Negócios
PUBLICIDADE
Por — São Paulo


A gigante chinesa de ecommerce Shein, que vinha sinalizando ao mercado a intenção de abrir capital nos Estados Unidos, mudou o foco e agora está priorizando uma listagem em Londres. Segundo informações do Financial Times, a companhia tem percebido que as crescentes tensões entre os governos de EUA e China têm impedido o avanço do plano inicial de um IPO em Nova York, o que a levou a tratar como cenário mais provável uma oferta na capital britânica nos próximos meses.

A empresa, que chegou a protocolar o pedido de IPO em Nova York no ano passado, tentou mudar a percepção do parlamentares americanos de que é controlada pela China. Em entrevista ao jornal, o CEO Donald Tang disse que esse esforço teve "progressos", mas não o suficiente para conquistar os congressistas.

O executivo não confirmou a possibilidade de uma listagem em Londres, mas disse que todas as opções estão sendo analisadas. "Nenhuma decisão foi tomada", afirmou. Segundo fontes ouvidas pelo FT, a Shein já tem participado de reuniões com o alto escalão da bolsa de Londres (LSE) e com autoridades britânicas. Uma outra fonte disse que a Shein poderia fazer uma segunda listagem em Nova York depois do IPO em Londres.

Shein: empresa busca um valuation de até US$ 90 bilhões em IPO — Foto: Justin Chin/Bloomberg
Shein: empresa busca um valuation de até US$ 90 bilhões em IPO — Foto: Justin Chin/Bloomberg

Segundo Tang, a Shein não está com pressa. Ele disse que o objetivo com uma potencial oferta é atrair investidores globais, menos para levantar dinheiro, dar saída aos primeiros investidores ou fazer aquisições, mas sim provar aos céticos que o negócio é transparente. A empresa busca um valuation de até US$ 90 bilhões.

Mais recente Próxima Rival do Botox, Galderma volta a investir no Brasil após IPO
Mais do Pipeline

Sylvia Leão, ex-VP de RH do GPA e Carrefour, também integra o grupo, além de membros que já estavam na administração de cada companhia

Arezzo + Soma: Azzas 2154 traz Guilherme Benchimol, Pedro Parente e Anna Chaia para o conselho

Empresa concluiu a aquisição de quatro parques eólicos da Contour e Eletrobras

Essentia, do Pátria, está perto do primeiro bilhão em renováveis

Afetada por fluxo menor em aeroportos, rede ficou sem pagar impostos e teve crédito negado pelo Itaú

Antes de pedido de RJ, Casa do Pão de Queijo fechou 19 filiais

Joint venture com BV continuará com asset management

Bradesco vai incorporar gestão de fortunas da Tivio Capital

Controladora e gestora japonesa lideraram aporte

Eve, da Embraer, capta US$ 94 milhões

Novo disco mostra o artista, aos 88, ainda mais afiado

O universo em ebulição de Hermeto Pascoal

"O que aprenderíamos se tudo desse certo sempre?", questiona a historiadora de arte

Do erro à falta de sorte: como os criativos encaram a frustração

Abertura de marcas relacionadas ao Frutaria São Paulo foi alvo de decisão liminar e multa diária

Em novo capítulo da briga de sócios, Justiça manda fechar Frutaria Beach

Reestruturação da companhia após a privatização e perspectiva de distribuição de dividendos sustentam otimismo do banco

BB inicia cobertura de Eletrobras com compra: "a gigante verde acordou"

Gestoras estão receosas com CRIs na modalidade built to suilt após empresas pararem de pagar aluguel

Casos Vibra e Cogna deixam fundos imobiliários com pé atrás