A participação de Cristiano Ronaldo se encerrou, na última sexta-feira, com a eliminação de Portugal diante da França nas quartas de final da Eurocopa. Apesar de não ter marcado gol, o português foi novamente um dos assuntos mais comentados fora de campo. Entre as repercussões, ele foi acusado de praticar "marketing de emboscada" durante o torneio.
- Despedida: Cristiano Ronaldo faz publicação nas redes sociais após eliminação de Portugal na Eurocopa: 'Merecíamos mais'
- Eurocopa 2024: Com brilho de Saka, Inglaterra supera Suíça nos pênaltis pelas quartas de final
- Veja top 10: Novo reforço do Botafogo, Thiago Almada lidera contratações mais caras do futebol brasileiro
Por ser considerada uma espécie de segunda Copa do Mundo, a Eurocopa tem um espaço publicitário altamente requisitado. Com isso, grandes marcas pagam milhões para associar a imagem delas ao torneio. No entanto, existem formas de fazer essa ligação não pagando diretamente por isso, ou seja, sem os direitos oficias de patrocínio do evento, o que caracteriza o "marketing de emboscada".
É o que Cristiano Ronaldo e a marca de relógio Whoop estão sendo acusados por praticar essa manobra do mercado publicitário na Eurocopa. O jogador usou o objeto nas oitavas de final contra a Eslovênia, em que perdeu um pênalti na prorrogação, e converteu nas penalidades.
Logo após o jogo, a marca, que não é patrocinadora oficial da Eurocopa, publicou nas redes sociais um gráfico com a frequência cardíaca do atleta durante a cobrança de pênalti. — Quando você é o Cristiano, não há medo no futebol. Veja como CR7 entrou em estado de fluxo e diminuiu a frequência cardíaca momentos antes de mudar o ímpeto da partida contra a Eslovênia.
Segundo Ricardo Fort, ex-chefe de patrocínios globais da Visa e da Coca-Cola, a situação se trata de um "marketing de emboscada" por conta da marca usar ilegalmente do torneio para se promover.
— Cristiano e Whoop são um exemplo de marketing de emboscada na Euro 2024. É ilegal, e tanto o jogador quanto a empresa devem ser multados — comentou Fort nas redes sociais.
A ação corre risco de gerar punições para Cristiano Ronaldo e Whoop se a Uefa, órgão máximo do futebol europeu, investigar o caso de suposto "marketing de emboscada".