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'Yellowstone' ganha os Estados Unidos com a política como filtro

'Yellowstone' é indicada ao Screen Actors Guild Awards (Foto: Divulgação)'Yellowstone' é indicada ao Screen Actors Guild Awards (Foto: Divulgação)

 

Escrevi aqui ontem sobre “Yellowstone” e volto ao assunto por uma boa razão: esta semana, ela foi indicada pela primeira vez ao Screen Actors Guild Awards. A categoria é “melhor elenco em série de drama”. A produção concorre com “Succession”, “Round 6”, “The morning show” e “The handmaid’s tale”. O alto nível dos candidatos, claro, só qualifica o troféu.

O produtor executivo, David Glasser, disse ontem à Variety.com que observou que “Yellowstone” está “ganhando os EUA”. Nas palavras dele: “Ela atingiu o centro do país no começo e depois se espalhou. Começou com meus amigos em Nashville e Texas me ligando. Agora, de repente, se estende aos amigos em Nova York e Los Angeles, São Francisco e Miami. A série tem pernas longas”.

Essa, digamos, adesão do público em progressão geográfica mencionada por Glasser faz pensar. Em tempos tão conturbados como os de hoje, isso impõe a interrogação: a série agrada mais aos republicanos ou aos democratas? É a mesma pergunta que ressoava com “24 horas”, quando Jack Bauer, o personagem central, empreendia uma guerra sem limites (mesmo) contra o terrorismo — na época, política do governo Bush. Minha aposta é que “Yellowstone”, cheia de armas e num mundo sem lei, ganha a simpatia dos adeptos do trumpismo. Mas também, por botar em xeque todos esses mesmos elementos, ganha o coração de quem pensa diferente. De qualquer maneira, vale demais conferir. Está na Paramount+.

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