!['Diana: In her own words' (Foto: Divulgação) 'Diana: In her own words' (Foto: Divulgação)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/978s_BqSWjpBpEXbLKK4Y1CAkI8=/640x424/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo/f/original/2020/11/27/diana.jpg)
Os dez episódios da quarta temporada de “The crown” voam. Mas há um lado bom: esse tema — a família real britânica — é inesgotável. Quando acabar o décimo episódio, o leitor pode mergulhar no documentário da National Geographic “Diana: In her own words” (está na Netflix). A produção fez furor em 2017, quando foi lançada no Reino Unido, et pour cause.
O filme é narrado pela própria Lady Di em depoimentos gravados em 1991. Era uma série de entrevistas secretas dadas ao jornalista Andrew Morton. Com elas, ele, em 1992, lançou o best-seller “Diana: Her true story”. Esse material ficou conhecido como “as fitas de Morton”. Além dele, há registros feitos pelo coach Peter Settelen, com quem a princesa treinava a oratória. Durante as sessões, ela abriu o coração para ele.
Diana relembra a sua vida, desde a infância. Há imagens maravilhosas dela criança, com os pais e os irmãos, em festas de família. Ela afirma, sem freios, que cresceu num lar infeliz e testemunhou um tapa do seu pai em sua mãe. Conta que se achava predestinada a se casar com um homem público (“mas imaginava que um embaixador, não a autoridade máxima”); afirma que sua mais remota lembrança é a do cheiro de plástico do seu carrinho de bebê. E discorre abertamente sobre episódios dolorosos retratados em “The crown”. Detalha o comportamento sorrateiro de Camilla Parker-Bowles, a frieza de Charles e da Rainha e o pânico inicial de encarar as multidões. Sem reservas, garante que seu sucesso causava inveja no marido.
É um complemento indispensável para a série.
SIGA A COLUNA NAS REDES
No Twitter: @PatriciaKogut
No Instagram: @colunapatriciakogut
No Facebook: PatriciaKogutOGlobo