Marcelo Magnani / Editora Globo
A cróton não se adapta a locais com ar-condicionado; ao manipular a planta, use luvas, pois sua seiva pode provocar irritações na pele — Foto: Marcelo Magnani / Editora Globo

3. Orquídea

Campeã no uso interno, ela pede poucos cuidados. Uma das espécies mais comuns é a falenópsis, cujas flores arredondadas variam entre o branco, o rosa, o amarelo e a púrpura. Por ser bastante delicada, é melhor escorar sua haste com um tutor. Vale a pena substituir os vasos de plástico pelos de barro, pois são porosos e drenam melhor a água. Deve ser cultivada à meia-sombra, recebendo iluminação indireta.

Preste atenção na coloração da folhagem: se estiver escura, mude a orquídea de local — Foto: Edu Castello / Editora Globo
Preste atenção na coloração da folhagem: se estiver escura, mude a orquídea de local — Foto: Edu Castello / Editora Globo

4. Maranta araruta

A araruta é uma planta do gênero Maranta cujo rizoma era muito usado pelos indígenas na culinária. Famosa na cultura popular por suas propriedades medicinais, ela também pode ser cultivada como espécie ornamental. A araruta deve ser regada diariamente para que o solo fique sempre úmido, evitando que entre em estado de dormência.

O substrato precisa ser rico em matéria orgânica e nutrientes — Foto: Nobis85 / Wikimedia Commons / CreativeCommons
O substrato precisa ser rico em matéria orgânica e nutrientes — Foto: Nobis85 / Wikimedia Commons / CreativeCommons

5. Palmeira-leque

Por apresentar um crescimento lento, é ótima para o cultivo em vasos. Mas é preciso colocá-la em ambientes amplos e bem iluminados. Suas folhas grandes, plissadas e com margem dentada, em um lindo tom de verde brilhante, chamam a atenção de quem passa. Para mantê-la saudável, remova as folhas velhas e secas e adube a espécie durante o verão.

O reenvase a cada dois anos também faz parte dos cuidados necessários. Proteja-a de ventos fortes e do aparelho de ar-condicionado — Foto: Edu Castello / Editora Globo
O reenvase a cada dois anos também faz parte dos cuidados necessários. Proteja-a de ventos fortes e do aparelho de ar-condicionado — Foto: Edu Castello / Editora Globo

6. Begônia aconitifolia

Também conhecida como begônia asa-de-anjo, esta planta é nativa do Brasil e possui folhas com um padrão exótico que atraem por sua beleza. A espécie prefere a meia-sombra e o solo deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem, pois a begônia não tolera terra encharcada, no entanto, deve ser mantida levemente úmida.

A tonalidade das folhas é verde-escura com pontos claro. As nervuras são bem marcadas e a face inferior é avermelhada — Foto: Daderot / Wikimedia Commons / CreativeCommons
A tonalidade das folhas é verde-escura com pontos claro. As nervuras são bem marcadas e a face inferior é avermelhada — Foto: Daderot / Wikimedia Commons / CreativeCommons

7. Samambaia

De coloração verde-clara, apresenta folhas longas e pendentes, que costumam formar touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura. Para tirar proveito dessas características, plante-a em vasos suspensos ou em um local alto. A iluminação ideal para cultivá-la é a meia-sombra, mas ela também gosta de receber iluminação difusa.

 O vento é um dos seus maiores inimigos, pois acaba queimando as folhas mais jovens — Foto: Lufe Gomes / Editora Globo
O vento é um dos seus maiores inimigos, pois acaba queimando as folhas mais jovens — Foto: Lufe Gomes / Editora Globo

8. Lua clara

Com nome científico de Philodendron Moonlight, a lua clara é uma herbácea que pode chegar a até 30 cm se cultivada em vasos. A planta prefere o clima quente e úmido e se dá melhor à meia-sombra.

A Lua clara não tolera temperaturas muito frias — Foto: David J. Stang / Wikimedia Commons / Creative Commons
A Lua clara não tolera temperaturas muito frias — Foto: David J. Stang / Wikimedia Commons / Creative Commons

9. Suculentas

São plantas que apresentam raiz, talo ou folhas engrossadas, característica que permite o armazenamento de água durante períodos prolongados. Bastante fáceis de cuidar, elas costumam “avisar” do que precisam, basta prestar atenção aos detalhes. Se as folhas começarem a murchar, aumente gradativamente a quantidade de água; se as folhas da base começarem a apodrecer, diminua. Se ela ficar fina e perder muitas folhas, não está recebendo a quantidade necessária de luz.

O ideal é proporcionar pelo menos quatro horas diárias de sol para que as suculentas sobrevivam com saúde — Foto: Edu Castello / Editora Globo
O ideal é proporcionar pelo menos quatro horas diárias de sol para que as suculentas sobrevivam com saúde — Foto: Edu Castello / Editora Globo

10. Palmeira-ráfis

Bastante usada no paisagismo, a palmeira-ráfis (ou Rhapis excelsa) é recomendada a ambientes internos por não ser tóxica para pets e crianças. A espécie apresenta múltiplos caules revestidos por fibras e folhas verdes plissadas. A iluminação está diretamente relacionada a seu crescimento, que pode ser extenso, a depender de onde esteja plantada.

Conhecida por suas folhas verdes vibrantes e plissadas, a palmeira-ráfis é recomendada a ambientes internos — Foto: Flickr / Forest and Kim Starr / Creative Commons
Conhecida por suas folhas verdes vibrantes e plissadas, a palmeira-ráfis é recomendada a ambientes internos — Foto: Flickr / Forest and Kim Starr / Creative Commons

11. Iuca

Com aspecto escultural, a Iuca apresenta folhas longas, rígidas, pontiagudas e com bordas serrilhadas. Como em algumas palmeiras, as folhas mortas podem demorar a cair, formando uma saia sob a copa. Se envasada ainda jovem, adapta-se bem ao ambiente interno. Cuide somente para posicioná-la em um local com bastante claridade e ventilação. É importante evitar o excesso de água, pois provoca o apodrecimento das raízes.

Depois de bem estabelecida, a espécie torna-se extremamente resistente — Foto: Leonardo Finotti / Editora Globo
Depois de bem estabelecida, a espécie torna-se extremamente resistente — Foto: Leonardo Finotti / Editora Globo

12. Pleomele

De nome científico Dracaena reflexa, a pleomele é uma espécie arbustiva de pleno sol, mas bastante rústica e adaptável a ambientes com baixa luminosidade. Muito indicada para purificação do ar, deve ser cultivada em solo drenável e irrigado com cautela, já que não tolera falta de água nem solo encharcado.

A Pleomele variegata (Dracena reflexa) é ideal para purificar o ar — Foto: Yercaud-elango / Wikimedia Commons / CreativeCommons
A Pleomele variegata (Dracena reflexa) é ideal para purificar o ar — Foto: Yercaud-elango / Wikimedia Commons / CreativeCommons

13. Árvore-da-felicidade

Acredita-se que a presença dela na casa traz harmonia e sorte, mas, para isso, é preciso ganhar um exemplar de presente. Há quem acredite também que as boas energias são garantidas somente quando plantadas no mesmo vaso as duas variedades: macho e fêmea. Apresenta folhas pequenas, delicadas e de cor verde-escura. Para mantê-las bem escoradas, use tutores de madeira. Aceita sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, mas ficará mais viçosa e cheia em áreas bem iluminadas.

Atenção: a árvore-da-felicidade não tolera fumaça de cigarros, ar-condicionado ou vento em excesso — Foto: Evelyn Müller / Editora Globo
Atenção: a árvore-da-felicidade não tolera fumaça de cigarros, ar-condicionado ou vento em excesso — Foto: Evelyn Müller / Editora Globo

14. Asplênio

Primo da samambaia e de origem asiática, seu nome científico é Asplenium nidus. Caracterizado como uma espécie epífita, o asplênio cresce preso em troncos de árvores, pedras e outros diferentes apoios. Em casa ou no escritório, ele pode auxiliar a manter a qualidade do ar do local, beneficiando assim ao bem-estar. Sua folhagem tem cor verde-clara, é lustrosa e brilhante, e possui margens onduladas, formando uma roseta.

O asplênio suporta bem a baixa luminosidade. Possui fácil manutenção e é um ótimo purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio — Foto: Flickr/ mouraolucas/ CreativeCommons
O asplênio suporta bem a baixa luminosidade. Possui fácil manutenção e é um ótimo purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio — Foto: Flickr/ mouraolucas/ CreativeCommons

15. Zamioculca

É um excelente curinga para corredores e locais com baixa luminosidade natural, onde outras plantas dificilmente sobreviveriam. Destaca-se pela beleza de suas folhas superbrilhantes, com o aspecto de cera, em tom de verde bem escuro. A espécie é tão resistente que continua linda mesmo em ambientes com ar-condicionado.

Tome cuidado para não regar a zamioculca em excesso — Foto: Edu Castello / Editora Globo
Tome cuidado para não regar a zamioculca em excesso — Foto: Edu Castello / Editora Globo

16. Lança-de-São-Jorge

Com folhas cilíndricas, rígidas e verticais, a espécie tem um visual bem ornamental. É muito resistente e adora ambientes internos à meia-sombra, mas também vai bem quando cultivada sob sol pleno e luz difusa. Pede pouca água e suporta ambientes com ar-condicionado. Pode ser trançada, ganhando um aspecto ainda mais interessante.

Como as folhas são pesadas, vale escorá-las com um tutor — Foto: Edu Castello / Editora Globo
Como as folhas são pesadas, vale escorá-las com um tutor — Foto: Edu Castello / Editora Globo

17. Jiboia

A espécie Epipremnum pinnatum pertence à família Araceae e possui folhas verdes e amarelas, que lembram o formato de coração. Podem ser conduzidas como plantas pendentes ou trepadeiras. Tudo dependerá do vaso escolhido para o cultivo. Em recipientes pequenos, ela cresce para baixo, criando cachos polpudos, que alcançam até 1,20 m de comprimento. Bem tutorada, pode até superar essa medida, desde que seu substrato seja mantido úmido, bem drenado e rico em matéria orgânica.

A jiboia possui folhas brilhantes que se alteram de acordo com a maturidade da planta — Foto: Flickr / Carl Lewis / CreativeCommons
A jiboia possui folhas brilhantes que se alteram de acordo com a maturidade da planta — Foto: Flickr / Carl Lewis / CreativeCommons

18. Peperômia

A planta possui uma folhagem pendente muito ornamental e de aspecto delicado. Suas folhas são suculentas e em formato de coração, geralmente em tons de verde com bordas amareladas ou brancas. Deve ser cultivada à meia-sombra e aguenta até iluminação com luz florescente, sendo uma boa opção para escritórios.

A Peperômia é ótima para o plantio em jardins verticais ou vasos suspensos — Foto: Marcelo Magnani / Editora Globo
A Peperômia é ótima para o plantio em jardins verticais ou vasos suspensos — Foto: Marcelo Magnani / Editora Globo

19. Ficus lyrata

A espécie pode chegar a até 1,5 m quando plantada em vasos à meia-sombra. A planta não pode ser exposta ao sol direto, pois as folhas podem ficar queimadas.

O Ficus Lyrata tem folhas vistosas e bem verdes, que podem trazer vida a ambientes minimalistas — Foto: Divulgação / Império dos Vasos e Flora
O Ficus Lyrata tem folhas vistosas e bem verdes, que podem trazer vida a ambientes minimalistas — Foto: Divulgação / Império dos Vasos e Flora

20. Ciclanto

Seu caule é quase inexistente, já suas folhas são exuberantes: grandes, largas e com aspecto amassado. Vai superbem em ambientes internos à meia-sombra e não precisa de vasos muito fundos. A umidade é essencial para essa espécie.

Uma boa dica é proteger o solo do vaso com casca de pínus, para diminuir a evaporação da água de regas — Foto: Victor Affaro / Editora Globo
Uma boa dica é proteger o solo do vaso com casca de pínus, para diminuir a evaporação da água de regas — Foto: Victor Affaro / Editora Globo

21. Costela-de-adão

Acostumada à mata fechada, sob o abrigo das copas das árvores, a costela-de-adão precisa de luz natural, mas não aprecia exageros, sendo considerada uma planta de meia-sombra. As regas podem ser feitas duas vezes na semana, desde que o solo já esteja seco.

A costela-de-adão ganhou este nome graças ao típicos buracos e rasgos em suas folhas — Foto: Divulgação / Studio Lily
A costela-de-adão ganhou este nome graças ao típicos buracos e rasgos em suas folhas — Foto: Divulgação / Studio Lily

22. Cacto

Ótima opção para quem não tem tempo ou jeito para cuidar de plantas, a espécie gosta de muitas horas de luminosidade direta e pouca água. Quanto mais sol seu cacto receber, mais robusto e bonito ele ficará.

Quando plantado em vasos, ele estaciona seu crescimento ao perceber que o espaço acabou — Foto: Evelyn Müller / Editora Globo
Quando plantado em vasos, ele estaciona seu crescimento ao perceber que o espaço acabou — Foto: Evelyn Müller / Editora Globo

23. Dracena marginata

Excelente para interiores, a Dracena marginata é uma espécie arbustiva bastante resistente e decorativa. É adaptável a ambientes sombreados ou a sol pleno, e deve ser regada de duas a três vezes por semana.

A dracena é uma planta de origem tropical que não tolera frio ou ventos fortes — Foto: Wikimedia Commons / Creative Commons
A dracena é uma planta de origem tropical que não tolera frio ou ventos fortes — Foto: Wikimedia Commons / Creative Commons

24. Camedórea-elegante

Esta palmeira de pequeno porte é super charmosa e uma ótima opção para decorar ambientes internos bem iluminados, mas com luz difusa. A incidência de sol direto pode queimar suas folhas, que são longas e brilhantes. Evite cultivá-la em ambiente com muito vento ou aparelho de ar-condicionado.

Folhas amareladas ou com pontas secas evidenciam a carência de umidade — Foto: Luis Gomes / Editora Globo
Folhas amareladas ou com pontas secas evidenciam a carência de umidade — Foto: Luis Gomes / Editora Globo
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