Cena de 'Yellowstone' (Foto: Divulgação)
Desde que “Yellowstone” estreou, em 2018, venho falando dela por aqui (clique no link para ler as críticas). Agora, o lançamento da terceira temporada na Paramount+ abre um pretexto para voltar ao tema. É uma das melhores produções da TV nos anos mais recentes. Recomendo vivamente ao leitor. A trama é estrelada por Kevin Costner (leia a entrevista que fiz com ele). Ao longo da carreira, o ator foi visto em grandes filmes. Sua presença nessa série é só mais uma prova de como a televisão ganhou relevância nas duas últimas décadas.
Costner faz John Dutton, um poderoso latifundiário de Montana. Ele herdou a fazenda que seu pai, por sua vez, recebeu do seu avô. John é a sexta geração da família na propriedade. De uma hora para a outra, a solidez daquele mundo ancestral sofre ameaças com a chegada de especuladores à região. Além deles, tribos indígenas ambicionam ocupar o lugar. A vida dos Dutton fica muito difícil. O enredo trata desses conflitos e de dramas familiares. Na terceira temporada, um casal ganha destaque: Beth (Kelly Reilly) e Rip (Cole Hauser). Ela é a filha de Dutton e ele, um empregado de confiança da fazenda. Juntos, eles dão um show de química e têm cenas empolgantes. No Brasil costumamos ter uma visão glamourizada do campo nos EUA. “Yellowstone” atende a essa idealização. Há paisagens deslumbrantes. Os caubóis, capazes de montar cavalos selvagens e mostrar impressionante habilidade para laçar os animais durante a corrida, encantam. Os figurinos — calças jeans com camisas de flanela, botas bordadas etc — e a cenografia são um atrativo à parte. Não perca.
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