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Ryan Murphy: uma assinatura que também é uma boa marca

Patrícia Kogut

Ryan Murphy (Foto: Chris Pizzello/Invision/AP)Ryan Murphy (Foto: Chris Pizzello/Invision/AP)

 

A Netflix produzirá uma série musical de Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan. É o mesmo trio de “Glee”. Os porta-vozes do serviço de streaming não quiseram divulgar qualquer detalhe sobre o projeto. Só disseram que já há duas temporadas acertadas e seu título será “Politician”. Ben Platt vai protagonizar. Desde já, é possível afirmar: se Murphy está entre os autores, vale prestar atenção.

Quem assina a AppleTV deve ter notado que, de alguns dias para cá, na página inicial do serviço, aparece uma janela exclusiva para as obras dele. É justo. A maior parte do que Murphy escreveu ou produziu tem valor. E absolutamente tudo com a sua marca merece ser visto. Entre suas criações imperdíveis estão as várias temporadas de “American horror story”. Essas pequenas obras-primas da cultura pop foram exibidas aqui pela Fox. A série de antologia teve sete temporadas que estão ligadas de forma bem sutil, num jogo de dramaturgia muito refinado. Se perdeu, vale correr atrás.

Murphy é prolífico, assim como a própria indústria da televisão. Talvez por isso, nem tudo o que ele produziu teve qualidade. “Versace”, no ar atualmente, é uma prova dessa irregularidade. A série começou muito bem, mas, à medida em que avança, vai soltando o fio da meada e o roteiro se perde. Porém, é só lembrar de “Feud” para perdoar essas escorregadas. O enredo que retratou a rixa de Joan Crawford e Bette Davis foi uma das grandes atrações do ano passado. Graças a ele, Jessica Lange e Susan Sarandon chegaram à final de todos os mais importantes prêmios da TV. Uma das mais recentes criações dele, “9-1-1”, chegará à Fox Life em abril. Falarei dela numa próxima coluna.

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