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Eletromagnetismo Prof. Wagão O campo magnético criado pela corrente elétrica que percorre um supercondutor faz com que um pequeno ímã flutue
Introdução As primeiras observações de fenômenos magnéticos são muito antigas. Acredita-se que estas observações foram realizadas pelos gregos, em uma cidade denominada Magnésia. Eles verificaram que existia um certo tipo de pedra que era capaz de atrair pedaços de ferro.
Introdução Sabe-se atualmente que essas pedras, denominadas  ímãs naturais , são constituídas por um certo óxido de ferro. O termo “magnetismo” foi, então, usado para designar o estudo das propriedades destes ímãs, em virtude do nome da cidade onde foram descobertos. Observou-se que um pedaço de ferro, colocado nas proximidades de um ímã natural, adquiria as mesmas propriedades de um ímã (imantação), obtendo assim ímãs não-naturais ( ímãs artificiais ).
Fenômenos Magnéticos Verificou-se que os pedaços de ferro eram atraídos com maior intensidade por certas partes do ímã, as quais foram denominadas  pólos do ímã . Um ímã sempre possui dois pólos com comportamentos opostos. O  pólo norte  e o  pólo sul  magnéticos.
Fenômenos Magnéticos Verifica-se que dois ímãs em forma de barra, quando aproximados um do outro apresentam uma força de interação entre eles. Pólos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem S N S N Repulsão Atração N S S N
Fenômenos Magnéticos – A Bússola A bússola foi a primeira aplicação prática dos fenômenos magnéticos. É constituída por um pequeno ímã em forma de losango, chamado agulha magnética, que pode movimentar-se livremente.
Fenômenos Magnéticos – A Bússola O pólo norte do ímã aponta aproximadamente para o pólo norte geográfico. O pólo sul do ímã aponta aproximadamente para o pólo sul geográfico.
“ O Ímã Terra” A Terra se comporta como um grande ímã cujo pólo magnético norte é próximo ao pólo sul geográfico e vice-versa. Os pólos geográficos e magnéticos da Terra não coincidem.
Propriedade de inseparabilidade dos pólos Cortemos um ímã em duas partes iguais, que por sua vez podem ser redivididas em outras tantas. Cada uma dessas partes constitui um novo ímã que, embora menor,  tem sempre dois pólos. Esse processo de divisão pode continuar até que se obtenham átomos, que tem a propriedade de um ímã. N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S
Campo Magnético Defini-se como campo magnético toda região do espaço em torno de um condutor percorrido por corrente elétrica ou em torno de um ímã. A cada ponto  P  do campo magnético, associaremos um  vetor  B   , denominado vetor indução magnética ou vetor campo magnético. No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de intensidade do  vetor  B  denomina-se tesla (símbolo T).
Direção e sentido do vetor  B Uma agulha magnética, colocada em um ponto dessa região, orienta-se na direção do  vetor  B  . O pólo norte da agulha aponta no sentido do  vetor  B  . A agulha magnética serve como elemento de prova da existência do campo magnético num ponto. N S N S N S N S B 1 B 2 B 3
Linhas de Campo Magnético Em um campo magnético, chama-se linha de campo magnético toda linha que, em cada ponto, é tangente ao  vetor  B  e orientada no seu sentido. As linhas de campo magnético ou linhas de indução são obtidas experimentalmente. As linhas de indução saem do pólo norte e chegam ao pólo sul, externamente ao ímã. As linhas de indução são uma simples representação gráfica da variação do  vetor  B . Linha de indução 1 2 B 2 B 1
Linhas de Indução Ímã em forma de barra: N S Linhas de indução obtidas experimentalmente com limalha de ferro. Cada partícula da limalha comporta-se como uma pequena agulha magnética.
Linhas de Indução – Campo Magnético Uniforme Ímã em ferradura ou em U: Campo magnético uniforme é aquele no qual, em todos os pontos, o  vetor  B  tem a mesma direção, o mesmo sentido e a mesma intensidade. N S P 1 B P 2 B P 3 B
Classificação das Substâncias Magnéticas Substâncias Ferromagnéticas:  são aquelas que apresentam facilidade de imantação quando em presença de um campo magnético. Ex: ferro, cobalto, níquel, etc. Substâncias Paramagnéticas:  são aquelas que a imantação é difícil quando em presença de um campo magnético. Ex: madeira, couro, óleo, etc. Substâncias Diamagnéticas:  são aquelas que se imantam em sentido contrário ao vetor campo magnético a que são submetidas. Corpos formados por essas substâncias são repelidos pelo ímã que criou o campo magnético. Ex: cobre, prata, chumbo, bismuto, ouro, etc.
Imantação Transitória e Permanente Ímãs permanentes  são aqueles que, uma vez imantados, conservam suas características magnéticas. Ímãs transitórios  são aqueles que, quando submetidos a um campo magnético, passam a funcionar como ímãs; assim que cessa a ação do campo, ele volta às características anteriores.
A Experiência de Oersted Em 1820, o físico dinamarquês H. C. Oersted notou que uma corrente elétrica fluindo através de um condutor desviava uma agulha magnética colocada em sua proximidade. Hans Christian Oersted
Experiência de Oersted Quando a corrente elétrica “  i  ” se estabelece no condutor, a agulha magnética assume uma posição perpendicular ao plano definido pelo fio e pelo centro da agulha.
Campo Magnético Gerado em um Condutor Reto Em cada ponto do campo o vetor B é perpendicular ao plano definido pelo ponto e o fio. As linhas de indução magnética são circunferências concêntricas com o fio.
Sentido das Linhas de Campo Magnético O sentido das linhas de campo magnético gerado por corrente elétrica foi estudado por Amp è re, que estabeleceu regra para determiná-lo, conhecida como  regra da mão direita . Segure o condutor com a mão direita e aponte o polegar no sentido da corrente. Os demais dedos dobrados fornecem o sentido do  vetor  B .
Linhas de Indução – Condutor Retilíneo Vista em perspectiva Vista de cima Vista de lado Grandeza orientada do plano para o observador (saindo do plano) Grandeza orientada do observador para o plano (entrando no plano)
Intensidade do Vetor  B  – Condutor Retilíneo A intensidade do  vetor  B , produzido por um condutor retilíneo pode ser determinada pela Lei de Biot-Savart: i     corrente em ampère d    distância do ponto ao condutor, perpendicular a direção do mesmo  o     permeabilidade magnética do vácuo.
Exemplo Um condutor reto e extenso no vácuo é percorrido por uma corrente de 5 A . Calcule o valor da intensidade do vetor indução magnética em um ponto P que dista 20cm do condutor. Indique o sentido do vetor. i P
Solução Pela regra  da mão direita, o vetor tem o sentido indicado na figura a seguir: Vista em perspectiva i P B A intensidade de B vale:
Campo Magnético em uma Espira Circular Considere uma espira circular (condutor dobrado segundo uma circunferência) de centro  O  e raio  R . As linhas de campo entram por um lado da espira e saem pelo outro, podendo este sentido ser determinado pela regra da mão direita. Linhas obtidas experimentalmente com limalha de ferro
Campo Magnético em uma Espira Circular A intensidade do  vetor  B  no centro  O  da espira vale: i     corrente em ampère R    Raio da espira em metros  o     permeabilidade magnética do vácuo.
Pólos de uma espira Note que a espira tem dois pólos. O lado onde  B  “entra” é o pólo sul; o outro, o norte. Para o observador 1, as linhas de indução da espira  saem  pela face que está voltada para ela. Portanto, essa face da espira se caracteriza como um  pólo norte . Para o observador 2, as linhas de indução da espira  entram  pela face que está voltada para ele. Portanto, essa face da espira se caracteriza como um  pólo sul .
Campo Magnético em uma Bobina Chata Uma bobina chata é constituída de várias espiras justapostas. N     Número de espiras A intensidade do  vetor  B  no centro da bobina vale:
Pólos de uma Bobina Chata Aproximando-se um ímã de uma bobina, verifica-se que o pólo norte daquele atrai o sul da bobina, repelindo o norte da mesma.
Exemplo Dada uma espira circular no vácuo com raio de 4  cm , sendo percorrida por uma corrente elétrica de 2,0A no sentido indicado na figura, determine as características do  vetor  B  no centro da espira. i
Solução A intensidade do  vetor  B  no centro da espira vale: A direção é perpendicular ao plano da espira e o sentido, “saindo do plano” i i R B
Campo Magnético em um Solenóide O solenóide é um dispositivo em que um fio condutor é enrolado em forma de espiras não justapostas. O campo magnético produzido próximo ao centro do solenóide (ou bobina longa) ao ser percorrido por uma corrente elétrica  i  , é praticamente uniforme (intensidade, direção e sentido constantes).
Linhas de Indução em um Solenóide O solenóide se comporta como um ímã, no qual o pólo sul é o lado por onde “entram” as linhas de indução e o lado norte, o lado por onde “saem” as linhas de indução. Linhas de indução obtidas com limalha de ferro
Direção e sentido do vetor  B  no interior do solenóide Para determinar o sentido das linhas de indução no interior do solenóide, podemos usar novamente a regra da mão direita.
Intensidade do vetor  B  no interior do solenóide A intensidade do vetor indução magnética uniforme no interior do solenóide é dada por: N     Número de espiras
Exemplo Um solenóide de 1000 espiras por metro está no vácuo e é percorrido por uma corrente de 5,0A. Qual a intensidade do vetor indução magnética no interior do solenóide? Solução
O Eletroíma Uma bobina com núcleo de ferro constitui um eletroíma. Em virtude da imantação do pedaço de ferro, o campo magnético resultante assim obtido é muito maior do que o campo criado apenas pela corrente que passa pela bobina.
Exercícios  1. (UFSC) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).   a) Pólos magnéticos de mesmo nome se atraem, enquanto pólos de nomes contrários se repelem. b) Num campo magnético uniforme, as linhas de indução magnética são retas paralelas igualmente espaçadas e igualmente orientadas. c) As linhas de indução magnética “saem” do pólo norte e “chegam” ao pólo sul. d) As linhas de indução magnética, do campo magnético produzido por uma corrente  i , que percorre um condutor reto, são ramos de parábolas situadas em planos paralelos ao condutor. e) No interior de um solenóide, o campo de indução magnética pode ser considerado como uniforme e têm a direção do seu eixo geométrico.  E C C E C
Exercícios  2. (UFPI) O ímã em forma de barra da figura foi partido em dois pedaços.   A figura que melhor representa a magnetização dos pedaços resultantes é: N S a) b) N S c) N S d) N S N S e) N S N S
Exercícios  3. (UFPR) Em 1820, Oersted descobriu que, ao passar uma corrente elétrica através de um fio retilíneo, a agulha imantada de uma bússola, próxima ao fio, movimentava-se. Ao cessar a corrente, a agulha retornava a sua posição original. Considere a agulha de uma bússola colocada num plano horizontal, podendo mover-se livremente em tomo de um eixo vertical fixo. Suponha que ela esteja próxima de um fio condutor muito longo colocado na vertical, conforme a figura. Fio
É correto afirmar que: a) Quando passa uma corrente elétrica pelo fio, é gerado um campo magnético que tende a alinhar a agulha imantada com a direção deste campo. b) Ao inverter-se o sentido da corrente elétrica no fio, a agulha tende a inverter sua orientação. c) A intensidade do campo magnético num ponto do espaço, gerado pela corrente no fio, será tanto maior quanto mais distante o ponto estiver do fio. d) As linhas de força do campo magnético gerado pela corrente no fio são semi-retas com origem no fio e perpendiculares a ele. e) A posição original da agulha da bússola indica, na ausência de correntes elétricas ou outros campos magnéticos, a direção do componente horizontal do campo magnético terrestre. f) O fenômeno físico citado no enunciado é conhecido como indução eletromagnética e é descrito pela lei de Faraday. Exercícios – cont. E E E C C C
Exercícios  4. (UFMG)  Essa figura mostra três fios paralelos, retos e longos, dispostos perpendicularmente ao plano do papel, e, em cada um deles, uma corrente  i . Cada fio separadamente, cria em um ponto a 20 cm  de distância dele, um campo magnético de intensidade  B . O campo magnético resultante no ponto  P , devido à presença dos três fios, terá intensidade igual a:   20cm 20cm 20cm i i i P
Exercícios  Vamos determinar o campo magnético de cada condutor separadamente e depois calcular o campo resultante: B R =B/2 B/2 B B 20cm 20cm 20cm i i i P
Exercícios 5. (UFMG) A figura mostra dois fios  M  e  N , paralelos, percorridos por correntes de mesma intensidade, ambas saindo da folha de papel. O ponto  P  está a mesma distância dos dois fios. A opção que melhor representa a direção e o sentido corretos para o campo magnético, que as correntes criam em  P , é:   M N P
Solução Como os dois condutores são percorridos por correntes iguais e a distância do condutor ao ponto P é a mesma para os dois condutores, podemos concluir que a intensidade do campo magnético gerado por cada condutor no ponto P será a mesma.   M N P B B B R
Exercícios 6.  (UFSC) Seja uma espira circular de raio  r  ,  na qual passa uma corrente de intensidade  i  .  Considere o campo magnético gerado por esta espira. Marque a(s) proposição(ões) verdadeiras. a) O campo no centro da espira é perpendicular ao plano definido pela espira. b) O campo no centro da espira está contido no plano definido pela espira. c) O campo gerado fora da espira, no plano definido por ela, tem mesma direção e mesmo sentido do campo gerado no interior da espira, também no plano definido por ela. d) Se dobrarmos a corrente  i  , o campo gerado cai à metade. e) Se dobrarmos o raio da espira, o campo gerado em seu centro cai a ¼ do valor anterior. f) Se invertermos o sentido da corrente, a direção e o sentido do campo gerado não se alteram. C E E E E E

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Eletromagnetismo

  • 1. Eletromagnetismo Prof. Wagão O campo magnético criado pela corrente elétrica que percorre um supercondutor faz com que um pequeno ímã flutue
  • 2. Introdução As primeiras observações de fenômenos magnéticos são muito antigas. Acredita-se que estas observações foram realizadas pelos gregos, em uma cidade denominada Magnésia. Eles verificaram que existia um certo tipo de pedra que era capaz de atrair pedaços de ferro.
  • 3. Introdução Sabe-se atualmente que essas pedras, denominadas ímãs naturais , são constituídas por um certo óxido de ferro. O termo “magnetismo” foi, então, usado para designar o estudo das propriedades destes ímãs, em virtude do nome da cidade onde foram descobertos. Observou-se que um pedaço de ferro, colocado nas proximidades de um ímã natural, adquiria as mesmas propriedades de um ímã (imantação), obtendo assim ímãs não-naturais ( ímãs artificiais ).
  • 4. Fenômenos Magnéticos Verificou-se que os pedaços de ferro eram atraídos com maior intensidade por certas partes do ímã, as quais foram denominadas pólos do ímã . Um ímã sempre possui dois pólos com comportamentos opostos. O pólo norte e o pólo sul magnéticos.
  • 5. Fenômenos Magnéticos Verifica-se que dois ímãs em forma de barra, quando aproximados um do outro apresentam uma força de interação entre eles. Pólos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem S N S N Repulsão Atração N S S N
  • 6. Fenômenos Magnéticos – A Bússola A bússola foi a primeira aplicação prática dos fenômenos magnéticos. É constituída por um pequeno ímã em forma de losango, chamado agulha magnética, que pode movimentar-se livremente.
  • 7. Fenômenos Magnéticos – A Bússola O pólo norte do ímã aponta aproximadamente para o pólo norte geográfico. O pólo sul do ímã aponta aproximadamente para o pólo sul geográfico.
  • 8. “ O Ímã Terra” A Terra se comporta como um grande ímã cujo pólo magnético norte é próximo ao pólo sul geográfico e vice-versa. Os pólos geográficos e magnéticos da Terra não coincidem.
  • 9. Propriedade de inseparabilidade dos pólos Cortemos um ímã em duas partes iguais, que por sua vez podem ser redivididas em outras tantas. Cada uma dessas partes constitui um novo ímã que, embora menor, tem sempre dois pólos. Esse processo de divisão pode continuar até que se obtenham átomos, que tem a propriedade de um ímã. N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S N S
  • 10. Campo Magnético Defini-se como campo magnético toda região do espaço em torno de um condutor percorrido por corrente elétrica ou em torno de um ímã. A cada ponto P do campo magnético, associaremos um vetor B , denominado vetor indução magnética ou vetor campo magnético. No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de intensidade do vetor B denomina-se tesla (símbolo T).
  • 11. Direção e sentido do vetor B Uma agulha magnética, colocada em um ponto dessa região, orienta-se na direção do vetor B . O pólo norte da agulha aponta no sentido do vetor B . A agulha magnética serve como elemento de prova da existência do campo magnético num ponto. N S N S N S N S B 1 B 2 B 3
  • 12. Linhas de Campo Magnético Em um campo magnético, chama-se linha de campo magnético toda linha que, em cada ponto, é tangente ao vetor B e orientada no seu sentido. As linhas de campo magnético ou linhas de indução são obtidas experimentalmente. As linhas de indução saem do pólo norte e chegam ao pólo sul, externamente ao ímã. As linhas de indução são uma simples representação gráfica da variação do vetor B . Linha de indução 1 2 B 2 B 1
  • 13. Linhas de Indução Ímã em forma de barra: N S Linhas de indução obtidas experimentalmente com limalha de ferro. Cada partícula da limalha comporta-se como uma pequena agulha magnética.
  • 14. Linhas de Indução – Campo Magnético Uniforme Ímã em ferradura ou em U: Campo magnético uniforme é aquele no qual, em todos os pontos, o vetor B tem a mesma direção, o mesmo sentido e a mesma intensidade. N S P 1 B P 2 B P 3 B
  • 15. Classificação das Substâncias Magnéticas Substâncias Ferromagnéticas: são aquelas que apresentam facilidade de imantação quando em presença de um campo magnético. Ex: ferro, cobalto, níquel, etc. Substâncias Paramagnéticas: são aquelas que a imantação é difícil quando em presença de um campo magnético. Ex: madeira, couro, óleo, etc. Substâncias Diamagnéticas: são aquelas que se imantam em sentido contrário ao vetor campo magnético a que são submetidas. Corpos formados por essas substâncias são repelidos pelo ímã que criou o campo magnético. Ex: cobre, prata, chumbo, bismuto, ouro, etc.
  • 16. Imantação Transitória e Permanente Ímãs permanentes são aqueles que, uma vez imantados, conservam suas características magnéticas. Ímãs transitórios são aqueles que, quando submetidos a um campo magnético, passam a funcionar como ímãs; assim que cessa a ação do campo, ele volta às características anteriores.
  • 17. A Experiência de Oersted Em 1820, o físico dinamarquês H. C. Oersted notou que uma corrente elétrica fluindo através de um condutor desviava uma agulha magnética colocada em sua proximidade. Hans Christian Oersted
  • 18. Experiência de Oersted Quando a corrente elétrica “ i ” se estabelece no condutor, a agulha magnética assume uma posição perpendicular ao plano definido pelo fio e pelo centro da agulha.
  • 19. Campo Magnético Gerado em um Condutor Reto Em cada ponto do campo o vetor B é perpendicular ao plano definido pelo ponto e o fio. As linhas de indução magnética são circunferências concêntricas com o fio.
  • 20. Sentido das Linhas de Campo Magnético O sentido das linhas de campo magnético gerado por corrente elétrica foi estudado por Amp è re, que estabeleceu regra para determiná-lo, conhecida como regra da mão direita . Segure o condutor com a mão direita e aponte o polegar no sentido da corrente. Os demais dedos dobrados fornecem o sentido do vetor B .
  • 21. Linhas de Indução – Condutor Retilíneo Vista em perspectiva Vista de cima Vista de lado Grandeza orientada do plano para o observador (saindo do plano) Grandeza orientada do observador para o plano (entrando no plano)
  • 22. Intensidade do Vetor B – Condutor Retilíneo A intensidade do vetor B , produzido por um condutor retilíneo pode ser determinada pela Lei de Biot-Savart: i  corrente em ampère d  distância do ponto ao condutor, perpendicular a direção do mesmo  o  permeabilidade magnética do vácuo.
  • 23. Exemplo Um condutor reto e extenso no vácuo é percorrido por uma corrente de 5 A . Calcule o valor da intensidade do vetor indução magnética em um ponto P que dista 20cm do condutor. Indique o sentido do vetor. i P
  • 24. Solução Pela regra da mão direita, o vetor tem o sentido indicado na figura a seguir: Vista em perspectiva i P B A intensidade de B vale:
  • 25. Campo Magnético em uma Espira Circular Considere uma espira circular (condutor dobrado segundo uma circunferência) de centro O e raio R . As linhas de campo entram por um lado da espira e saem pelo outro, podendo este sentido ser determinado pela regra da mão direita. Linhas obtidas experimentalmente com limalha de ferro
  • 26. Campo Magnético em uma Espira Circular A intensidade do vetor B no centro O da espira vale: i  corrente em ampère R  Raio da espira em metros  o  permeabilidade magnética do vácuo.
  • 27. Pólos de uma espira Note que a espira tem dois pólos. O lado onde B “entra” é o pólo sul; o outro, o norte. Para o observador 1, as linhas de indução da espira saem pela face que está voltada para ela. Portanto, essa face da espira se caracteriza como um pólo norte . Para o observador 2, as linhas de indução da espira entram pela face que está voltada para ele. Portanto, essa face da espira se caracteriza como um pólo sul .
  • 28. Campo Magnético em uma Bobina Chata Uma bobina chata é constituída de várias espiras justapostas. N  Número de espiras A intensidade do vetor B no centro da bobina vale:
  • 29. Pólos de uma Bobina Chata Aproximando-se um ímã de uma bobina, verifica-se que o pólo norte daquele atrai o sul da bobina, repelindo o norte da mesma.
  • 30. Exemplo Dada uma espira circular no vácuo com raio de 4  cm , sendo percorrida por uma corrente elétrica de 2,0A no sentido indicado na figura, determine as características do vetor B no centro da espira. i
  • 31. Solução A intensidade do vetor B no centro da espira vale: A direção é perpendicular ao plano da espira e o sentido, “saindo do plano” i i R B
  • 32. Campo Magnético em um Solenóide O solenóide é um dispositivo em que um fio condutor é enrolado em forma de espiras não justapostas. O campo magnético produzido próximo ao centro do solenóide (ou bobina longa) ao ser percorrido por uma corrente elétrica i , é praticamente uniforme (intensidade, direção e sentido constantes).
  • 33. Linhas de Indução em um Solenóide O solenóide se comporta como um ímã, no qual o pólo sul é o lado por onde “entram” as linhas de indução e o lado norte, o lado por onde “saem” as linhas de indução. Linhas de indução obtidas com limalha de ferro
  • 34. Direção e sentido do vetor B no interior do solenóide Para determinar o sentido das linhas de indução no interior do solenóide, podemos usar novamente a regra da mão direita.
  • 35. Intensidade do vetor B no interior do solenóide A intensidade do vetor indução magnética uniforme no interior do solenóide é dada por: N  Número de espiras
  • 36. Exemplo Um solenóide de 1000 espiras por metro está no vácuo e é percorrido por uma corrente de 5,0A. Qual a intensidade do vetor indução magnética no interior do solenóide? Solução
  • 37. O Eletroíma Uma bobina com núcleo de ferro constitui um eletroíma. Em virtude da imantação do pedaço de ferro, o campo magnético resultante assim obtido é muito maior do que o campo criado apenas pela corrente que passa pela bobina.
  • 38. Exercícios 1. (UFSC) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).   a) Pólos magnéticos de mesmo nome se atraem, enquanto pólos de nomes contrários se repelem. b) Num campo magnético uniforme, as linhas de indução magnética são retas paralelas igualmente espaçadas e igualmente orientadas. c) As linhas de indução magnética “saem” do pólo norte e “chegam” ao pólo sul. d) As linhas de indução magnética, do campo magnético produzido por uma corrente i , que percorre um condutor reto, são ramos de parábolas situadas em planos paralelos ao condutor. e) No interior de um solenóide, o campo de indução magnética pode ser considerado como uniforme e têm a direção do seu eixo geométrico.  E C C E C
  • 39. Exercícios 2. (UFPI) O ímã em forma de barra da figura foi partido em dois pedaços. A figura que melhor representa a magnetização dos pedaços resultantes é: N S a) b) N S c) N S d) N S N S e) N S N S
  • 40. Exercícios 3. (UFPR) Em 1820, Oersted descobriu que, ao passar uma corrente elétrica através de um fio retilíneo, a agulha imantada de uma bússola, próxima ao fio, movimentava-se. Ao cessar a corrente, a agulha retornava a sua posição original. Considere a agulha de uma bússola colocada num plano horizontal, podendo mover-se livremente em tomo de um eixo vertical fixo. Suponha que ela esteja próxima de um fio condutor muito longo colocado na vertical, conforme a figura. Fio
  • 41. É correto afirmar que: a) Quando passa uma corrente elétrica pelo fio, é gerado um campo magnético que tende a alinhar a agulha imantada com a direção deste campo. b) Ao inverter-se o sentido da corrente elétrica no fio, a agulha tende a inverter sua orientação. c) A intensidade do campo magnético num ponto do espaço, gerado pela corrente no fio, será tanto maior quanto mais distante o ponto estiver do fio. d) As linhas de força do campo magnético gerado pela corrente no fio são semi-retas com origem no fio e perpendiculares a ele. e) A posição original da agulha da bússola indica, na ausência de correntes elétricas ou outros campos magnéticos, a direção do componente horizontal do campo magnético terrestre. f) O fenômeno físico citado no enunciado é conhecido como indução eletromagnética e é descrito pela lei de Faraday. Exercícios – cont. E E E C C C
  • 42. Exercícios 4. (UFMG) Essa figura mostra três fios paralelos, retos e longos, dispostos perpendicularmente ao plano do papel, e, em cada um deles, uma corrente i . Cada fio separadamente, cria em um ponto a 20 cm de distância dele, um campo magnético de intensidade B . O campo magnético resultante no ponto P , devido à presença dos três fios, terá intensidade igual a: 20cm 20cm 20cm i i i P
  • 43. Exercícios Vamos determinar o campo magnético de cada condutor separadamente e depois calcular o campo resultante: B R =B/2 B/2 B B 20cm 20cm 20cm i i i P
  • 44. Exercícios 5. (UFMG) A figura mostra dois fios M e N , paralelos, percorridos por correntes de mesma intensidade, ambas saindo da folha de papel. O ponto P está a mesma distância dos dois fios. A opção que melhor representa a direção e o sentido corretos para o campo magnético, que as correntes criam em P , é: M N P
  • 45. Solução Como os dois condutores são percorridos por correntes iguais e a distância do condutor ao ponto P é a mesma para os dois condutores, podemos concluir que a intensidade do campo magnético gerado por cada condutor no ponto P será a mesma. M N P B B B R
  • 46. Exercícios 6. (UFSC) Seja uma espira circular de raio r , na qual passa uma corrente de intensidade i . Considere o campo magnético gerado por esta espira. Marque a(s) proposição(ões) verdadeiras. a) O campo no centro da espira é perpendicular ao plano definido pela espira. b) O campo no centro da espira está contido no plano definido pela espira. c) O campo gerado fora da espira, no plano definido por ela, tem mesma direção e mesmo sentido do campo gerado no interior da espira, também no plano definido por ela. d) Se dobrarmos a corrente i , o campo gerado cai à metade. e) Se dobrarmos o raio da espira, o campo gerado em seu centro cai a ¼ do valor anterior. f) Se invertermos o sentido da corrente, a direção e o sentido do campo gerado não se alteram. C E E E E E