Medicina
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Por , Em La Nacion

A saúde cardiovascular desempenha um papel crucial no bem-estar geral. Diante disso, os médicos enfatizam a importância de adotar medidas preventivas para proteger o coração e os vasos sanguíneos de doenças cardiovasculares.

Fatores de risco a serem considerados

Há dois grandes grupos de fatores de risco: os tradicionais e os emergentes. Nos clássicos, referem-se à hipertensão arterial, aos níveis elevados de colesterol (especialmente LDL, conhecido como 'ruim'), açúcar elevado no sangue, diabetes, tabagismo e obesidade, que, alertam, esta última é a grande pandemia do século XXI, associada a um estilo de vida sedentário e uma alimentação inadequada.

Em contrapartida, os fatores de risco emergentes são mais "modernos" e estão relacionados à qualidade do sono, aspectos psicossociais, personalidade, níveis de estresse, poluição ambiental, desequilíbrios hormonais e doenças inflamatórias. Este último fator é especialmente importante, pois placas de colesterol nas artérias podem crescer ou romper através de doenças inflamatórias como psoríase ou outras doenças autoimunes, afirma a cardiologista Fernández-Friera. No entanto, a especialista encoraja a não ter medo porque — é melhor saber antes do que depois, quando não podemos encontrar uma solução e antes é muito simples — diz ela.

Promove o retorno às origens da vida. — São os hábitos mais simples, como se movimentar e comer melhor, que realmente vão cuidar mais do nosso coração — garante a cardiologista. Para ela, é essencial incorporá-los na agenda diária para que se tornem uma prioridade — você pode anotá-los com a mesma importância que uma reunião de trabalho —sugere.

Outros aspectos relevantes a serem considerados pela cardiologista são priorizar a saúde e o ambiente. — Há um estudo muito interessante da Malissa Wood, do livro Thinfluence, que conta a história de uma mulher saudável, magra, com bom estilo de vida, que está trabalhando em uma cidade e não tem nenhum problema de saúde. Ela é transferida para outra cidade e seu ambiente muda completamente, e ela começa a ganhar peso. Torna-se sedentária e isso acaba prejudicando muito sua saúde cardiovascular — resume. Portanto, ela incentiva a tomar consciência da importância de um bom ambiente para cuidar da saúde do coração.

Além disso, ela enfatiza que, graças aos avanços na pesquisa e tecnologia, hoje existem mais condições cardíacas que têm cura através de tratamentos menos invasivos.— Não só podemos ajudá-los e melhorar sua qualidade de vida, mas também há tratamentos que não são mais tão agressivos. Por exemplo, não precisamos abrir o tórax de um paciente para resolver um problema, mas há técnicas, dispositivos, próteses que podemos usar minimamente invasivas para chegar ao coração e curar a doença — relata.

Homens X mulheres

Tradicionalmente, pensa-se que os infartos ocorrem principalmente em homens, mas atualmente é a principal causa de morte em mulheres. — É uma ignorância que não podemos nos permitir. Temos que transmitir às mulheres que elas têm um coração, que precisam cuidar dele e que ele pode sofrer tanto quanto o de um homem — adverte.

No entanto, ela explica que essa crença arraigada está relacionada às diferenças nas causas e sintomas do infarto em mulheres e homens. — As causas do dano ao músculo cardíaco, ao miocárdio, nos homens geralmente são porque a artéria que vai para o coração se obstrui, então não chega sangue ou água a esse músculo e, infelizmente, há um dano irreversível ao coração — conta Friera. Em contraste, no caso das mulheres, a maioria dos infartos não é consequência da obstrução da grande artéria, mas sim porque há outras artérias menores que podem ser danificadas por diversas causas.

Por outro lado, ela menciona a disparidade nos sintomas; os típicos do infarto são a dor no peito, uma sensação de pressão e dor que irradia para o braço. No entanto, ela informa que as mulheres, além de apresentarem os sintomas mencionados, podem ter outros sintomas, como dor na mandíbula, na boca do estômago, desmaios significativos, dor nas costas, sudorese, vômitos ou falta de ar.

— É preciso reconhecer esses outros sintomas que podem ser indicativos de que estamos tendo um infarto e que, por não ter os sintomas típicos de pressão ou dor no peito, não podemos descartar 100% que estamos tendo o problema cardíaco — conclui a cardiologista.

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