1) O documento discute a mineração de carvão, incluindo os processos de extração, beneficiamento e impactos ambientais.
2) Apresenta os principais tipos de carvão e suas aplicações, além do consumo mundial crescente.
3) Detalha os processos de extração a céu aberto e subterrânea, assim como a drenagem ácida de minas e seus efeitos nocivos.
1) O documento descreve o processo de formação e exploração do petróleo, desde sua origem a partir de restos orgânicos até a perfuração, extração e refino.
2) É detalhada a formação do petróleo a partir da deposição de matéria orgânica em lagos e mares há milhares de anos, assim como o processo de perfuração para extração.
3) Também são apresentados os principais derivados do petróleo como gasolina, GLP e querosene, além de detalhar o processo de refino para
Trabalho sobre As Fontes de Energia, nos quais estão compostas a energia renovável e também a não-renovável.
No trabalho também está presente algumas informações sobre o Carvão Mineral.
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Criado por: Bruna Tauani Marques
Produção e consumo dos combustíveis fosseisProfessor
O documento discute a produção e consumo de combustíveis fósseis no mundo e no Brasil, especificamente carvão mineral, petróleo e gás natural. Aborda os principais países produtores destes combustíveis, suas reservas, usos e impactos ambientais. No Brasil, destaca a produção de carvão no Sul, petróleo na Bacia de Campos e investimentos em infraestrutura para gás natural.
O documento fornece informações sobre conceitos químicos como gasolina, biodiesel e álcool combustível. Também discute o processo de refinação de petróleo e suas principais etapas como destilação primária e destilação a vácuo.
O documento descreve as diferenças entre carvão vegetal e mineral, seus processos de obtenção e subprodutos. O carvão vegetal é produzido a partir da queima controlada da madeira e é renovável, enquanto o carvão mineral se forma sob altas pressões a partir de matéria orgânica fossilizada e é uma fonte não renovável.
O documento discute as diversas fontes de energia utilizadas pelo ser humano, incluindo fontes renováveis e não renováveis. Ele explica que a produção e distribuição de energia é um grande desafio global e descreve fontes atuais como petróleo, carvão e gás natural, bem como seus impactos ambientais.
O documento descreve a origem, composição, processamento e usos do petróleo, bem como os principais produtores mundiais e problemas ambientais relacionados. O petróleo é formado a partir de restos de animais e vegetais que se transformaram em óleo sob alta pressão ao longo de milhares de anos. É composto principalmente por hidrocarbonetos e usado para produzir combustíveis, materiais petroquímicos e outros derivados.
O documento discute o carvão, incluindo sua formação a partir de plantas enterradas, como libera energia através do calor, e seu uso atual para gerar eletricidade e produzir aço, bem como suas vantagens e desvantagens como um recurso não renovável. O documento também enfatiza a importância do uso racional de energia e de alternativas sustentáveis.
O documento discute os recursos minerais, incluindo o que são recursos minerais, os tipos de minerais, como são extraídos, a importância dos recursos minerais no Brasil e como eles evoluíram com as civilizações.
O documento discute as principais fontes de energia utilizadas atualmente, incluindo petróleo, carvão, gás natural, energia hidrelétrica e nuclear. Também aborda energias renováveis como eólica, solar, biomassa e hidrelétrica, destacando vantagens e desvantagens de cada fonte.
O documento discute o efeito estufa natural e como as atividades humanas o intensificaram, levando a mudanças climáticas prejudiciais. Ele explica como o efeito estufa funciona, os principais gases causadores, como dióxido de carbono, e as consequências do aquecimento global, como derretimento de geleiras. Finalmente, sugere soluções como uso de energias renováveis e transporte público para reduzir as emissões.
Usinas nucleares geram energia através da fissão nuclear, que aquece água e gera vapor para mover turbinas e produzir eletricidade. O processo envolve três circuitos - primário para aquecer a água no reator, secundário para mover as turbinas, e terciário para resfriar o vapor. A energia nuclear é transformada em térmica, cinética e finalmente elétrica.
Este documento discute o carvão, incluindo sua utilização como fonte de energia não renovável, as vantagens e desvantagens do seu uso, e a importância de usá-lo de forma racional para preservar os recursos limitados. O documento também descreve como o carvão é formado e utilizado em processos industriais e centrais termoelétricas para gerar energia.
O documento descreve o gás natural, sua composição, reservas e usos. O gás natural é composto principalmente de metano e é encontrado no subsolo em reservatórios de gás ou mistos com petróleo. As reservas brasileiras são de 313 bilhões de m3 e a maior parte fica na Bacia de Campos em locais offshore. O gás natural é usado como fonte de energia limpa para residências, indústrias e transporte.
Este trabalho tem como objetivo apresentar cenários e perspectivas do aproveitamento da energia eólica – uma importante fonte de energia limpa e ainda pouco explorada no Brasil, para geração de energia elétrica.
Trabalho para a disciplina Otimização Energética da Pós-graduação em Gestão Ambiental - Faculdade Área1
A energia geotérmica é obtida a partir do calor proveniente da Terra, em uma camada de rochas abaixo de 64 km da superfície. Pode ser usada diretamente em fontes termais ou em bombas de calor geotérmicas, ou em centrais elétricas que convertem o vapor geotérmico em eletricidade. No Brasil, não há usinas em operação devido às baixas temperaturas subterrâneas, mas há potencial para aproveitamento da energia geotérmica em algumas regiões.
O documento discute o petróleo, incluindo sua história, tipos, maiores produtores, características bioquímicas, processos de extração, usos e derivados. Também aborda o petróleo no Brasil, principais bacias brasileiras, impactos ambientais e curiosidades sobre o petróleo.
O documento descreve carvão mineral e gás natural como formas distintas de energia. Ele fornece detalhes sobre como o carvão mineral é formado e onde estão localizadas as maiores reservas no Brasil. Também discute os principais produtores e consumidores globais de carvão mineral, bem como os impactos ambientais negativos de seu uso. O documento então explica o que é gás natural, como é obtido e usado, e projeta que as reservas atuais podem durar aproximadamente 100 anos mantendo o ritmo de consumo atual.
O documento discute três fontes de energia não renováveis: petróleo, carvão mineral e gás natural. Ele fornece detalhes sobre a origem, composição e métodos de extração de cada um, incluindo refino de petróleo e classificação de carvão mineral. Também menciona os impactos ambientais dessas fontes de energia.
O documento discute os recursos naturais do Brasil, incluindo hidrelétricas, xisto, carvão mineral, gás natural e fontes alternativas de energia. Ele explica a importância econômica desses recursos e como eles são explorados no país.
O documento descreve a formação e importância histórica do carvão mineral. Formado há cerca de 250 milhões de anos a partir de vegetais depositados em pântanos, o carvão foi essencial para a revolução industrial ao alimentar máquinas a vapor no século XVIII e atualmente é usado principalmente para gerar eletricidade em usinas termelétricas, apesar dos impactos ambientais. O documento também explica os diferentes tipos de carvão.
Panorâma atual da exploração de recursos minerais no brasilLuiza Macedo
1. A crosta terrestre contém muitos minerais formados por processos naturais que podem ser usados economicamente pelos humanos.
2. Os recursos minerais marinhos apresentam grande variedade devido à diversidade ambiental e incluem fosfatos, depósitos de metais, hidratos de metano e areia/cascalho.
3. Os principais recursos minerais marinhos explorados comercialmente são conchas calcárias e inertes, embora muitos recursos potenciais ainda precisam ser descobertos.
O documento descreve uma visita técnica a três locais de produção de energia no Rio Grande do Sul: 1) a mina de carvão em Candiota, que fornece combustível para usinas termelétricas; 2) o parque eólico de Osório; 3) uma usina de biogás em Minas do Leão. O objetivo era conhecer as diferentes fontes de energia no estado e entender seus processos de produção.
O documento discute a história do petróleo, desde sua formação geológica a partir de restos orgânicos até sua exploração e refino. Aborda a descoberta do petróleo nos EUA em 1859, os maiores produtores mundiais, a história do petróleo no Brasil e como ocorre a exploração e extração. Também explica o processo de refino e separação do petróleo bruto em derivados como gasolina, diesel, GLP e outros.
A Mina Rio Pio será uma nova mina de carvão a céu aberto em Treviso, Santa Catarina. A mina terá uma produção de aproximadamente 50.400 toneladas de carvão bruto por mês, dos quais 20.000 toneladas serão processadas em outra instalação para serem usadas na geração de energia. A mina usará o método de câmaras e pilares para extrair o carvão em subsolo através de túneis e galerias.
O documento discute as principais fontes de energia química no cotidiano, incluindo petróleo, gás natural, carvão, madeira, biomassa e energia nuclear. Detalha os processos de extração, refino e usos do petróleo, assim como os impactos ambientais dos combustíveis fósseis.
O documento discute a formação, história, exploração e transporte de gás natural. Aborda a origem orgânica do gás, sua descoberta no Irã e China antigos, e uso na Europa e Brasil. Detalha os métodos de extração, processamento e transporte por gasodutos terrestres e submarinos, assim como liquefação para transporte.
O documento discute as principais fontes de energia não renováveis como petróleo, gás natural e carvão. Explica como essas fontes se formaram ao longo de milhões de anos e como sua exploração tem impactos ambientais. Também menciona outras fontes de energia como nuclear e as vantagens e desvantagens associadas a cada uma.
O documento discute as principais fontes de energia não renováveis, incluindo petróleo, gás natural e carvão. Explica como cada um se forma ao longo de milhões de anos e como são extraídos e usados. Também aborda a energia nuclear e de fusão, discutindo como funcionam centrais nucleares e os desafios associados a esta forma de energia.
Energias NãO RenováVeis Ana Henriques 1guest69ca1e7
O documento discute as energias não renováveis, principalmente o petróleo, gás natural e carvão. Explica que o petróleo é formado a partir de matéria orgânica enterrada e aquecida por milhões de anos, e fornece energia para veículos e é usado para produzir muitos produtos. Também fala sobre a formação do carvão e gás natural, e os impactos ambientais das energias fósseis.
1) O documento discute calcário e dolomito, rochas sedimentares compostas principalmente por calcita e dolomita, respectivamente, e usadas em diversas indústrias.
2) Essas rochas formam-se a partir da precipitação química e biológica de carbonato de cálcio na água do mar, e contêm impurezas como argila que afetam suas propriedades e usos industriais.
3) Novas pesquisas focam em nanocarbonatos para melhorar o desempenho de compostos em indústrias
1. O documento discute as reservas petrolíferas no Brasil, incluindo sua constituição, extração, localização e importância econômica.
2. Aborda os sistemas petrolíferos ativos no Brasil e as principais bacias sedimentares que contêm reservas naturais de petróleo, como a Bacia de Campos e a Bacia de Santos.
3. Detalha a camada pré-sal, suas bacias sedimentares associadas, estados produtores e expectativas de produção futura.
O documento discute os recursos naturais e as fontes de energia. Aborda os recursos minerais metálicos e não metálicos, recursos biológicos como os agropecuários, florestais e marinhos, e as principais fontes de energia como os combustíveis fósseis, nuclear, hidrelétrica, solar, eólica, geotérmica, das marés e biomassa. Também discute o uso crescente de energias renováveis em Portugal.
O documento discute calcário e dolomito, rochas carbonatadas amplamente utilizadas na indústria. Apresenta suas propriedades mineralógicas e geológicas, com ênfase na calcita e dolomita como constituintes principais. Discorre sobre as impurezas comuns nessas rochas e seu potencial impacto no aproveitamento econômico. Por fim, aborda a lavra de calcário, majoritariamente em pedreiras a céu aberto.
As energias não renováveis incluem combustíveis fósseis como petróleo, gás natural e carvão mineral, além de urânio e combustíveis nucleares. Estas fontes têm reservas finitas e causam poluição, mas suprimem grande parte da demanda energética atual, especialmente o petróleo. Apesar dos riscos à saúde e meio ambiente, a energia nuclear é defendida como alternativa menos poluente que os combustíveis fósseis.
O documento discute a indústria do petróleo, incluindo o que é petróleo, como ele é formado, a descoberta do primeiro poço de petróleo por Edwin Drake, e os processos envolvidos na exploração, produção, refino e usos do petróleo.
O documento discute recursos minerais, tipos de exploração mineira, impactos ambientais de mineração e explorações mineiras em Portugal. Ele também fornece exemplos de como preservar o meio ambiente após a exploração terminar, como verificar contaminação, descontaminar e replantar vegetação nativa.
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL - PARTE IRenata Rodrigues
O documento discute as principais fontes de energia utilizadas no Brasil, incluindo petróleo, gás natural, carvão mineral e fontes renováveis como hidrelétrica e biomassa. O petróleo é a principal fonte de energia no país, respondendo por 42% do consumo, enquanto a hidrelétrica representa 14,5%. Recentemente, o pré-sal se tornou uma importante fonte de petróleo para o Brasil.
O documento discute gás natural e carvão como fontes de energia, comparando suas características, reservas, usos e impactos ambientais. O gás natural emite menos poluentes que outros combustíveis fósseis quando queimado, mas sua extração e transporte também afetam o meio ambiente. Já a mineração e queima de carvão causam sérios problemas de poluição do ar e da água.
O documento discute conceitos fundamentais sobre nanotecnologia. Em três frases: A nanotecnologia estuda e manipula a matéria na escala de 1 a 100 nanômetros, permitindo novas propriedades e aplicações. Os principais tópicos abordados são: origem do termo "nano", histórico da área, instrumentos para visualização e síntese de materiais nanométricos, exemplos de aplicações atuais e futuros riscos ambientais e à saúde.
Hypercar Inc is developing a lightweight, high-volume production vehicle using composites for structural elements to gain advantages in performance and cost. Their showcase vehicle, the Revolution SUV, achieves 99 mpg equivalence using a composite body/chassis structure and hydrogen fuel cell. Their clean sheet approach and composites-intensive design has simplified production processes to make the vehicle affordable while meeting requirements for safety, efficiency, and emissions.
Este documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Gestão e Planejamento Ambiental ministrada no primeiro semestre de 2006 na Universidade Federal de Santa Catarina. O curso tem como objetivos incorporar a variável ambiental nas estratégias de ação das organizações e estabelecer procedimentos para que as organizações possam gerenciar adequadamente suas relações com o meio ambiente. O curso será composto por 8 aulas ao longo de maio e junho e mais 4 aulas em julho e agosto, abordando temas como balanço
O documento discute os conceitos de sustentabilidade, fluxo e circulação de matéria e energia, e a análise exergetica de processos. A sustentabilidade é definida como "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". O documento também discute os princípios da termodinâmica e como eles se aplicam à análise de sistemas e processos.
O documento descreve as características gerais de células a combustível e os principais tipos, incluindo vantagens e desvantagens. Também discute as principais formas de obtenção de hidrogênio, combustível primário das células, e os desafios e metas para reduzir seus custos de produção. Finalmente, analisa as barreiras e perspectivas de evolução tecnológica das células a combustível.
O documento discute o ciclo de vida de produtos e como ele afeta o meio ambiente, incluindo a extração de matérias-primas, produção, uso e disposição final. Ele também descreve ferramentas como a Análise do Ciclo de Vida (ACV) que avaliam os impactos ambientais ao longo de todo o ciclo de vida do produto.
O documento discute o desenvolvimento de produtos e seu ciclo de vida, incluindo os impactos ambientais em cada etapa, desde a extração de matérias-primas até a disposição final. Apresenta o conceito de engenharia do ciclo de vida e ferramentas como a análise do ciclo de vida para avaliar e melhorar o desempenho ambiental dos produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida.
Este documento fornece uma introdução sobre a história dos materiais, conceitos de desenvolvimento sustentável e índices de sustentabilidade. Apresenta também o conteúdo programático de uma disciplina sobre energia e engenharia de materiais no contexto do desenvolvimento sustentável.
O documento discute a eficiência energética de veículos, comparando veículos convencionais e elétricos. Apresenta os principais tipos de veículos elétricos como veículos movidos a bateria, híbridos e de célula a combustível. Também fornece um breve histórico do desenvolvimento de veículos elétricos.
O documento discute a eficiência energética de veículos, comparando veículos convencionais e elétricos. Apresenta o conceito de "poço à roda" para analisar a eficiência desde a extração de petróleo até a movimentação do veículo. Também descreve brevemente a história dos veículos elétricos e as principais tecnologias envolvidas, como baterias e motores elétricos.
O documento discute os impactos negativos dos veículos a combustão no meio ambiente, como o aumento das emissões de gases do efeito estufa devido à dependência de combustíveis fósseis finitos. Também apresenta algumas alternativas mais sustentáveis como veículos híbridos e mais econômicos.
O documento discute os impactos ambientais dos veículos movidos a combustíveis fósseis, como o aumento das emissões de gases do efeito estufa. Apresenta dados sobre o consumo mundial de petróleo e aponta que as reservas são finitas, o que pode levar a escassez e aumento dos preços no futuro. Também descreve poluentes emitidos por veículos e suas consequências, como a poluição do ar e mudanças climáticas.
This document discusses how a new vehicle design concept called a "hypercar" could accelerate the transition to transportation powered by solar hydrogen. Hypercars would be much more efficient than current vehicles, requiring only 10-25 kW of power from proton-exchange-membrane fuel cells (PEMFCs). This smaller power requirement would allow PEMFCs to be adopted earlier at a lower cost. High production volumes of hypercars using PEMFCs could then drive down PEMFC costs enough to displace thermal power stations and encourage the emergence of hydrogen as a major renewable energy output.
1) O documento discute os tipos e aplicações de energia solar fotovoltaica e térmica
2) São descritos os principais tipos de células solares como silício cristalino, policristalino e filmes finos e suas eficiências
3) Detalha a história, componentes, vantagens e desvantagens dos sistemas fotovoltaicos isolados, conectados à rede e híbridos
O documento discute os fatores que influenciarão o fornecimento e demanda de petróleo e gás no século 21. A produção de petróleo e gás convencional continuará aumentando, mas a demanda global também aumentará significativamente. Novas tecnologias serão necessárias para explorar depósitos não convencionais e ultraprofundos como o pré-sal brasileiro, que pode conter bilhões de barris de petróleo. Restrições como mudanças climáticas e escassez de mão de obra e capital também precisam ser superadas
O documento discute conceitos relacionados a engenharia de materiais e desenvolvimento sustentável, mencionando definições, marcos históricos e desafios atuais e futuros como nanotecnologia e biomateriais.
Mais de UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) (17)
1. Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Mecânica e Materiais Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais CAROLINA RESMINI MELO MORGANA NUERNBERG SARTOR FARACO PROFESSOR: Dr. Orestes Estevan Alarcon
2. SUMÁRIO: 1) Modelos de mineração (inicial, intermediário e atual) 2) Histórico 3) Tipos de carvão 4) Consumo de carvão mundial 5) Utilização do carvão na produção de energia 6) Transporte do carvão 7) Reservas de carvão 8) Processos de extração (céu aberto e subterrâneo) 9) Beneficiamento 10) Drenagem ácida de minas
3. 11) Impactos ambientais causados pela mineração do carvão 12) Formas de recuperação das áreas degradadas 13) Modelo conceitual de recuperação de situação não ideal 14) Exemplo de relatório do Portal da Ação Civil Pública do Carvão 15) Tendências mundiais e realidade minerária no Brasil 16) Gaseificação 17) Referências Bibliográficas
10. Geologicamente, o carvão foi formado a partir do soterramento de plantas e posteriormente decomposição da parte celulósica em matéria carbonácea por pressão, temperatura e por bactérias, produzindo voláteis como H 2 , CH 4 e CO 2 que escaparam e deixaram o terreno com carbono sólido. Calcula-se a cada 20 m 3 de vegetais soterrados deram origem a 1 m 3 de carvão num processo que levou cerca de 200 milhões de anos. ;
11. Em função da história do carvão no subsolo, nomeadamente da profundidade de enterramento e das conseqüentes condições de temperatura e pressão na qual os restos vegetais foram submetidos, formam-se diferentes tipos de carvão mais ou menos ricos em carbono. 3. TIPOS DE CARVÃO % de Carbono Kcal/kg TURFA 60% 3000 - 5000 LENHITO 70% 4000 - 6000 HULHA (carvão betuminoso) 80 a 85% 4500 ANTRACITE 90% 8000
12. Os carvões classificam-se de acordo com seu nível de maturidade geológica ( rank ), que se reflete no poder calorífico.
13. CARVÕES BETUMINOSOS E ANTRACITOS Os carvões betuminosos metalúrgicos englobam os carvões coqueificáveis, que possuem características aglomerantes ( caking ) e são empregados para produção de coque, e carvões sem características aglomerantes, usados para injeção nos altos fornos. Os carvões energéticos não tem essas características aglomerantes e são empregados para geração de energia, aquecimento e outros usos industriais. Os antracitos são empregados na indústria siderúrgica e na mineração: - Na produção de pelotas de minério de ferro; - Na injeção em altos fornos (misturados com carvões betuminosos); Na produção de sinter (substituindo, parcialmente, moinha de coque).
14. 4. CONSUMO DE CARVÃO NO MUNDO O consumo de carvão no mundo deverá crescer a uma taxa de 1,5% ao ano até 2025. Consumo de carvão (exceto linhito) em 2003: 4,0 bilhões t Projeção do consumo para 2025: - Cenário básico: 6,8 bilhões t - Cenário de elevadas taxas de crescimento: 8,0 bilhões t - Cenário de baixas taxas de crescimento: 5,3 bilhões t Cabe acrescentar que o investimento para a extração do carvão é cerca de 5 vezes inferior ao investimento necessário à extração do gás natural e cerca de 4 vezes inferior ao investimento para extração do petróleo. Fonte: International Energy Agency - IEA
15. 5. UTILIZAÇÃO DO CARVÃO NA PRODUÇÃO DE ENERGIA O carvão é extraído do solo, fragmentado e armazenado em silos para, posteriormente, ser transportado à usina, onde novamente será armazenado. Em seguida, é transformado em pó, o que permitirá melhor aproveitamento térmico ao ser colocado para queima nas fornalhas de caldeiras. O calor liberado por esta queima é transformado em vapor ao ser transferido para a água que circula nos tubos que envolvem a fornalha.
16. A energia térmica (ou calor) contida no vapor é transformada em energia mecânica (ou cinética), que movimentará a turbina do gerador de energia elétrica. Este movimento dá origem à energia elétrica. No caso da co-geração, o processo é similar, porém o vapor, além de gerar energia elétrica, também é extraído para ser utilizado no processo industrial.
17.
18. 6. TRANSPORTE O transporte é a atividade mais complexa e dispendiosa da cadeia produtiva do carvão. Exemplo, conforme está registrado no Plano Nacional de Energia 2030, em 2004 o preço CIF – que inclui frete e seguro – de uma tonelada de carvão metalúrgico no Japão era de US$ 61, enquanto o custo do frete chegava a US$ 49,50 por tonelada. Para distâncias muito curtas é transportado por esteiras, nos trajetos mais longos, utiliza-se caminhões, trens e barcaças. Pode ser misturado à água formando uma lama que é transportada por meio de dutos.
19. Só são transferidos, de um local para outro, os tipos de carvão com baixo teor de impurezas. Os demais são utilizados nas proximidades do local de mineração – onde, em geral, também são construídas as termelétricas abastecidas por esse combustível. É o que ocorre nas cinco usinas termelétricas movidas a carvão em operação no Brasil, todas localizadas no sul do País, nas proximidades das áreas de mineração. Do ponto de vista econômico, é mais eficiente investir na construção de linhas de transmissão de eletricidade do que no transporte do carvão.
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26. No Rio Grande do Sul localizam-se as maiores jazidas do carvão nacional, correspondendo a cerca de 90% do total desses recursos no país. A maior delas é a de Candiota, que representa, sozinha, 38,7% do total nacional.
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28. 7. RESERVAS DE CARVÃO As reservas de carvão encontram-se distribuídas em cinco continentes e somam 984, 4 bilhões t. Reservas Internacionais de Carvão 1 Fonte: BP 2004 1 Reservas provadas
29. Reservas mundiais de carvão mineral – 2007 (em milhões de toneladas). . Fonte: BP, 2008
32. Reservas Brasileiras Compostas pelo carvão dos tipos linhito e sub-betuminoso. As maiores jazidas situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menores, no Paraná e São Paulo. As reservas brasileiras ocupam o 10° lugar no ranking mundial, mas totalizam 7 bilhões de toneladas, correspondendo a menos de 1% das reservas totais. A Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) calcula que as reservas conhecidas poderiam gerar hoje 17 mil megawatts (MW).
34. CARVÃO MINERAL NO BRASIL EM 2009: Produção (carvão vapor): 5,7 Mt Importação (carvão metalúrgico e coque): 12,7Mt + 434Kt Consumo = 20Mt/ano Reservas de 7 bilhões de toneladas pouco exploradas. RS = 89% SC, PR e SP = 11%
35. 8. PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO CARVÃO MINERAL Lavra a céu aberto: é possível quando a camada de carvão está aflorando à superfície. A lavra consiste na remoção da camada estéril (superior), deixando a camada de carvão ao tempo, onde então, extrai-se o carvão mineral.
36. Céu Aberto: A taxa de recuperação pode atingir 90% se toda a camada puder ser explorada. Este valor é bem superior ao dos métodos empregados na mineração subterrânea. COPELMI Mineração Ltda, 2006 Exigem grandes equipamentos, tais como escavadeiras de arrasto ( draglines ), pás mecânicas ( power shovels ), caminhões e esteiras. O trabalho de desmonte do solo e das rochas é feito por explosivos. Em seguida, o capeamento é retirado pelas escavadeiras ou pelas pás mecânicas. Uma vez que a camada de carvão é recuperada, o mineral é fracionado e empilhado para ser transportado por caminhões ou por esteiras para o local onde ele será beneficiado.
37.
38. LAVRA SUBTERRÂNEA: A lavra subterrânea (mais profunda) é feita através de galerias. Esta extração pode ser manual, semi-mecanizada ou mecanizada. Existem dois métodos de lavra subterrânea: câmara e pilares ( roomand-pillar ); e frente larga ( longwall mining) .
39. LAVRA SUBTERRÂNEA: Os depósitos de carvão são recuperados de maneira a formar galerias, onde os pilares são formados pelo próprio mineral que sustentam a cobertura da mina e controlam o fluxo de ar. As câmaras normalmente tem de 5 a 10 metros de largura, e os pilares, 30 metros de extensão. O mineral extraído é carregado através de esteiras para a superfície. Esse processo consiste na mineração do carvão que forma os pilares, de forma a permitir que a cobertura tombe. Ao final deste processo, a mina é abandonada.
44. A produtividade das minas a céu aberto é superior à das lavras subterrâneas. Instituto Mundial do Carvão: 60% da oferta mundial de carvão mineral é extraída por meio da mineração subterrânea. No Brasil, a maior parte é explorada a céu aberto. É o que ocorre, também, em importantes países exportadores, como Austrália e Estados Unidos.
49. 10. DRENAGEM ÁCIDA DAS MINAS DE CARVÃO A DAM é o resultado da oxidação natural de minerais sulfetados quando expostos à ação combinada da água e oxigênio, na presença de bactérias.
50. Efluentes de DAM são gerados nas frentes de lavra a céu aberto ou subterrâneo, depósitos de rejeitos e pilhas de estéreis contendo pirita, bacias de decantação e pátios de armazenamento de minério beneficiado, sendo que os compostos oxidados aparecem como crostas brancas e amareladas na superfície exposta das rochas.
51. Os efluentes de DAM são geralmente caracterizados pelo: - baixo pH, - elevada acidez - por conter metais e sulfatos .
52. A pirita (FeS 2 ) é o principal mineral responsável pela geração de ácidos. A reação de solubilização da pirita envolve a oxidação anódica de íons disulfito ( S 2 -2 ) até o íon sulfato ( SO 2 -4 ). A reação global da oxidação da pirita é:
53. Tabela 6: Características típicas de uma DAM produzida em minerações de carvão (concentrações em mg/L); CONAMA refere-se à legislação federal para lançamento de efluentes líquidos, parâmetros inorgânicos, valor máximo, resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 artigo 34 parágrafos 4º e 5º. Parâmetro DAM CONAMA pH 2,5 5 a 9 Ferro (mg/L) 118,00 15,0 Manganês (mg/L) 138,00 1,0 Cobre (mg/L) 56,00 1,0 Sulfetos (mg/L) 19,40 1,0 Chumbo (mg/L) 2,10 0,5 Bário (mg/L) 2,50 5,0 Selênio (mg/L) 0,30 0,05 Mercúrio (mg/L) 1,70 0,01 Arsênio (mg/L) 0,20 0,5
54.
55. Na região sul de SC, há cerca de 5.000 ha de áreas degradadas pela extração do carvão, com 2/3 dos cursos d’água comprometidos pela drenagem ácida de mina. Cerca de 786 km de rios atingidos pela DAM.
56. O Quarto Relatório de Indicadores Ambientais do Processo de Cumprimento de Sentença N° 2000.72.04.002543-9 (Ação Civil Pública n° 93.8000.533-4) traz as atualizações nos dados do monitoramento regional realizado na bacia carbonífera de Santa Catarina até junho de 2010 (trabalho de campo).
57. Comprometimento dos rios afetados pela mineração de carvão nas bacias dos rios Araranguá, Urussanga e Tubarão com base no pH medido.
58. Comprometimento dos rios afetados pela mineração de carvão nas bacias dos rios Araranguá, Urussanga e Tubarão com base na concentração de acidez medida
62. SAÚDE: “ A fumaça e as pequenas partículas geradas pela queima do carvão são responsáveis por mais de 50 mil mortes prematuras e 400 mil novos casos de bronquite crônica por ano em 11 metrópoles da China”, declara o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
63. SAÚDE: Alta incidência de doenças respiratórias devido à liberação de dióxido de enxofre, monóxido de carbono (máquinas), e outros gases (explosivos). A Pneumoconiose nos mineiros das minas de carvão. Asma ocupacional e bronquite industrial.
64. Principal acidente ocorrido em minas de carvão no Brasil: No amanhecer de 10 de setembro de 1984 , uma violenta explosão causada por gás metano matou 31 operários na mina da antiga CCU (Compania Carbonífera Urussanga), na comunidade de Santana, em Urussanga. Foi a maior tragédia na história da mineração no Brasil.
67. Os próximos dados numéricos e gráficos foram consultados no Portal da Ação Civil Pública do Carvão ( https://www.jfsc.jus.br/acpdocarvao/index.php ) e do Relatório Estatístico Mundial de Energia de 2010.
72. Em termos nominais em 2010, a China consumiu 329 Mtce de carvão a mais que 2009 . Na China, atualmente, um programa de desativação de 114 mil MW de plantas antigas a carvão deverá, com a construção de 112 mil MW de usinas de alta eficiência (46%), reduzir cerca de 40% das emissões, incluindo CO 2 .
73. A redução pela metade da expansão da energia nuclear no planeta depois do desastre de Fukushima, no Japão, aumentará o crescimento global das emissões de CO 2 em 30% até 2035, alertou a Agência Internacional de Energia, em maio de 2011. A agência já havia advertido no mês de abril que a meta para limitar a mudança climática a níveis mais seguros não estava sendo alcançada depois que as emissões globais aumentaram quase 6% em 2010 .
74.
75.
76. O carvão tem um alto custo ambiental. Quase 1kg de dióxido de carbono é emitido para gerar um quilowatt-hora de eletricidade a partir do carvão. - Indústria de energia de gás moderna emite cerca de 350 gramas de CO 2 por quilowatt-hora gerado. - Indústria de energia nuclear é responsável por cerca de apenas 30 gramas de CO 2 por quilowatt-hora gerado.
79. Infográfico do aumento do consumo de combustíveis fósseis, de 1990 a 2008. Fonte: Der Spiegel
80.
81. 12. FORMAS DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS A recuperação de uma área minerada implica na mitigação dos impactos ambientais das atividades que ali se desenvolvem ou foram desenvolvidas, com o objetivo de restaurar o local o mais próximo possível do estado original.
84. Alternativas técnicas para mitigação da geração de drenagens ácidas Cobertura de rejeitos com materiais consumidores de oxigênio ou materiais que inibam a penetração do oxigênio e/ou água em seu interior (coberturas secas); Instalação de poços de desaguamento; Selagem de minas subterrâneas; Uso de zeólitas para tratamento da DAM.
85. - Coberturas secas: As coberturas secas são projetadas para desviar ou retardar o fluxo de água e de oxigênio para dentro das áreas contendo materiais geradores de ácido. Os materiais normalmente utilizados para efeito de cobertura incluem camadas de solo (de preferência, existentes da região) com diferentes granulometrias e capacidade de retenção de umidade; coberturas sintéticas (PVC) e resíduos sólidos de outras atividades que possuam características adequadas para esse fim.
88. Disposição em áreas controladas por coberturas secas, visando o seu uso para plantio de hortaliças. Produção das hortaliças UTILIZAÇÃO FUTURA DE ÁREAS RECUPERADAS (PROJETO HORTALIÇA)
89.
90.
91. - Instalação de poços de desaguamento: Poços de desaguamento são drenos utilizados para desviar as águas que ainda não foram contaminadas das áreas potencialmente poluidoras. Existem diversos tipos de drenagens que podem ser empregadas, porém a seleção de um tipo específico depende das características da mina.
92. - Selagem de minas subterrâneas Neste método são usadas paredes de concreto para separar as rochas produtoras de ácido das águas subterrâneas. Sua função primária é reduzir o volume de água subterrânea que percola pelos resíduos reduzindo, conseqüentemente, o volume de drenagem ácida gerado.
93. Uso de zeólitas para tratamento da DAM: Tabela 2: Resultados da Espectrofotometria de Absorção Atômica. Amostra Ferro Total (mg/L) Manganês Total (mg/L) Zinco (mg/L) Recipiente 1 (Branco) 1,23 3,83 0,08 Recipiente 2 (0,5g/100mL de DAM) <0,02 0,55 0,03 Recipiente 3 (1g/100mL de DAM) 0,05 0,06 0,02
94. Cada área a recuperar/reabilitar deve ser objeto de um PRAD (Projeto de Recuperação da Área Degradada) específico, obedecendo ao PRAD-padrão. O licenciamento ambiental do PRAD é atribuição da FATMA, que, se aprová-lo, emitirá uma Licença Ambiental de Instalação (LAI), que autoriza a execução das obras de recuperação. 14. Exemplo de relatório do portal de Ação Civil Pública do Carvão
95. Concluídas as obras de recuperação, a FATMA emitirá uma Licença Ambiental de Operação (LAO), que autoriza o início da fase de monitoramento da recuperação. Somente após comprovada a eficácia da recuperação, mediante monitoramento por tempo suficiente, é que a FATMA emitirá um laudo atestando a recuperação da área.
96. Exemplo: Itens a serem analisados nos PRADs, de acordo com cada tipo de BMA.
101. Especialistas da Agência Internacional de Energia (IEA) estimam que a demanda pelo carvão aumentará nas próximas duas décadas muito mais do que por qualquer outra fonte de energia, exceto a eólica e solar, e passará dos níveis atuais de cerca de 6,7 bilhões de toneladas por ano para quase 10 bilhões de toneladas em 2030.
102. A China e a Índia são as principais responsáveis pelo aumento da demanda de carvão, e os dois países já respondem por mais da metade da demanda global. De acordo com a IEA, eles terão mais do que duplicado seu consumo de carvão até 2030. Na China, quase toda semana uma nova usina elétrica a base de carvão é colocada para funcionar.
103. Nenhum outro combustível fóssil está disponível em tamanha quantidade; as atuais reservas de carvão durarão por gerações. Nenhum combustível fóssil é tão barato. Custa apenas cerca R$ 0,11 para gerar um quilowatt-hora de eletricidade a partir do carvão , comparado com cerca de R$ 0,90 a partir da energia solar.
104. 75 países possuem reservas expressivas. Outros países respondem por 33%: Austrália, África do Sul, Ucrânia, Cazaquistão e Iugoslávia. As reservas de carvão totalizam 1 trilhão de toneladas , quantidade suficiente para suprir o consumo nos níveis atuais por 190 anos.
105. Os projetos já licenciados e aprovados para gerar energia a base de carvão mineral no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina somam 2,4 mil MW e aproximadamente 7 bilhões de dólares.
106. Somente a China , no ano de 2011, deverá utilizar 3,4 bilhões de toneladas de carvão na produção de energia elétrica, aço, cimento e siderurgia. Devido a seu desenvolvimento econômico em virtude da exploração do carvão, a China conseguiu retirar 280 milhões de pessoas da miséria entre 1990 e 2006.
107. A Agência Internacional de Energia – IEA - lançou, em Paris, sua versão 2011 de informações sobre consumo, mercado e produção de carvão mineral no mundo. Os dados confirmam que cenário desenhado na última década, o combustível que foi o motor da revolução industrial e que permaneceu com um quarto em participação na matriz de energia primária do mundo, ao longo do século XX, é o combustível do século XXI.
108. Segundo a IEA, o consumo global do carvão cresceu 10,8% em 2010 alcançando 5.234 Mtce. Observa-se que cerca de 80% do consumo incremental vem de países pobres, mas mesmo nos ricos, como na Comunidade Européia, o consumo de carvão cresceu 4,8%.
109. O consumo de carvão vapor cresceu 11 % e o metalúrgico (usado para fabricação de aço) cresceu 15,5 %. A produção total de carvão no mundo está estimada em 7.228,7 Mt, sendo 6% maior que 2009 e 61% maior que 1999, o que reforça a liderança de crescimento no século XXI.
110. Existem em construção no planeta 216 GW (dois Brasil) – em térmicas a carvão sendo que 17 GW na Europa e 19 GW nos USA. O atual cenário deverá permanecer, ampliando a demanda por carvão, inclusive após o efeito Fukushima. Verifica-se que mesmo com 165% de aumento das energias renováveis de 1990 a 2008 a sua participação na matriz mundial tem caído visto ao crescimento dos fósseis.
111. 16. GASEIFICAÇÃO A gaseificação se dá pela reação química dos agentes gaseificantes gasosos (O 2 , ar, H 2 O v , H 2 , CO 2 ) com a matéria carbonosa do carvão, resultando numa mistura de gases constituída geralmente de H 2 , CO, CO 2 , CH 4 e N 2 , cuja composição e proporção dependem do processo de gaseificação adotado e das condições de operação utilizadas.
112.
113. Gaseificação de carvão na planta de Wabash River (EUA) IGCC IGCC: Gaseificação Integrada com Ciclos Combinados.
114. IGCC: Gaseificação Integrada com Ciclos Combinados Maior eficiência energética do que plantas convencionais. Redução de emissões de poluentes, quando comparado com tecnologias convencionais: 33% do NOx e 75% do SOx Praticamente ausência de emissões de particulados. A planta usa de 30 a 40% menos água do que outras plantas de geração de energia convencional.
115. Gaseificação Subterrânea de Carvão in situ Underground Coal Gasification (UCG) A gaseificação subterrânea de carvão in situ não é uma idéia nova, esta técnica tem sido empregada pelos soviéticos desde 1930, países como EUA tem acompanhado e estudado esta tecnologia desde 1940 e já realizaram, inclusive, muitos testes de UGC com sucesso.
116. O gás produzido na UCG, comumente conhecido como gás de síntese (syngas – mistura de CO e H 2 ) é gerado pelas mesmas reações químicas que ocorrem numa gaseificação convencional (com gaseificadores comerciais), porém, o processo de gaseificação ocorre na própria jazida de carvão subterrânea não minerada.
117. Esquema representativo de uma unidade UCG onde o gás produzido é utilizado para geração de eletricidade . Fonte: Lawrence Livermore National Laboratory – USA.
118. Vantagens da gaseificação subterrânea (UCG): Acesso às camadas de carvão inacessíveis à mineração convencional devido à profundidade; Elimina os problemas relacionados à segurança dos trabalhadores; Os custos relacionados aos gaseificadores e seus auxiliares são desprezados já que o reator do processo é a própria camada de carvão; Os resíduos ficam na própria camada de carvão, reduzindo custos com deposição e tratamento de rejeitos; Potencial de combinação entre a UCG e o sequestro de carbono. O próprio depósito geológico tem capacidade de aprisionar estes gases.
119. 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - International Energy Agency (IEA) – disponível em www.iea.org - Portal da ação civil pública – disponível em www.jfsc.jus.br/acpdocarvao - Associação Brasileira do Carvão Mineral – disponível em http://www.satc.edu.br/abcm/conteudo.asp?d1=38&d2=&d3=7 - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução 020/1986 . Resoluções CONAMA 1984-1991, 4º edição, Brasília, 1992. - IPAT/UNESC – Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas – Universidade do Extremo Sul Catarinense. DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS DE TRATAMENTO DE DRENAGEM ÁCIDA DE MINAS DE CARVÃO. Relatório técnico. Criciúma, 90p., 2001. - Atlas de fontes não renováveis parte III, 2009 – disponível em http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap9.pdf - ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – disponível em www.aneel.gov.br - BARBOSA, J. P. ET al.; PROJETO CONCEITUAL PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE. Relatório técnico elaborado pelo CETEM/MCT ao SIECESC, 1V, 2001. - PNE – Plano Nacional de Energia 2030, 2007 – disponível em www.epe.gov.br - World Coal Institute (WCI) – disponível em www.worldcoal.org