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Por O Globo — Washington

Dois membros da força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos estão desaparecidos desde a noite de quinta-feira, após caírem no mar em meio a uma operação de abordagem a um pequeno navio na costa da Somália, disseram oficiais de Defesa dos EUA à imprensa nesta segunda-feira. Segundo as fontes, o acidente aconteceu durante uma busca por supostas armas iranianas destinadas a rebeldes houthis no Iêmen, responsáveis por uma série de ataques recentes a navios comerciais no Mar Vermelho.

Os dois oficiais estavam revistando veleiros no Golfo de Áden em busca de mercadorias ilegais, como armas ou drogas, quando um deles aparentemente escorregou e caiu no mar, afirmaram as fontes. Um segundo fuzileiro pulou para resgatar o primeiro, como manda o protocolo, e ambos desapareceram na escuridão, acrescentaram as autoridades.

Navios e aeronaves da Marinha foram imediatamente enviados ao local, onde os esforços de busca e recuperação estão em andamento há quatro dias, disseram as autoridades. O Comando Central das Forças Armadas registrou as operações de resgate em uma declaração na sexta-feira, mas não mencionou que os fuzileiros eram membros de uma unidade do Comando Especial de Guerra Naval ou quaisquer detalhes do incidente.

As operações de busca e salvamento ocorrem nas águas quentes do golfo, onde as fortes ondas e a exaustão são mais preocupantes do que a hipotermia, já que os comandantes mantêm a esperança de que os dois fuzileiros sejam encontrados com vida, disseram as autoridades. A equipe desaparecida não foi identificada publicamente.

"Para fins de segurança operacional, não divulgaremos informações adicionais até que a operação de recuperação do pessoal seja concluída", disse uma declaração do Comando Central dos EUA, que supervisiona as forças armadas no Oriente Médio e em partes da Ásia, no fim de semana. "Por respeito às famílias afetadas, não divulgaremos mais informações sobre o pessoal desaparecido neste momento."

A interdição de embarcações suspeitas ou adversárias, conhecida como operação de visita, abordagem, busca e apreensão, ou VBSS (na sigla em inglês), é uma das missões mais difíceis e perigosas realizadas por tropas altamente treinadas. Essas operações normalmente incluem a aproximação da embarcação suspeita em barcos menores e o uso de escadas e ferramentas de escalada para subir a bordo, o que pode ser complicado por ondas violentas e membros hostis da tripulação.

As forças de Operações Especiais americanas destacadas na região já enfrentaram outras missões desafiadoras. Em novembro, cinco membros de uma unidade de aviação de elite foram mortos durante um acidente de reabastecimento aéreo na costa do Chipre.

O último de quinta-feira ocorreu em um momento em que os EUA estão intensificando as ações contra os rebeldes houthi apoiados pelo Irã no Iêmen, com a intenção de conter seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. No mesmo dia, os EUA e seus aliados bombardearam o território iemenita, tentando prejudicar a capacidade ofensiva da milícia que controla a maior parte do país desde a guerra civil em 2014.

Washington, porém, nega que os ataques aéreos contra instalações houthi estejam relacionados às operações de apreensão de mercadorias ilegais que aconteceram também na quinta-feira. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse à CBS no domingo que a operação faz parte do trabalho contínuo das forças armadas dos EUA para acabar com a pirataria e o contrabando de armas na região.

Nas últimas semanas, a milícia houthi e os piratas baseados na Somália ameaçaram ou apreenderam diversos navios no Mar Vermelho, no Golfo de Áden e na costa da Somália. Os houthis dizem agir em solidariedade aos palestinos em Gaza, que estão sob cerco do exército israelense após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

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