Decoração de apartamento reúne peças de garimpo de diferentes épocas
A moradora desenvolveu novo olhar sobre peças garimpadas, a partir do aprendizado com o pai, que se reflete no imóvel de 200 m² no Rio de Janeiro
1 min de leitura
Texto Marilena Dêgelo
Atualizado em
O estilo jovem e moderno da empresária Paloma Danemberg está presente nos ambientes do apê de 200 m² em São Conrado, no Rio de Janeiro, onde, há 3 anos, ela mora com o marido Tiago Alves, que é osteopata, e a filha, Rafaela, de 5 anos. A decoração reúne peças de várias épocas compradas em viagens pela Europa.
“Minha casa é um reflexo de quem eu sou e do que eu garimpo”, diz Paloma, que desde os 12 anos tem contato com mobiliário antigo graças ao seu pai, o antiquário Arnaldo Danemberg. “Ele sempre me levava a feiras, leilões e lojas na França, em Portugal e na Suíça”, recorda.
Antes de seguir os passos do pai, Paloma trabalhou com desenho animado na Espanha, onde morou por 3 anos. Aos 27, voltou ao Brasil para gerenciar a loja fundada por Arnaldo há quatro décadas, que funciona no Edifício Chopin, vizinho ao Copacabana Palace, enquanto ele montava a filial em São Paulo. “Em 8 anos no comando do antiquário, desenvolvi um novo olhar sobre o negócio e passei a garimpar peças diferentes”, explica.
Em 2016, ela criou a ad.studio e, há 2 anos, abriu loja no Shopping Leblon. “Eu quis inserir o conceito do antigo no móvel contemporâneo e democratizar a venda com preços acessíveis para os jovens.” O olhar moderno de Paloma aparece em peças originais de lata, madeira e metal espalhadas pelo apartamento, decorado com a ajuda de suas amigas, as designers de interiores Andrea Brito e Natália Coutinho.
“Para criar conexão com minha loja, que tem o conceito de contêiner, pintei algumas paredes com tinta de tom verde-escuro, que lá cobre as chapas metálicas”, explica. O destaque são os cartazes antigos emoldurados. “Essas peças publicitárias fazem parte da minha pesquisa. Gosto da estética deles, que é um prenúncio da pop art”, diz. “Tenho o DNA de meu pai com proposta contemporânea”, conclui Paloma.