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A marola e a festa que se estabelecem em torno do Emmy

Patrícia Kogut

Campanha de 'The handmaid’s tale' em Los Angeles (Foto: Reprodução)Campanha de 'The handmaid’s tale' nas ruas de Los Angeles (Foto: Reprodução)

 

Um frenesi ronda o noticiário internacional de televisão com a aproximação do Emmy (neste domingo). Como já acontece com o Oscar, os bastidores da premiação estão cada vez mais cheios de lobbies. Não se sabe dizer se eles são eficazes e influenciam os votantes, só que vêm ganhando força. Nos últimos anos, o tom competitivo subiu muito. É que o Emmy ganhou peso e importância e a televisão passa por momentos de glória, valorizada até pelos que torciam o nariz para ela.

O publicitário Richard Licata, consultor em premiações por mais de 25 anos, fez a primeira campanha em outdoors para o Emmy quando trabalhava para o canal Showtime, em 2006. Ele explicou à agência AFP que, de lá para cá, tudo mudou: “Ganhar uma estatueta nessa cerimônia é uma grande promoção de marca e uma medalha de honra”. Licata se diz impressionado com a qualidade das ações nas ruas este ano. Uma delas, a mais comentada, é a de “The handmaid’s tale”, favorita em várias categorias. A plataforma de streaming Hulu contratou dezenas de mulheres para passearem pelas ruas de Los Angeles vestidas com capas vermelhas e chapéus. Rival da Hulu, a Amazon está ocupando o Hollywood Athletic Club, onde promove exibições e debates. Instalou também um bar temático todo inspirado na série “Goliath”. A Netflix, por sua vez, fez uma espécie de galpão em Beverly Hills. Lá, oferece bebidas e montou uma área destinada às pessoas que querem posar para fotos com as bicicletas das crianças de “Stranger things”. Chama a atenção ainda a campanha de “The americans”, do FX: um anúncio na TV em que se vê uma bandeira soviética tremulando no Capitólio.

No mais, vem logo, Emmy.

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