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Decisão de reprisar 'O Cravo e a Rosa' levará a desgaste do gênero?

Patrícia Kogut

Eduardo Moscovis e Adriana Esteves em 'O Cravo e a Rosa' (Foto: Globo)Eduardo Moscovis e Adriana Esteves em 'O Cravo e a Rosa' (Foto: Globo)

 

Estreia nesta segunda-feira (6) o que a Globo chama de “um novo horário de novelas”. Novo para quem? Depois do “Jornal hoje”, numa faixa que já foi ocupada por programação inédita, vai ao ar “O Cravo e a Rosa”, trama de 2000 escrita por Walcyr Carrasco. Em seguida, vêm a Sessão da Tarde e outra reprise, o Vale a Pena Ver de Novo (atualmente com “O Clone”, grande êxito de Gloria Perez).

Sem querer desmerecer a qualidade dessas histórias — por sinal, sucessos de público e crítica —, não seria melhor investir num novo (de verdade) projeto? O cancelamento de “Malhação” ficaria mais fácil de compreender. A longeva novela era querida pelo público, mas estava no ar havia décadas e poderia, sim, dar lugar a outras dramaturgias. Com essa decisão pelas reprises, fica parecendo um passo atrás. Além de tudo isso, as limitações da pandemia já forçaram reapresentações de novelas em todas as faixas mais nobres. No início, a audiência subiu, mas, nos meses finais, os números traduziram o cansaço do público. Agora, essa curva está ascendente. Nas redes, é fácil ver a multiplicação de internautas animados em comentar “Nos tempos do Imperador”, “Quanto mais vida, melhor!” e, sobretudo, “Um lugar ao Sol”. A opção por reprises deve estar calcada em estudos certamente. Mas o risco de desgastar o gênero existe.

 

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