Visitação à Ilha da Boa Viagem, em Niterói, tem novas regras; saiba o que muda

Agendamento deve ser feito sempre na semana anterior ao passeio ao local, tombado pelo Iphan e revitalizado graças a uma parceria com a Unesco

Por — Rio de Janeiro


A Ilha de Boa Viagem é uma área de patrimônio ambiental Divulgação/Neltur

Reaberta ao público em setembro, a histórica Ilha da Boa Viagem, em Niterói, tombada pelo Iphan e revitalizada graças a uma parceria com a Unesco, tem novas regras de visitação. A Neltur (Niterói Empresa de Lazer e Turismo) informa que fez alterações no sistema de agendamento para otimizar o acesso e receber mais pessoas, devido ao grande número de interessados.

Só é possível conhecer a Ilha da Boa Viagem sob agendamento. Grupos escolares e os levados por guias de turismo e agentes de viagens podem visitá-la todas as sextas-feiras, nos horários das 9h30 e das 13h. Já o público em geral, desde o dia 1 de dezembro, passa a ser recebido às quintas, aos sábados e aos domingos, nos horários de 9h30; 11h30, 13h e 15h, e, às sextas-feiras, às 11h30m e às 15h.

O agendamento é aberto às sextas-feiras e deve ser feito pelo site visit.niteroi.br, sempre para a semana seguinte. Os grupos são limitados a 40 pessoas.

Ilha de Boa Viagem será a primeira ilha museu do país

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Obras do fortim, da capela e do castelo estão em andamento

No último domingo de cada mês, à 10h, é celebrada uma missa no local, sob a responsabilidade da Arquidiocese Metropolitana de Niterói.

— A Ilha da Boa Viagem é um patrimônio arquitetônico, ambiental e histórico, que por sua beleza, seu paisagismo e sua arquitetura secular sempre despertou interesse. Com a restauração, houve uma procura muito grande de visitantes e turistas, o que levou a Neltur a definir normas e grupos de no máximo 40 pessoas para entrar na Ilha, considerando a própria dificuldade de subir até lá, através de sua escadaria, e por questão de segurança — diz André Bento, presidente da Neltur.

Conheça a Ilha de Boa Viagem

Tombada pelo Iphan em 1938, a Ilha da Boa Viagem, serviu, desde o século XVII, a diferentes propósitos. A princípio, acolheu atividades religiosas e de cunho militar. No início do século XX, foi concedida à Associação Protetora dos Homens do Mar que ali decidiu construir um posto de salvamento. No final dos anos 1930, a Boa Viagem recebeu um grupo de escoteiros e um campo escola do movimento. Sediou, ainda, eventos esportivos, atividades de turismo, passeios diversos, cerimônias cívicas e espetáculos artísticos. Suas instalações já ruíram e foram reconstruídas diversas vezes. Em setembro último, depois de novas reformas, ela foi reaberta aos visitantes.

O novo projeto saiu do papel graças a uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a prefeitura de Niterói, que assumiu a administração da ilha em 2019, por meio da Secretaria municipal de Ações Estratégicas (Smae). A intenção é tornar o local a primeira ilha do país a ter o conceito de ilha museu, com experiências interativas desde a entrada.

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