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'Close to me' mistura suspense com drama e tem ótimo elenco

Patrícia Kogut

Cena de 'Close to me' (Foto: Channel 4)Cena de 'Close to me' (Foto: Channel 4)

 

Jo Harding (Connie Nielsen) caiu (ou foi jogada) de uma escada e se feriu gravemente. Acorda de um coma no hospital uma semana depois. Está mancando e com o rosto machucado, mas o maior dano ocorreu com a sua memória. Ela apagou todos os acontecimentos do ano anterior. Não lembra que o filho está na universidade, que a filha lhe apresentou um namorado, que o cachorro querido morreu e que seu pai, sofrendo de demência, foi internado num asilo. Estranha ao notar que o marido, Rob (Christopher Eccleston), está mais magro e usando lentes de contato em vez de óculos. Esse vazio mental faz disparar a trama de “Close to me” (na Apple TV+). A minissérie em seis capítulos acaba de estrear no Reino Unido e mistura suspense com drama.

Jo não consegue entender como seu tombo aconteceu. Os médicos encontraram doses de álcool em seu organismo, mas como, se ela não tinha o hábito de beber? Para agravar a situação, seu telefone, com fotos e anotações pessoais, sumiu. A angústia da personagem contagia o espectador, que, como ela, enxerga todos os demais personagens com alguma suspeita. Rob é bom ou mau? Essa e outras dúvidas impulsionam o roteiro.

“Close to me” tem um ótimo elenco e lindas paisagens. Seu ponto baixo é o ritmo. A trama se arrasta bastante. Com isso, a calibragem da eletricidade fica prejudicada. No geral, entretanto, merece a sua atenção.

 

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