Ir para o conteúdo


Publicidade

O impacto da pandemia nas novelas

Patrícia Kogut

Anne Lottermann em cena de 'Quanto mais vida, melhor!' (Foto: Reprodução)Anne Lottermann em cena de 'Quanto mais vida, melhor!' (Foto: Reprodução)

 

No capítulo desta segunda-feira (21) de “Quanto mais vida, melhor!”, Odete (Luciana Paes) e Juca (Fabio Herford) assistiam ao “Jornal Nacional”. Foi quando Anne Lottermann apareceu falando da meteorologia. A cena foi rápida, mas motivou, claro, uma onda de comentários bem-humorados nas redes. É que, como todo mundo sabe, desde dezembro ela deixou a Globo.

Piadas à parte, a sequência expôs uma marca das novelas mais recentes: todas elas foram gravadas com muita antecedência. Por isso, não são, como a maior parte de suas congêneres, obras abertas. Assim, as chances dessa dessintonia com a atualidade aumentam. É algo inevitável e que nem pode ser considerado um erro. São os ossos da pandemia.

Em “Um lugar ao Sol”, as limitações sofridas pela equipe nos bastidores por causa da Covid também podem ser eventualmente percebidas. Embora tudo na novela seja de grande qualidade, já deu para notar uma ou outra cena feita em condições especiais. Aconteceu, por exemplo, em algumas das sessões de psicanálise. Era possível reparar, via os muitos planos e contraplanos, que Andréa Beltrão e Regina Braga não estavam juntas no ambiente. Mesmo assim, a temperatura do resultado ficou preservada. Um feito.

Dá para imaginar o esforço das equipes e dos elencos para enfrentar os inúmeros testes, o medo do contágio, as placas de acrílico baixando a emoção etc. Noves fora, os obstáculos foram vencidos com honras.

 

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo

Mais em Kogut

Publicidade