Danielle Winits fala sobre mansão voltada para sustentabilidade no Rio: 'Fazendo a minha parte'. Veja fotos

— Eu nunca tinha morado em casa, mas tinha o sonho de me mudar para uma quando eu tivesse filhos. Eu sempre tinha morado em apartamento, algo muito fora do meu estilo de vida. Eu sempre busquei um estilo de vida mais na natureza, sempre fui essa pessoa. Quando eu me mudei para a minha primeira casa (no Itanhangá, perto de onde vive atualmente), ela ainda não era o que eu imaginava, porque ainda tinha uma cara de apartamento. Ela ainda não tinha o tanto de verde que eu achava que deveria ter. E hoje a minha casa foi um achado, porque eu pego emprestado um cantinho da natureza.

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A atriz revela qual é o seu local preferido na casa:

— É a paisagem, a varanda. A minha casa é a cara do Rio, tem a pedra, tem o mar, tem essa junção. Quando eu olho para a energia da Pedra Bonita, que é maravilhosa, e quando os micos vêm visitar a gente é quando eu mais sinto essa conexão. Eu posso estar aqui de pé no chão, posso ir no meu jardim, olhar as coisas que a gente tem plantado... Esse é o lugar mais essencial, não é o quarto, não é a sala, é em contato com a natureza.

O imóvel tem uma enorme varanda com portas de vidro, o que garante iluminação natural. Aproveitando essa característica, Danielle recorreu a tecnologias para geração de energia solar. Ela também procura não desmatar e fez uma horta no jardim:

— Esta casa é uma coisa que eu venho construindo, venho tentando trazer sustentabilidade para ela aos poucos. As pessoas dizem: "Ah, é fácil falar...". Mas a gente pode ir construindo aos poucos. As pessoas podem tentar entender como conseguem contribuir nas suas casas. Eu comecei a fazer hortinha dentro da minha cozinha, fui buscando caminhos. Aqui tem energia solar, tento fazer a menor agressão possível. Minha casa é fincada no meio da Mata Atlântica, mas não tem poda. Eu busco cuidar do jardim como ele é e mantê-lo mais selvagem, raiz.

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A atriz busca estudar cada vez mais sobre sustentabilidade e essencialismo. Ela quer deixar um legado para os filhos, Noah, de 16 anos, e Guy, de 12:

— Fico muito feliz com essas novas possibilidades. Estou aprendendo onde eu posso ser mais essencialista. Não tem a ver com colocar mais coisas na sua vida, pelo contrário, tem a ver com trazer o essencial. A gente tem a luz do sol, e ela pode ser essencial. A gente pode viver com ela. Mas você tem que buscar. Estou fazendo a minha parte. É a minha mínima contribuição, no cantinho onde eu posso fazer. Deixo esse exemplo para os meus filhos também. Eles podem comer algo que não é caro, podem comer algo que eles veem crescer. O André (Gonçalves, marido) também sempre foi muito ligado à natureza. Ele é um grande incentivador deste projeto aqui em casa.