![Camila Rodrigues em 'Topíssima', da Record (Foto: Reprodução) Camila Rodrigues em 'Topíssima', da Record (Foto: Reprodução)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/9TXuHlJhSNC89KDdVRPAc_FUlQU=/640x424/top/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo/f/original/2019/05/22/topissima.png)
Sophia (Camila Rodrigues) está sendo pressionada pela mãe, Lara (Cristiana Oliveira), a se casar. Para continuar ocupando a presidência da empresa da família, terá de arrumar um marido. Essa é uma ponta da trama principal de “Topíssima”, novela de Cristianne Friedman com direção-geral de Rudi Lagemann que estreou anteontem na Record. Ambiciosa, Sophia não tem tendências para o romantismo. Ainda assim, cultiva um hábito secreto: usa uma luneta para observar o Vidigal, localizado perto de sua mansão e cenário de outra ponta do núcleo central. É onde vive Antônio (Felipe Cunha), o mocinho. Ele é apresentado ao público enquanto se arruma para sua festa de casamento. Tenso, define assim seu estado de espírito: “Me sinto como uma pizza rachada entre amigos: metade feliz, metade nervoso à beça”. Algumas cenas adiante, vemos que ele tinha motivos para estar nervoso: é abandonado no altar. Como previsto, os destinos de Sophia e Antônio se cruzam e eles sentem aquela emoção instantânea inexplicável que marca o primeiro encontro dos pares protagonistas.
Apesar de um ou outro diálogo como esse, que usou uma pizza como metáfora, o enredo se estabeleceu com clareza, cheio de acontecimentos e bem-amarrado. As cenas, muitas delas externas bonitas, estavam bem dirigidas. Houve um acidente de carro, uma perseguição e um assassinato. “Topíssima” não surpreendeu e já chegou lembrando muitas outras tramas vistas na televisão. Mas é correta e poderá cativar seu público fiel.
SIGA A COLUNA NAS REDES
No Twitter: @PatriciaKogut
No Instagram: @colunapatriciakogut
No Facebook: PatriciaKogutOGlobo