• Por Bruna Cezario com Alex Alcantara
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Dona Afra, Mônica Ventura (São Paulo, São Paulo, Brasil, 1985) (Foto: Reprodução / Google Art & Culture)

"Dona Afra", Mônica Ventura | São Paulo, Brasil, 1985 (Foto: Reprodução / Google Arts & Culture)

Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, o Google Arts & Culture está promovendo exposições inéditas para celebrar a herança preta em parceria com seis instituições culturais: Pinacoteca de São Paulo, Museu Histórico Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Acervo Cultne e Museu de Arte da Bahia.

No ano de 2020, a plataforma lançou uma seção especial dedicada à arte e à cultura afro-brasileira, destacando coleções de museus e de instituições culturais pelo Brasil que preservam a história, as obras e os objetos que retratam a identidade afro no país.

Devido a parceria com a Pinacoteca de São Paulo, o Google Arts & Culture conseguiu digitalizar mais de 100 obras de artista pretos da coleção do museu, como Arthur Timótheo da Costa, Estâvão Silva e Heitor dos Prazeres.

Daniel (de Viana), Dalton Paula (Brasília, Distrito Federal, Brasil, 1982) (Foto: Reprodução / Google Art & Culture)

"Daniel (de Viana)", Dalton Paula | Brasília, Distrito Federal, Brasil, 1982 (Foto: Reprodução / Google Arts & Culture)

Uma das novidades é, para quem não teve a oportunidade de conhecer a exposição Enciclopédia Negra, que ficou em cartaz na Pinacoteca até novembro de 2021, agora, na versão digital, é possível navegar pelas obras de um conjunto de artistas convidados pela instituição.

O intuito é retratar personalidades negras pouco conhecidas da história brasileira, incluindo Dona Afra, de Monica Ventura; Preto Félix, de Jaime Lauriano; Daniel de Viana, de Dalton Paula; e Rita Cebola, de Mulambö. Nessa mostra, o público poderá interagir virtualmente com peças que retratam a história do país.

Como exemplo, será possível conhecer os professores pretos que faziam parte da Academia Imperial de Belas Artes que, mais tarde, daria origem ao Museu Nacional de Belas Artes, ou os detalhes da obra Domingo na Fazenda e a história da escultura Maria Cambinda, ambos do Museu Histórico Nacional.

Também há os melhores momentos do Festival Ori, do Cultne, e as cores do candomblé pelos olhos do artista Carybé.

Martinha, recado de Ouvem, Rebeca Carapiá (Salvador, Bahia, Brasil, 1988) (Foto: Reprodução / Google Art & Culture)

"Martinha, recado de Ouvem", Rebeca Carapiá | Salvador, Bahia, Brasil, 1988 (Foto: Reprodução / Google Arts & Culture)


O acervo sobre arte e cultura afro-brasileira é enriquecido com 200 obras de Carybé, preservadas na coleção do Museu de Arte da Bahia e digitalizadas em altíssima resolução. Vale a pena conferir e enaltecer este rico legado.