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'70 anos esta noite': os altos e baixos do programa

Patrícia Kogut

Lima Duarte no especial '70 anos esta noite' (Foto: Divulgação)Lima Duarte no especial '70 anos esta noite' (Foto: Divulgação)

 

Não há acervo de novelas como o da Globo. E foi essa biblioteca vasta e rica da teledramaturgia que alimentou “70 anos esta noite”, especial exibido anteontem em comemoração às sete décadas da estreia de “Sua vida me pertence”, na Tupi.

Lima Duarte, que estava no elenco da trama pioneira, foi o primeiro a surgir no cenário armado nos Estúdios Globo. Ali, atores se revezaram para relembrar grandes momentos e comentar suas cenas, projetadas em imensos telões, dando uma sensação de imersão. Só a figura de Lima, a própria personalização de tantos personagens adorados, já foi emocionante. Era o ator chegando e trazendo com ele Sinhozinho Malta, Sassá Mutema, Salviano Lisboa e tantos outros tipos muito vivos para todos nós. Ele hoje segue trabalhando e é muito ativo nas redes sociais. Assim, outros astros foram se sucedendo no palco, relembrando momentos importantes e acertando o coração do espectador.

A telenovela é a própria identidade brasileira e vice-versa. O público se reconhece no que vê nas tramas, como num espelho. Foi essa certeza que ficou para todos quando o programa acabou.

No entanto, a ideia de um texto em primeira pessoa — como se fosse a própria novela contando sua história — não funcionou. Soou como uma solução infantil e infantilizante para o espectador. O público não precisa de recursos explicativos para aquilo que conhece tão bem.

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