• por Bianca Alves
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coentro (Foto: ThinkStock)

Coentro: descubra por quê alguns odeiam e outros amam (Foto: ThinkStock)

O coentro é um divisor de águas quando falamos de paladar. Enquanto alguns amam utilizar as folhas frescas em preparos como o da guacamole, outros evitam ao máximo o ingrediente. Mas para entender essa característica "ame ou odeie" podemos apontar alguns fatos curiosos.

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De acordo com especialistas da clínica americana RSP Nutrition, o amor pelo coentro é genético, uma vez que entre as pessoas mais sensíveis, os genes sensoriais são mais aguçados, fazendo com que elas detectem o famoso "sabor de sabonete", mencionado entre aqueles que não gostam do alimento.

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Para endossar essa afirmação, uma pesquisa publicada na revista Nature, conduzida pela empresa de genética 23andMe, aponta que a associação do "cheiro e gosto de sabão" vem do olfato. O gene chamado de OR6A2 faz com que os indivíduos sejam mais sensíveis a aldeídos, que são compostos químicos presentes no coentro.

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Por isso, podemos dizer que a erva acaba sendo mais e menos utilizada em determinadas regiões do planeta, como em alguns países latinos. A população já nasce "adaptada" a não sentir o aroma e sabor desagradável, detectado pelas papílas de muitos indivíduos. De acordo com uma pesquisa realizada por pesquiadores da Universidade de Toronto, apenas 3% dos habitantes do Oriente Médio não gostam do tempero, que é comumente incorporado à gastronomia local. Já entre os asiáticos, esse número cresce para 21%.