Niterói
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Por — Niterói

As famosas lanternas coloridas de seda, tradicionais da cultura coreana, atravessam o oceano para iluminar as curvas sinuosas do Museu de Arte Contemporânea (MAC). A partir do próximo dia 9 e até 25 de agosto, o equipamento cultural no Mirante da Boa Viagem será palco da maior exposição dedicada à Coreia do Sul já realizada no Brasil.

Com curadoria da jornalista Ana Cláudia Guimarães, a mostra “Luzes da Coreia — Festival de Lanternas de Jinju” promete uma experiência imersiva que convida o público a mergulhar em uma das mais populares tradições culturais coreanas.

— A exposição cria uma ponte luminosa que une passado e presente para nos conectar a uma cultura milenar por meio de delicadas lanternas, produzidas manualmente a partir de uma seda fabricada exclusivamente em Jinju, pequena cidade da Coreia do Sul — afirma a curadora.

Em celebração, o MAC Niterói e o Cristo Redentor serão iluminados simultaneamente com as cores vermelha e azul, presentes na bandeira da Coreia do Sul. O monumento também “vestirá” o hanbok, um traje típico feito de seda, utilizado em casamentos e celebrações específicas. A ação acontecerá na abertura da exposição para convidados, no dia 8 de junho, às 19h.

A exposição oferece uma interação com as milenares lanternas, que se fundem a elementos cenográficos contemporâneos. Por lá, haverá túneis coloridos formados por 1.200 destes exemplares, transportando os visitantes para Jinju, a famosa cidade que desde 2003 sedia um dos mais tradicionais festivais culturais do país.

No final da experiência, os visitantes encontrarão uma enorme lua em 3D, além de instalações, fotos e vídeos que retratam a cidade e o Festival Jinju Namgang Yudeung, que todo ano reúne mais de dois milhões de pessoas. A exposição também apresentará diversos hanboks e contará com a presença da mascote de Jinju, a lontra Hamo, com três metros de altura.

— As curvas e formas do MAC projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer geram um rico diálogo entre culturas e tempos tão distintos e nos transpõe a essa festividade. Hoje, as luzes representam um momento de celebração num país cuja riqueza cultural tem encantado o mundo — comenta Ana Cláudia.

Uso durante guerra

A tradição das lanternas de seda começou na 1ª Batalha da Fortaleza de Jinjuseong, durante a Guerra Imjin (1592-1598), quando 3.800 soldados do Exército Suseong (Coreia) defendiam o castelo contra 20 mil soldados japoneses. Os coreanos usaram lanternas no Rio Namgang em uma noite escura para avistar os japoneses, impedindo-os de cruzar o rio. As lanternas, além de servirem como tática militar, foram usadas para enviar recados aos familiares fora da fortaleza.

Mais tarde, a população da cidade de Jinju começou a lançar lanternas no Rio Namgang para homenagear as almas dos soldados que se sacrificaram, transformando-as em um símbolo de resistência. Esta prática evoluiu para o Festival Jinju Namgang Yudeung, hoje conhecido internacionalmente.

A cerimônia de abertura contará com a presença de do prefeito Axel Grael; de Cheul-Hong Kim, diretor do Centro Cultural Coreano; e do embaixador da República da Coreia do Sul no Brasil, Ki-Mo Lim, conhecido por cantar clássicos brasileiros em diversas ocasiões. Há pouco mais de um mês, ele viralizou nas redes sociais ao entoar “Trem das onze”, de Adoniran Barbosa, no Samba do Trabalhador, no Clube Renascença, no Andaraí, na Zona Norte do Rio.

O embaixador se declara um grande admirador da cultura brasileira. Já interpretou também clássicos como “Pensa em mim”, de Leandro e Leonardo; e “Evidências”, consagrada por Chitãozinho & Xororó. E cantou com Luiz Carlos, do Raça Negra, e foi apresentado pelo prefeito Eduardo Paes à Tia Surica, da Portela.

No dia 8, um duo de cordas, formado pelos músicos Hyu-Kyung Jung (violino) e Eduardo Swerts (violoncelo), se apresentará com um repertório de clássicos coreanos.

A mostra ficará aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 18h (com entrada permitida até as 17h30). O ingresso custa R$ 16 (inteira), e a entrada será gratuita às quartas-feiras.

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