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Novos formatos causam mudanças nas regras das premiações

Patrícia Kogut

Estatueta do Globo de Ouro (Foto: Reprodução)Estatueta do Globo de Ouro (Foto: Reprodução)

 

A grande maré de mudanças no mercado do audiovisual afeta, claro, as grandes premiações. A maior onda recente estourou no Emmy de 2013. Naquele ano, a Netflix foi admitida pela primeira vez no prêmio graças a “House of Cards”. Havia um climão na festa da cerimônia, em Los Angeles. Muitas figuras da televisão tradicional estavam irritadas. Streaming era ou não televisão?, se perguntavam todos. De lá para cá, essa interrogação deixou de existir. E esse território já se fracionou outras vezes, com a chegada da Amazon e do Hulu, da Apple TV Plus e do Disney Plus.

Agora, o Globo de Ouro alterará certas regras de votação para se adaptar a essa multiplicação de plataformas. Uma delas diz respeito aos formatos. Pela primeira vez, séries de antologia competirão. Basta que contabilizem mais de dois episódios e 150 minutos de duração total. Anteriormente, “Black mirror”, que, na última temporada teve três capítulos avulsos, não poderia estar no páreo. Outra norma abolida permite que um episódio de mais de 70 minutos entre na categoria série. Antes, tinha que ser inscrito como telefilme.

A corrida pelo Golden Globes é agitada. As televisões e os serviços de streaming operam campanhas para emplacar suas produções. A Apple TV Plus, por exemplo, fez um apelo aos elencos de suas séries. Pediu que os atores abrissem mão de folgas de fim de semana para participar de eventos de lançamento de suas séries. A concorrência cada vez mais acirrada é um sinal de que o mercado americano está fervendo. E isso é bom.

 

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