Política
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Por Bruno Góes — Brasília

Em evento do Minha Casa Minha Vida no Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou das cobranças e agendas de rotina no Palácio do Planalto. Em meio a dificuldades de relacionamento com o Congresso, Lula disse que é preciso continuar viajando para "passar a ideia" de que o governo está trabalhando e realizando.

— É preciso passar a ideia de que as coisas estão acontecendo. Você não pode ficar dentro do palácio. Dentro do palácio não tem notícia boa. Todo mundo que aparece no palácio é para te pedir alguma coisa ou para cobrar alguma coisa. Quando você sai na rua você vai contar com o povo — discursou Lula.

No início da tarde, Lula fez o discurso ao lado do governador do estado, o tucano Eduardo Leite, e dos ministros Jader Filho (Cidades) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), além de parlamentares e ex-governadores petistas.

A solenidade marcou a entrega das chaves de 446 casas em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. São residências construídas por meio de convênio com cooperativa.

A solenidade ocorreu no mesmo momento em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formava maioria para tornar Jair Bolsonaro inelegível. O presidente ouviu a reação do público, mas não reagiu ao coro no mesmo instante.

— Inelegível! Inelegível! — gritou a plateia.

Cerca de 30 minutos depois, sem citar a inelegibilidade, Lula afirmou que Bolsonaro não fez sequer um projeto ou obra. Ele também afirmou que era preciso acabar com o incentivo ao ódio.

— Eu não sei o que foi feito durante quatro anos: só mentiras — disse o presidente.

Lula repetiu, como tem feito desde que assumiu o governo, que o povo pobre deve ser "incluído no orçamento".

— Não adianta a gente falar: o PIB cresceu 4%. Óbvio que é interessante. Mas é importante distribuir o crescimento.

Ao discursar, o governador Eduardo Leite destacou a necessidade de unir esforços para beneficiar a população. O tucano disse que "pensa" diferente de Lula em diversos assuntos, mas ressaltou convergências.

— É importante que a gente possa encontrar momentos de convergência em favor da população, especialmente da população que mais precisa. Presidente , o senhor diz que dá atenção especial aos que mais precisam. Estamos de acordo — disse Leite: — Esse empreendimento é uma prova disso

Durante o discurso, o governador mencionou o encontro que teve com Lula logo após os ataques de 8 de janeiro. Defendeu a manutenção de diálogo e o respeito à democracia.

— Onde for para divergir, vamos fazer o bom debate, como a gente faz em casa. Mas não devemos deixar de nos amar, nos unir.

Antes de subir no palanque, o presidente encontrou beneficiários do programa e elogiou as construções.

— O que aprendemos é que as casas construídas pelas cooperativas têm sido maiores e com mais qualidade do que a dos empresários — disse Lula.

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