Um tratamento para o colesterol possibilita reduzir em 60% a quantidade de produtos químicos eternos (PFAS) no sangue em um período de três meses, de acordo com um ensaio clínico realizado na Dinamarca, explicou nesta quinta-feira um dos diretores do projeto.
"O efeito do tratamento é uma diminuição de 63% (da taxa) do plasma, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 3% relacionada ao decorrer do tempo e 60% graças ao tratamento", disse à AFP o médico Morten Lindhardt, do Hospital de Holbaek, uma cidade no oeste de Copenhague.
Graças a esse tratamento com colestiramina, o sangue elimina os contaminantes 20 vezes mais rápido do que se não houvesse intervenção externa, segundo o estudo publicado na revista científica Environment International.
Mosquitos modificados poderão acabar com doença mortal
![Uma fêmea do mosquito Anopheles, marcada com pó fluorescente, ao microscópio num laboratório de campo na ilha do Príncipe. Apenas as fêmeas dos mosquitos picam os humanos e, assim, espalham doenças. — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/83kQocOJ05nj-KpnxWREcl_0Pbs=/0x0:1600x1067/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/M/h/6FTsABTLAPrOTZ0SC0Bw/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am.jpeg)
![Uma fêmea do mosquito Anopheles, marcada com pó fluorescente, ao microscópio num laboratório de campo na ilha do Príncipe. Apenas as fêmeas dos mosquitos picam os humanos e, assim, espalham doenças. — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/dcI3Gpy4m_RztkMw6WwdcGBXBQ8=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/M/h/6FTsABTLAPrOTZ0SC0Bw/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am.jpeg)
Uma fêmea do mosquito Anopheles, marcada com pó fluorescente, ao microscópio num laboratório de campo na ilha do Príncipe. Apenas as fêmeas dos mosquitos picam os humanos e, assim, espalham doenças. — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
![Anton Cornel, à esquerda, explica os passos para uma coleta noturna de mosquitos para um coletor voluntário na vila de São Joaquim — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/0FCzfLcQWnlj_4qwIKua8logLYY=/0x0:1600x1067/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/I/5/n8kxAZS0OkwKF1qTGF7w/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-4-.jpeg)
![Anton Cornel, à esquerda, explica os passos para uma coleta noturna de mosquitos para um coletor voluntário na vila de São Joaquim — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/4nMXRDE7c_1pqdTph2SH5oCU9B0=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/I/5/n8kxAZS0OkwKF1qTGF7w/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-4-.jpeg)
Anton Cornel, à esquerda, explica os passos para uma coleta noturna de mosquitos para um coletor voluntário na vila de São Joaquim — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
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![Mosquitos cobertos de pó brilhavam verdes sob o microscópio no laboratório de campo montado por um júri no Príncipe — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/s9dk3gfValcmOaxQ0fSp63ei8nI=/0x0:1600x1067/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/D/X/InkjpDQoyaUoiwBfenBA/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-6-.jpeg)
![Mosquitos cobertos de pó brilhavam verdes sob o microscópio no laboratório de campo montado por um júri no Príncipe — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/OY-qGFKq7qRd2QUiS9VzDDy09dQ=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/D/X/InkjpDQoyaUoiwBfenBA/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-6-.jpeg)
Mosquitos cobertos de pó brilhavam verdes sob o microscópio no laboratório de campo montado por um júri no Príncipe — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
![Ivan Mugeni Mulongo, técnico em insetos da equipe da Iniciativa contra a Malária da Universidade da Califórnia, usa um aspirador para coletar amostras de mosquitos em Prince — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/vUUB_zquyXCTthXz-I950iLtF-g=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/J/z/i0Q81VSNyYh03blTZ8sA/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-1-.jpeg)
Ivan Mugeni Mulongo, técnico em insetos da equipe da Iniciativa contra a Malária da Universidade da Califórnia, usa um aspirador para coletar amostras de mosquitos em Prince — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
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![Mulongo com uma gaiola cheia de mosquitos. Os insetos serão marcados com pó fluorescente para rastrear seus movimentos e depois liberados — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/rZoICahrobWeJhLEKGQ8PQxFyw8=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/p/C/xAbcVCQoCi0TVCAzNzgQ/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-2-.jpeg)
Mulongo com uma gaiola cheia de mosquitos. Os insetos serão marcados com pó fluorescente para rastrear seus movimentos e depois liberados — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
![A equipe, liderada por Gregory Lanzaro, geneticista molecular da Universidade da Califórnia. Davis, à direita, acredita que pode aproveitar o impulso genético na luta contra a malária em São Tomé e Príncipe — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/aSk4iTer1dGeCRGGgq-v6jVf_xE=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/X/6/Y8XcOmToaeSswnRMPVxQ/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-3-.jpeg)
A equipe, liderada por Gregory Lanzaro, geneticista molecular da Universidade da Califórnia. Davis, à direita, acredita que pode aproveitar o impulso genético na luta contra a malária em São Tomé e Príncipe — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
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![Cornel espanando mosquitos com pó fluorescente antes de soltá-los ao pôr do sol. — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/cIVptcoO6Riyub1ThMOxLlstvPg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/1/j/ckbxqTSceZ9SsmtF6ycQ/whatsapp-image-2023-10-01-at-11.20.44-am-5-.jpeg)
Cornel espanando mosquitos com pó fluorescente antes de soltá-los ao pôr do sol. — Foto: Natalija Gormalova / The New York Times
Os pesquisadores consideram que esta é uma alternativa promissora para pessoas que foram expostas a altas doses das substâncias perfluoroalquil e polifluoroalquil (PFAS) — um grupo com cerca de 4.000 compostos químicos.
Esses compostos, que tendem a se acumular no organismo, podem ser prejudiciais à saúde e diminuir a resposta imunológica. Em alguns casos, são associados a câncer, obesidade e outras doenças.